Contador de visitas

!-- Começo do código Contador de Visitas Para Blogs -->

Pesquisar este blog

FLORES

FLORES
FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

sábado, 8 de maio de 2010

O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

Redação do Momento Espírita com base em fato.
Em 07.05.2010

O mesmo caminho

Deus é pleno de misericórdia para com Seus filhos.

A todos faculta incontáveis experiências, a fim de que se aperfeiçoem e se enriqueçam dos mais variados dons.

Entretanto, os homens, com freqüência, dizem faltar em suas vidas elementos indispensáveis à felicidade.

Um reclama da ausência de uma companheira amorosa e digna.

Outro brada porque enfrenta problemas profissionais.

Há quem se ressinta da falta de saúde.

Um terceiro clama aos céus porque seus filhos são desequilibrados.

Parece haver um descompasso entre a amorosa e rica Providência do Pai Celeste e a carência experimentada por Seus filhos.

Contudo, a ordem universal não é feita de regalias e privilégios.

Os recursos são amorosamente distribuídos no intuito do progresso.

Quem os recebe fica na condição de depositário e precisa prestar contas do uso que deles faz.

Talentos não podem ser enterrados, a denotar preguiça de quem os recebe.

Com maior razão, não devem receber uso pervertido.

Todo Espírito é paulatinamente cumulado de dons, para que os utilize com dignidade.

O uso digno sempre implica o progresso próprio e alheio.

Quem se permite atitudes indignas ou levianas arca com as consequências.

Para aprender a valorizar o tesouro desperdiçado, experimenta a sua falta.

Assim, o homem que hoje se ressente da ausência de uma esposa digna não deve se imaginar vítima do acaso.

Talvez ainda ontem ele tenha sido o marido infiel de uma grande mulher.

Provavelmente, a alma enobrecida o perdoou e seguiu em frente.

Mas ele se vinculou a quem foi sua cúmplice no adultério.

Hoje sonha com uma figura digna de mulher, que não está mais presente.

O enfermo crônico lamenta a ausência de saúde.

Contudo, no passado pode ter desperdiçado a ventura de um organismo físico perfeito e vigoroso.

Pôs a perder a saúde em vícios e noitadas e agora tem a oportunidade de perceber o tesouro que é um corpo sadio.

O mau rico de ontem renasce hoje na miséria.

O político corrupto do pretérito experimenta agruras por falta de serviços públicos essenciais, na região pobre em que renasceu.

Não se trata de castigo, mas de justiça e responsabilidade.

Na rota evolutiva, o Espírito trilha várias vezes o mesmo caminho e o encontra conforme o haja deixado.

Ciente disso, cesse de reclamar pelas dificuldades de sua vida.

Lembre-se de que, hoje pode sofrer a ausência de algo importante que teve no passado e não valorizou.

Viva com dignidade o momento presente e trate de merecer o retorno do tesouro que jogou fora.

Cuide muito bem do caminho que agora trilha, para encontrá-lo florido na próxima jornada que empreender.

Redação do Momento Espírita.
Em 07.05.2010

As profissões de minha mãe


Minha mãe foi, com certeza, a mulher que mais profissões exerceu em toda sua longa vida, sem ter sequer concluído o curso fundamental.

Tudo que ela aprendeu foi nas primeiras quatro séries que cursou, quando criança. Contudo, era de uma sabedoria sem par.

Descobri que minha mãe era uma decoradora de grandes qualidades, à medida que eu crescia e observava que ela sempre tinha um local no melhor móvel da casa, para as pequenas coisas que fazíamos na escola, meu irmão e eu.

Em nossa casa, nunca faltou espaço para colocar os quadrinhos, os desenhos, os nossos ensaios de escultura em barro tosco.

Tudo, tudo ganhava um espaço privilegiado. E tudo ficava lindo, no lugar que ela colocava.

Descobri que minha mãe era uma diplomata, formada na melhor escola do mundo (nosso lar), todas as vezes que ela resolvia os pequenos conflitos entre meu irmão e eu.

Fosse a disputa pela bicicleta, pela bola, pelo último bocado de torta, de forma elegantemente diplomática ela conseguia resolver. E a solução, embora pudesse não agradar os dois, era sempre a mais viável, correta, honesta e ponderada.

Descobri que minha mãe era uma escritora de raro dom, quando eu precisava colocar no papel as ideias desencontradas de minha cabecinha infantil.

Ela me fazia dizer em voz alta as minhas ideias e depois ia me auxiliando a juntar as sílabas, compor as palavras, as frases, para que a redação saísse a contento.

Descobri que minha mãe era enfermeira, com menção honrosa, toda vez que meu irmão e eu nos machucávamos.

Ela lavava os joelhos ralados, as feridas abertas no roçar do arame farpado, no cair do muro, no estatelar-se no asfalto.

Depois, passava o produto antisséptico e sabia exatamente quando devia usar somente um pequeno band-aid, o curativo ou a faixa de gaze, o esparadrapo.

