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FLORES

FLORES
FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

quinta-feira, 19 de maio de 2011

DECISÃO PELO PERDÃO

12 de março de 2003. Daniel e sua esposa, Ana Carolina, fechavam mais um negócio para expandir a rede de lojas de R$ 1,99 do casal, numa grande capital do país.
Costumavam voltar para casa sempre depois das 19 horas mas, naquele diaDaniel quis retornar mais cedo. Às 19h10 estavam na rua onde moravam.
A poucas quadras da residência, Ana Carolina comentou, ao ver viaturas de polícia:
Que será que houve no vizinho?
Assim que estacionaram, a filha mais velha, Letícia, trouxe a notícia: Sequestraram o Lucas.
Dez minutos antes, um homem numa moto, disfarçado de entregador de flores, havia invadido a casa e levado consigo o caçula de 8 anos.
Nos onze dias seguintes Daniel, o pai, quase não dormiu. Ficava ao lado do telefone, com um bule de café, esperando uma ligação.
Os criminosos fizeram três contatos, exigindo milhões de reais, mas pareciam sempre confusos.
Em 26 de março o telefone tocou novamente. Era a polícia, dizendo que havia encontrado o menino Lucas. A família começou a comemorar, mas veio o restante da notícia: Lucas fora achado, porém sem vida.
Os sequestradores, ao serem reconhecidos pelo garoto, o haviam assassinado, no mesmo dia do sequestro, há cerca de dez dias.
Soube-se mais tarde que dois, dos três sequestradores, eram seguranças de uma das lojas do grupo.
Daniel, o pai, confessou que, na época, apenas pensava em uma coisa: vingar-se. O ódio era o único sentimento que o mantinha vivo.
Chegou a arquitetar diversos planos e acabou escolhendo o dia da audiência na Corte.
Na véspera desse dia, ele pegou a arma que tinha em casa, limpou-a com cuidado e a encheu de balas. Ia entrar no Tribunal atirando.
Sem conseguir dormir, buscou amparo no altar que tinha na sala de casa. Rezou até a exaustão, pedindo ajuda, num misto de revolta e tristeza. Enfim, pegou no sono.
No dia seguinte, ao invés da arma, levou a Bíblia.
A fim de preservar Daniel, o juiz pediu que ele reconhecesse os indiciados através do olho mágico da sala onde estavam.
Porém, o empresário preferiu abrir a porta e ficar cara a cara com eles:
Olhem para mim! Olhem para o pai do garoto que vocês mataram, se são homens!
Os três, algemados, permaneceram de cabeça abaixada.
Num ímpeto, então, Daniel disse algo, cujo significado completo só entenderia algum tempo depois:
Eu não vim aqui para matá-los. Vim aqui para perdoar cada um de vocês.
O pai decidiu, ali, na frente de todos, e perante seu coração, pelo perdão.
*   *   *
Decidir pelo perdão não significa perdoar definitivamente, pois em casos como esse, o perdão completo demora tempo. Decidir por ele significa, num primeiro momento, evitar a vingança.
Decidir pelo perdão é não mais permitir que o ódio comande nossas ações, e nos mate lentamente, dia após dia.
Daniel decidiu pela vida, pela sua vida e de sua família, pois sabia que a morte dos criminosos não traria o seu filho de volta, nem lhe proporcionaria paz.
O caminho da paz começou ali, no momento em que decidiu não mais odiar.
Decidir pelo perdão é começar um processo longo, mas contínuo, num caminho seguro, onde sempre estaremos amparados, recebendo ajuda dos amores da Terra, dos amados do mundo espiritual e do Criador.

Redação do Momento Espírita com base em artigo da revistaSorria, de dezembro de 2010, ed. Mol.
Em 18.05.2011.

