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FLORES

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FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

sábado, 1 de dezembro de 2012

Cada um tem um pq nessa vida!


Em uma palestra uma vez ouvi a seguinte história:
Um rapaz espírita estava revoltado pq seu pai tinha cirrose e nunca havia bebido, em certa feita um dos mentores da casa lhe falou que isso era devido a uma outra encarnação e se ele ficasse curado como ele queria ele voltaria a beber, pq ele não tinha força de vontade para seguir sem a bebida.
Pois bem o rapaz muito chateado por ver o pai daquela maneira não aceitou a argumentação e assim foi feito, A Cirurgia espiritual foi um sucesso, aos nossos olhos.
O pai dele ficou curado e dito e feito, começou a beber, egastar todo o dinheiro que q família tinha e maltratá-los.
Moral da história cada um tem o seu pq nessa vida!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Morte

Morte! Ah! A Morte! Para mim é um novo recomeço em um novo plano, porém por muitas das vezes o sofrimento do corpo se faz necessário para o depuramento do corpo e do espírito, porém por muitas vezes castiga familiares, amigos, colegas, porém a dor se faz necessário mas o sofrimento é opcional.... Tem pessoas que vão ler isso aqui e vão me chamar de louca, não, não sou ou sou sei lá! Porém essa é a minha filosofia de vida!!!! Mais dói viu, dói! Ver entes queridos como minha mãe e meu irmão sofrendo tanto como estão sofrendo, cada qual com sua doença... porém o que nos resta é rezar e ajudar da melhor forma possível e pedir ajuda do maior médio de todos JESUS para que seja sempre feita a VONTADE dele e não a nossa porque somos egoístas!!!   Que seja sempre a vontade Dele . Ele sikm escreve por linhas certas nós é que não sabemos interpretá-las!!! BOM DIA À TODOS  DESCULPE O DESABAFO

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Não sei o que acontece?

Sinceramente não sei o que acontece nesse vida!!!! Esse meu joelho não para de doer por nada nesse mundo, já tomei arcoxia, já tomei tiles, já tomei profenid... Sinceramente não sei o que há!!!!!!!!!!!!! As vezes , penso que isso não é só um problema físico , existe algo espiritual aqui também

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Lição de um coração infantil


Foi ao visitar o hospital que o menino conheceu a garota doente.  Ao entrar, ele teve uma vaga impressão de tristeza.
Achou estranho. Afinal, o médico lhe mostrou um grande armário com pílulas contra tosse, pomada amarela contra bolhas, pó branco contra febre.
Mostrou-lhe a sala onde se podia olhar através do corpo de uma pessoa como através de uma janela, para ver onde a doença se escondeu. Mostrou-lhe outra com espelho, onde se operavam tantas coisas que ameaçavam a vida.
Estranho, pensava o garoto. Se aqui impedem o mal de ir adiante, tudo devia parecer alegre e feliz. Por que estou sentindo tanta tristeza?
O médico lhe explicou como a doença insistia em entrar no corpo das pessoas. Que havia mil espécies de doenças, que usavam máscaras para que não pudessem ser reconhecidas e como era difícil manter a saúde.
Explicou ainda que era preciso estudar muito para desmascarar, desanimar a doença, colocá-la para fora e atrair a saúde, impedindo-a de fugir.
No entanto, quando entrou no quarto da doentinha, ele a achou muito bonita, mas pálida. Os cabelos se esparramavam pelo travesseiro.
Ela lhe disse que não podia andar. Também não tinha muita importância porque ela não tinha lugar nenhum para ir.
Roberto lhe falou do jardim, cheio de flores, que ele tinha em sua casa. Ela pareceu se animar um pouco e respondeu que se tivesse um jardim, talvez sentisse vontade de sarar, para passear entre as flores.
Enquanto ela continuava desfilando sua tristeza, contando das pílulas e injeções que devia tomar todos os dias e dos exercícios que precisava fazer, Roberto pensava: Para esta menina sarar, é preciso que ela deseje ver o dia seguinte.
Se ela tivesse uma flor, com sua maneira toda especial de se abrir, de improvisar surpresas, talvez quisesse sarar. Uma flor que cresce é uma verdadeira adivinhação que recomeça cada manhã. Um dia ela entreabre um botão, num outro desfralda uma folha mais verde que uma rã, num outro desenrola uma pétala.
Talvez esta menina esqueça a doença, esperando cada dia uma surpresa.
Roberto afirmou que ela iria sarar e desejou ardentemente isto.
Depois foi providenciar flores, diversas flores e as colocou sobre a mesa, perto da janela, aos pés da cama.
Trouxe uma esplêndida rosa, que parecia ir lentamente abrindo suas pétalas como se estivesse envergonhada ou talvez quisesse guardar a surpresa para o dia seguinte.
Então, a menina que somente ficava olhando o teto e contando os buraquinhos da madeira, contemplou as flores e sorriu.
Naquela noite mesmo a tristeza saiu pela janela e a menina começou a  mover as pernas.
*   *   *
A Medicina não pode quase nada contra um coração muito triste.
Para se curar dos males físicos é preciso ter vontade de viver.
Todo bom médico sabe disso. E sabe também que para travar a luta ininterrupta contra a doença, preservando a saúde, é preciso ver nos pacientes seus irmãos.
Em síntese, é necessário amar muito as criaturas. Só assim ele tem condições de detectar as doenças e restabelecer a saúde dos seus pacientes.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 11, do livro O
menino do dedo verde, de Maurice Druon, ed. José Olympio.