Descobri que minha mãe cursara a mais famosa Faculdade de Psicologia, quando ela conseguia, apenas com um olhar, descobrir a arte que tínhamos acabado de aprontar, o vaso que tínhamos quebrado.

E, depois, na adolescência, o namoro desatado, a frustração de um passeio que não deu certo, um desentendimento na escola.

Era uma analista perfeita. Sabia sentar-se e ouvir, ouvir e ouvir. Depois, buscava nos conduzir para um estado de espírito melhor, propondo algo que nos recompusesse o íntimo e refizesse o ânimo.

Era também pós-graduada em Teologia. Sua ciência a respeito de Deus transcendia o conteúdo de alguns livros existentes no mundo.

O seu era o ensino que nos mostrava a gota a cair da folha verde na manhã orvalhada e reconhecer no cristal puro, a presença de Deus.

Que nos apontava a fúria do temporal e dizia: Deus vela. Não se preocupem.

Que nos alertava a não arrancar as flores das campinas porque estávamos pisando no jardim de Deus. Um jardim que Ele nos cedera para nosso lazer, e que devíamos preservar.

Ah, sim. Ela era uma ecologista nata. E plantava flores e vegetais com o mesmo amor. Quando colhia as verduras para as nossas refeições, dizia: Não vamos recolher tudo. Deixemos um pouco para os passarinhos. Eles alegram o nosso dia e merecem o seu salário.

Também deixava uns morangos vermelhinhos bem à mostra no canteiro exuberante, para que eles pudessem saboreá-los.

Era sua forma de manifestar sua gratidão a Deus pelos Seus cuidados: alimentando as Suas criaturinhas.

Minha mãe, além de tudo, foi motorista particular. Não se cansava de ir e vir, várias vezes, de casa para a escola, para a biblioteca, para o dentista, para o médico, para o teatro e de volta para casa.

Também foi exímia cozinheira, arrumadeira, passadeira, babá. E tudo isto em tempo integral.

Como ela conseguia, eu não sei. Somente sei que agora ela está na Espiritualidade. E Deus, como recompensa, por tantas profissões desempenhadas na Terra, lhe deu uma missão muito, muito especial: a de anjo guardião dos filhos que ficaram na bendita escola terrena.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 12, ed. Fep.
Em 06.05.2010

Bom voltando a escrever no BLOG!

Ola minha gente! amanhã dia das mães e eu de novo no fogão. Apesar de ser um prazer para mim cozinhar!!!!
Amo muito. Essa semana fiz uma receita do china in box. Lógico que só olho o encarte deles e dali deduzo tudo...... Pois bem, agora vamos nós para cozinha por que amanhã é dia das mães e além do cozido que vou preparar junto com a minha irmã tem os doces! Ah! Os doces.... Vai ser o pudim de leite condensado e torta alemã....
Ai ai... NEtão tá né amanhã eu posto as fotos.......

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O QUE DEVO A MINHA MÃE

Contemplando uma criança que dorme, tranquila, no berço, descobrimos o quão frágil é o ser humano e o quanto deve a uma mulher chamada mãe.

Quem quer que olhe para o próprio umbigo há de recordar da estreita ligação para com sua mãe que, durante nove meses, o alimentou, agasalhou, abrigou e protegeu em seu ventre.

E as primeiras noções de vida todos as recebemos de nossa mãe. Foi ela quem nos apontou o jardim e nos fez descobrir a borboleta colorida, a flor e o espinho, a chuva e o sol, a beleza do arco-íris.

Enquanto nós seguíamos as formigas do jardim, no seu ir e vir de carregadeiras incansáveis, foi ela quem nos falou da persistência e do trabalho.

Enquanto nos apontava a aranha, tecendo a sua teia, após o vento forte a ter destruído mais de uma vez, foi nossa mãe quem nos falou da paciência e dos milagres que ela produz.

E quando, nas primeiras brincadeiras, alguém nos derrubava, era sempre ela quem nos lecionava o perdão.

Quando começamos a perceber as diferenças entre crianças e adultos, velhos e moços, foi nossa mãe quem nos segredou aos ouvidos os valores do respeito e da consideração.

Na infância ela consertou nossos brinquedos, costurou a roupa nova para a boneca que havia sido esquecida na chuva.

Na adolescência, mais de uma vez consertou-nos o coração despedaçado pelos primeiros pequenos reveses no namoro.

Nosso primeiro sorriso foi a imitação do seu e foi ela quem nos ensinou a utilizá-lo para quebrar o gelo, ou para iniciar um pedido de desculpas.

Enquanto pequenos, ela nos fez sempre sentir protegidos e amados. Quando a curiosidade nos fez estender o dedo em direção ao besouro e ele grudou ali, foi para ela que corremos, em busca do socorro.

Quando o cãozinho pulou e nos fez cair, lambendo-nos o rosto, em manifestação de carinho, apavorando-nos, foi ela quem nos tomou nos braços, sossegou e depois nos ensinou que, por vezes, as criaturas não sabem expressar muito bem seu afeto e que as devemos ensinar.