A TAREFA DE PEDRO

O Apóstolo Pedro foi o homem escolhido por Jesus para a tarefa de orientar os demais Apóstolos na disseminação da Sua Doutrina, depois que Ele partisse.
Nos dias que se seguiram à crucificação de Jesus, os outros Apóstolos cobravam de Pedro o início da tarefa que lhe fora confiada.
No entanto, Pedro não se sentia merecedor da escolha feita pelo Mestre. Percebera a sua pequenez. Errara, negara o amado Mestre. Questionava-se como poderia, com toda a sua imperfeição, ser um pescador de homens.
Mas, ele seguiu em frente, encorajado a levar o amor do Cristo a todos.
Os discípulos organizaram-se e dividiram-se para que cada um viajasse a lugares diferentes, a fim de levar a Boa Nova às várias regiões do mundo.
A partir daí, Pedro não mais descansou. Iniciou sua jornada de fé e amor. Junto com outros cristãos, foi perseguido e viu alguns deles serem condenados à morte.
Por vezes, na sua caminhada, desanimava, pois se julgava falho e pequeno. No entanto, nesses momentos de dificuldade, sentia-se amparado por Jesus e pela Espiritualidade maior.
Curou doentes e levou a paz a muitos corações.
Ensinou que a verdadeira fé é quando realmente entregamos nas mãos de Deus o nosso caminho, fazendo a nossa parte,  mas com a confiança de que tudo acontece de acordo com a Vontade Divina.
Mostrou que os ensinamentos deixados pelo Cristo devem ser levados a todos, independente da origem, da religião, da raça e das fragilidades que cada um carrega em sua alma.
Ensinou que o indivíduo só é livre quando vive a verdade. Só tem paz, quando vive de acordo com o que realmente acredita, sendo verdadeiro consigo mesmo e com os outros.
Exemplificou o perdão ensinado por Cristo, lembrando que  Jesus  perdoou até mesmo àqueles que O condenaram e também o perdoou por tê-lO negado.
Mostrou que, muitas vezes, temos medos e inseguranças, mas que quando a fé prevalece, nos enchemos  de coragem e motivação.
Já velho e cansado, viu Paulo de Tarso, o grande Apóstolo, ser condenado à morte.
Dedicou a vida a solidificar no mundo, a Doutrina Consoladora deixada pelo Cristo.
Assim como Jesus, foi também condenado à morte. Crucificado, morreu por amor.
*  *  *
Pedro jurou ao Mestre que jamais O negaria e, no entanto, O negou, traindo a si próprio. Mostrou que todos erramos e que, muitas vezes, adotamos atitudes que pensávamos que jamais seríamos capazes.
Ainda nos conhecemos pouco. Temos nossos princípios e valores, mas é quando a vida nos põe à prova,  que realmente vamos nos conhecer, através das atitudes e decisões que tomarmos.
Assim, apesar de nossas fraquezas e imperfeições, sigamos em frente, amando Jesus, buscando a Sua inspiração e o Seu exemplo, com a fé viva e a confiança de que somos capazes de semear no mundo a Sua paz.
A exemplo de Pedro, e de tantas grandes almas, possamos nós  ser instrumentos de Deus na divulgação da Doutrina cristã.

Redação do Momento Espírita.
Em 11.05.2011.