Em 17.05.2012.

Radical Diferença


Das palavras de Jesus colhemos o ensino de que não deve a mão esquerda tomar conhecimento do que realiza a direita. Ou seja, o bem deve ser feito na surdina, sem alardes.
Entretanto, vez ou outra, faz muito bem à mente, ocupada amiúde com notas de violência e egoísmo, tomar ciência de algumas inusitadas iniciativas.
Ao mesmo tempo, reportagens que enfocam essa ou aquela personalidade a espalhar benefícios, servem de estímulo a outras, por vezes, tímidas em sua vontade.
Ou, então, sugerem ideias felizes, motivando a sua multiplicação e consequentes benefícios.
Por isso, foi com alegria que lemos a respeito do trabalho de Scott Neeson, um australiano que, até os seus quarenta e quatro anos de idade, era um alto executivo do cinema.
Apelidado de Mr. Hollywood, ganhando mais de um milhão de dólares por ano, como vice-presidente de marketing da Sony Pictures, morava numa mansão em Beverly Hills, tinha um iate, dois carros de luxo e uma moto caríssima.
Movimentando-se entre festas elegantes com artistas de sucesso e namoradas estonteantes, sentia-se insatisfeito.
Acreditava que devia fazer algo mais do que cinema.
Seus colegas acreditaram que ele estava com estafa e lhe recomendaram férias, paraesfriar a cabeça.
Era o ano de 2003. Ele pegou um avião e partiu para cinco semanas de férias na Ásia, de mochila e motocicleta.
O Camboja lhe mostrou uma face da miséria que ele desconhecia. As cenas que viu, no famoso lixão de Phnom Penh, o deixaram em lágrimas.
Centenas de catadores, entre eles muitas crianças, reviravam as pilhas tóxicas, na esperança de encontrarem material reciclável que lhes pudesse render o mínimo para comer.
Foi o suficiente para alterar todo seu plano de vida. Ele se deu conta de que tinha tanto e as crianças tinham tão pouco. Mudou-se para a capital do Camboja e criou uma instituição.
Hoje, são mais de quatrocentas crianças que recebem moradia, alimentação, roupas, assistência médica, educação e treinamento vocacional.
Quando ele chega, as crianças correm alegremente ao seu encontro, pulam em suas costas e gritam: Quero colo, Scott.
E o homem de um metro e oitenta de altura, olhos azuis, chinelos, sorri e comenta: Já viu tanta alegria num lugar só?
Várias vezes ao ano, ele retorna a Los Angeles para levantar fundos de que precisa para manter sua instituição.
Após anos trabalhando no Camboja, Neeson admite que mal começou e afirma: Essa é a obra da minha vida. Estou comprometido com essas crianças.
Scott Neeson, de executivo a um homem que salva e muda vidas, um exemplo de coragem.
Coragem de abandonar o conforto, os prazeres mundanos para servir aos seus irmãos, com alegria e desprendimento.
Mais um homem de bem sobre a Terra. Um homem que fez e faz a diferença para centenas de vidas.