Foi ela quem nos desvendou o segredo das cores, dos números e das letras, mesmo antes de adentrarmos os bancos escolares. E tudo de maneira informal, como uma doce brincadeira que nos permitia aprender, sem cansar.

Incentivando-nos à pesquisa, quantas vezes ela nos permitiu incursões de aventura em seu armário e suas gavetas, deixando-nos descobrir tesouros maravilhosos, entre bijuterias, colares, anéis, lenços e tantas outras coisas miúdas, que eram todo nosso encantamento.

Seus livros foram os primeiros que nos enriqueceram o intelecto. Livros usados, marcados a caneta, lápis ou pedacinhos de papel. Livros cheios de anotações que nos ensinaram como se devia ler, anotando, perguntando, pesquisando.

As músicas de sua predileção foram as que nos embalaram a infância, junto com as canções da sua voz que nos acalmavam nas noites de chuva forte, raios e trovões.

E, mais do que tudo, porque desde o primeiro instante detectou que somos um Espírito imortal, plantou com imenso carinho a lição do amor em nós.

Seu intuito era que o que quer que nos tornássemos a serviço do mundo, soubéssemos que, acima de tudo, onde quer que estejamos, o que quer que façamos, o ser a quem devemos sempre servir é nosso irmão em humanidade.

Redação do Momento Espírita.
Em 05.05.2010.

QUANDO DEUS CRIOU A MÃE

iz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.

Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?

O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.

Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.

Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.

Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.

Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.

Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.

Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.

O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.

Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.

De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.

Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.

Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.

Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.

Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.

Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.

Uma mulher. Uma mãe.

* * *

Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.

Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 5, ed. Fep.
Em 04.05.2010.

CARTA DE UMA MÃE!

Mães são criaturas especiais. Elas têm uma visão de mundo toda peculiar.

Guardam experiência porque já viveram mais tempo que seu filho. Experimentaram incontáveis alegrias. Também tristezas, mágoa e dor.

E sabem que, por mais amem seu filho, não poderão impedir que tudo isso ele também experimente: coisas positivas e coisas negativas.

Sabem igualmente que isso faz parte do grande aprendizado que redundará em progresso para ele próprio.

Possivelmente por essa razão é que uma mãe elaborou uma carta, mais ou menos nos seguintes termos:

Caro mundo: Meu filho começou hoje na escola. Durante algum tempo, tudo vai ser estranho e diferente para ele.

Eu gostaria que você o tratasse com carinho.

Até aqui, sempre estive ao lado dele. Aquieto seu coração. Curo suas feridas.

Estou por perto quando ele cai e rala o cotovelo ou o joelho.

Quando ele cai da bicicleta, do skate e tropeça nos cadarços soltos do tênis.

Mas agora tudo vai ser diferente. Esta manhã ele vai sair pela porta da rua, acenar para mim e começar sua grande aventura.

Ele irá aprender provavelmente sobre disputas, tragédia e sofrimento.

Para viver neste mundo é preciso fé, amor e coragem.

Por isso, mundo, eu gostaria que você o pegasse pela mão e ensinasse o que ele precisa saber.

Ensine-o, mas com carinho. Ensine-o que, para cada malandro que existe por aí, existe também um herói.

E que, em verdade, há muito mais heróis do que malandros. Heróis anônimos que realizam grandes proezas todos os dias.

Fale-lhe muito mais dos heróis. Incentive-o a se tornar um deles.

Ensine-o que para cada político corrupto existe um líder dedicado.

E narre-lhe detalhes das vidas desses líderes para que os possa imitar.

Ensine-o que para todo inimigo existe também um amigo. Diga-lhe como conquistar e conservar amigos.

Ensine-o sobre as maravilhas dos livros. Livros de ciência, de arte, de grandeza.

Dê a ele um momento de silêncio para que possa ponderar sobre o mistério dos pássaros no céu, das abelhas ao sol e das flores nas campinas.

Ensine-o que é muito mais digno fracassar do que trapacear.

Ensine-o a ter fé nas próprias ideias, mesmo quando todo mundo lhe disser que ele está errado.

Ensine-o a vender seu cérebro e seus músculos pelo mais alto preço. Mas faça-o ciente de que seu coração e sua alma nunca devem ser colocados à venda.

Ensine-o a fechar os ouvidos para o clamor da multidão... E manter-se firme e disposto a lutar quando achar que está certo.

Ensine-o com carinho, mundo, mas não o mime, pois é o teste do fogo que produz o aço mais resistente.

Mundo, veja o que você pode fazer por meu filho. Ele é alguém muito especial.

* * *

A educação de uma criança não é somente um trabalho de amor e um dever.

É uma missão importante, desafiadora e honrosa. Em verdade, ela exige do educador o melhor que ele tenha para dar.

Por isso, maternidade e paternidade são missões das mais nobres, confiadas pela Divindade à mulher e ao homem.

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita com base no cap. Carta de uma mãe
ao mundo, de autoria desconhecida, do livro Histórias para aquecer
o coração das mulheres, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen,
Jennifer Read Hawthorne e Marci Shimoff, ed. Sextante.
Em 03.05.2010

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

Minha lista de blogs