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O UNIVERSO DO AMOR

Quando Ananda chegou ao antigo palácio, que servira de residência aos marajás do Nepal, viu as suas torres semiarruinadas.
Há muito os príncipes do pequeno Estado do Himalaia haviam abandonado o palácio. No local onde estivera o brasão antigo, havia uma placa de madeira, indicando o nome e a atividade de seus sucessores: Missionárias da caridade - assistência aos leprosos.
Ela não conseguiu ler a placa, pois não sabia ler nem escrever. Era uma intocável, da casta dos párias.
Acostumara-se a tomar cuidado para não projetar sua sombra sobre os pertencentes a outras castas, preservando-os da sua impureza.
Aprendera a não erguer os olhos para olhar as pessoas. Ela não tinha esse direito.
Desde que fora expulsa de casa, ao ser descoberta como portadora de lepra, aos treze anos, Ananda aprendera que as pessoas que se oferecem para ajudar sempre querem algo em troca.
Foi, pois, com desconfiança que aceitou o universo de amor que a bondosa Irmã Bandona lhe oferecia.
Ela se acreditava amaldiçoada. Por ser pária. Por ter contraído a lepra. Acreditava que não tinha o direito de ser amada.
O estigma de pária de Ananda permanecia indelével. As missionárias podiam multiplicar à vontade suas provas de afeto e tratar sua protegida como uma delas.
Ela se mantinha à distância e não havia um dia ou um ato que não fosse pretexto para mágoa e lágrimas.
Mas, a bondosa missionária amava os leprosos. Cuidava-os com extrema ternura, fazia o máximo por cada um.
Foram precisos vários meses para vencer a desconfiança e a rebeldia de Ananda.
Certo dia, ela disse para si mesma: Eu também sou irmã de todos. Eu também tenho o direito de amar e ser amada por todos.
Era o início de sua transformação.
Foi a primeira vitória do amor das religiosas. Mas Ananda reprovava o tempo que Irmã Bandona e suas companheiras ficavam na capela.
Esse cantinho de recolhimento fora instalado num aposento isolado, antes destinado ao harém dos marajás.
Ali havia uma mesa simples ornada por um círio.
Na parede a inscrição: O que fazeis aos mais humildes dos Meus é a Mim que o fazeis.
Para que perder tempo, quando poderiam estar atendendo mais leprosos? - Reclamava Ananda.
Então Irmã Bandona lhe explicou: Mesmo que, ao longo do dia cada um de nossos gestos seja um testemunho de amor dirigido a Deus, também precisamos testemunhar o nosso amor, através das preces que Lhe dirigimos.
Uma noite, quando acabava de se ajoelhar na capela para as preces habituais, a religiosa ouviu um roçar de pés sobre o piso de mármore.
Voltou-se e viu Ananda. Fez sinal para que se aproximasse. E, então, com voz clara, orou:
Senhor, eis-nos aqui. Nós estamos mortas de cansaço, morremos de sono, estamos até os cabelos com os leprosos. Mas estamos aqui para dizer simplesmente que O amamos.
O universo de caridade, que curara a lepra de Ananda com tratamento enérgico com sulfonas, estava lhe curando a alma com a lição do amor a Jesus.
E ela, sorrindo, pela primeira vez, disse: Vim agradecer ao teu bom Deus.

Redação do Momento Espírita, com base nos caps. 6 e 10 do livro Muito além do amor, de Dominique Lapierre, ed. Salamandra.
Em 10.05.2011.

SEMPRE É TEMPO DE DOAR

Certo dia, uma jovem estava à espera de seu voo, na sala de embarque de um aeroporto. Como deveria esperar por muitas horas, ela resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos.
Depois, achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz. Ao lado dela se sentou um homem.
Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um.
Ela ficou indignada, mas não disse nada. Pensou: Que sujeito abusado. E ainda sorri quando olho para ele.
A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um.
Aquilo a foi deixando sempre mais indignada. Tão incomodada que ela nem conseguia reagir.
Por fim, restava apenas um biscoito no pacote e ela pensou: O que será que o abusado vai fazer agora?
O homem sorriu outra vez, dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
Aquilo a deixou furiosa. Era o cúmulo! Ela pegou o seu livro, seus pertences e foi para o embarque.
Quando se sentou confortavelmente, no interior da aeronave, abriu a bolsa à procura de um espelho para ver como estava o seu rosto. Deveria estar vermelho de raiva!
Sua surpresa foi enorme. Ali, dentro da bolsa, fechadinho, estava o seu pacote de biscoitos.
Agora ela estava vermelha de vergonha. Quem estava errada o tempo todo era ela. E já nem havia tempo para voltar e pedir desculpas ao homem, a quem nem agradecera a gentileza de dividir os biscoitos.
Tinha ficado tão transtornada por pensar que eram os seus biscoitos que estavam sendo devorados pelo desconhecido e, no entanto, ele dividira sem mostrar preocupação alguma.
*   *   *
O fato nos leva a meditar em quantas vezes ficamos com raiva, perdemos nosso bom humor por pouca coisa. Até por coisa nenhuma.
Pessoas como o homem do aeroporto nos demonstram que o bom da vida é mesmo dividir, cooperar.
Afinal, se pensarmos bem, estamos todos numa mesma e grande escola, e pertencemos a uma grande,  numerosa e mesma família, que se chama Humanidade.
O correto mesmo é viver assim, dividindo, repartindo. Ter um sorriso sempre pronto na fila de embarque do aeroporto, na sala de espera do dentista, na fila enorme do supermercado, na fila do coletivo.
O mundo seria melhor se todos aprendêssemos a sorrir e a dividir mais.
*   *   *
A nossa busca deveria sempre ser no sentido de mais dar do que receber.
E todos somos capazes de nos comportar assim. Basta querer. E querer é fácil. Quem de nós, afinal, não deseja transformar o mundo à sua volta?
E o mundo somente se mudará se nos mudarmos, mudarmos as nossas atitudes.
Não foi outro o motivo que levou Francisco de Assis a dizer: É dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é semeando amor que se recebe amor.

Redação do Momento Espírita, com base no texto Biscoitos, de autoria ignorada.
Em 13.05.2011.

PRESENTES DA VIDA

É inegável que as obrigações da vida terrena não são de pequena monta. As necessidades do cotidiano nos conduzem a inúmeras preocupações.
Por isso, estamos sempre envolvidos com os afazeres diários, os desafios que se sucedem e as dificuldades que se apresentam a cada passo.
Nossa casa mental está de contínuo às voltas com as coisas do cotidiano, com o bem conduzir da existência física.
Assim, haverá dias em que nossas preocupações serão de ordem econômica, quando as contas e os compromissos financeiros tomam nossas energias e nosso tempo para a solução devida.
Outros, serão os dias onde os problemas familiares e as relações mais íntimas serão a tônica das dificuldades, nos exigindo esforços na busca de alternativas para essa ou aquela contenda.
Não serão raros, ainda, os dias onde as demandas estarão no campo profissional, a nos exigir constantes atualizações, reciclagem, quando não, a própria busca do emprego.
Essas são preocupações e dificuldades naturais da vida física, que sempre serão oportunidades de aprendizado e de crescimento moral e intelectual.
Esse é o verdadeiro sentido da vida, e essa é a proposta de Deus para cada um de nós.
Ao nascermos, todo um planejamento, por parte da Providência Divina, já está estruturado, pensado e programado para que possamos bem aproveitar essa grandiosa viagem pelo planeta.
Assim, a tudo isso que, costumeiramente, chamamos de problemas, dificuldades, desafios, ou ainda, as dores, decepções, são presentes que a vida nos oferece.
É verdade que, a princípio, parece um tanto estranho dizermos que isso tudo, que todas essas coisas que muito nos consomem os dias e as energias de maneira tão intensa, sejam presentes da vida.
Para ser um presente, pensamos, deve nos agradar, tem que ser algo útil, ou ainda, que tenha sido especialmente pensado para nós.
Mas não é de outra forma que Deus assim age, quando nos oferece esses presentes.
Ao entendermos que a vida é aprendizagem para o Espírito, e que nascemos para que o progresso e a melhora se façam em nossa intimidade, ela ganha um novo sentido.
Com esse entendimento, veremos em cada dificuldade, em cada desafio, a oportunidade do crescimento íntimo.
E perceberemos, a partir daí, que o Senhor Deus jamais busca o castigo e a reprimenda de Seus filhos, como se falsamente amasse mais a uns do que a outros.
Dessa forma, se recebermos a visita da dificuldade, da dor, do problema aparentemente insolúvel, percebamos nisso a oportunidade do aprendizado.
Sob a tutela de Deus, todas as nossas dificuldades foram previstas, programadas e permitidas para que nosso aprendizado se faça.
E ainda, para que a vida não se perca nas nulidades e vazios que nada promovem a alma.
Afinal, seremos nós mesmos, Espíritos imortais, que logo mais, quando a vida física se encerrar, retornaremos à pátria espiritual com todas as conquistas e aprendizados que essespresentes conseguiram moldar em nossa intimidade.

Redação do Momento Espírita.
Em 13.05.2011.

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

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