Redação do Momento Espírita, com base no
artigo 
Grande Scott, de Robert Kiener, de Seleções
Reader´s Digest, de junho de 2010.

Em 18.05.2012.

Trabalho no bem


A vida nos oferece diariamente oportunidades inúmeras de trabalho no bem.
Jesus nos convida a colocar o amor em ação e confia que nos tornemos os instrumentos do Pai Criador aqui na Terra.
Devemos ter consciência de que não é necessário estarmos vinculados a essa ou aquela instituição para oferecer a nossa colaboração em favor do próximo.
Para exercermos o trabalho no bem, não precisamos de grandes feitos. Pequenas atitudes em benefício do outro, desde que carregadas de doação sincera de nós mesmos e de humildade, são de grande valor aos olhos de Deus.
Tomemos como exemplo um homem de caráter inquestionável que, durante a sua vida abraçou diversas oportunidades para fazer o bem.
Ildefonso Pereira Correia, nascido no ano de 1845, em Paranaguá, no Paraná,  foi comerciante, empreendedor e político. Um homem de ampla visão.
Contribuiu muito para o desenvolvimento econômico e cultural do Paraná.
No ano de 1888, recebeu de Dom Pedro II, o título de Barão do Serro Azul pelos serviços prestados à província do Paraná e à família imperial.
Na vida pessoal, foi pai amoroso, marido dedicado e patrão atencioso.
Preocupava-se com o bem-estar das pessoas e agia sem medir esforços.
Diante do desemprego que pairava na época, quando famílias passavam frio e outras necessidades, ele abriu uma empresa madeireira na região onde elas moravam, com o objetivo de gerar empregos.
Levava às pessoas a prosperidade com justiça e dignidade.
Durante a revolução federalista, o Barão do Serro Azul, ao perceber a capital paranaense abandonada pelas autoridades, realizou um acordo com os revolucionários, com o objetivo de proteger a população de violências e saques.
Organizou uma comissão e arrecadou verbas, entre os comerciantes e pessoas de posse, garantindo a segurança da cidade, ao entregar aos rebeldes tais valores.
Porém, seus atos foram mal interpretados. Foi considerado colaborador das forças revolucionárias, contrárias ao governo instituído. Foi considerado traidor da República.
Na madrugada do dia 20 de maio de 1894, no quilômetro sessenta e cinco da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, foi executado, sumariamente, sem qualquer processo legal ou acusação formal.
Durante mais de quarenta anos, ele foi considerado traidor e seu nome proibido de ser pronunciado.
Qualquer referência a respeito da sua execução sumária era evitada.
No entanto, sua vida foi pesquisada, anos mais tarde e resgatada a justa memória dos seus atos, do seu sacrifício e lealdade.
Em 15 de dezembro de 2008 foi inscrito o nome de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, no livro dos heróis da Pátria, depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília.
A justiça se fez, então.
*  *  *
Inspiremo-nos no seu exemplo de integridade de caráter, generosidade e simplicidade e sigamos em frente, colocando o amor em favor do próximo, agindo de acordo com os valores pessoais, independente das circunstâncias.
Tenhamos a sensibilidade para perceber os convites que a vida nos oferece a cada dia.
Produzamos no bem, onde estejamos.

Redação do Momento Espírita, com base em dados biográficos de Ildefonso Pereira Correia.
Em 19.05.2012.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

nariz de Palhaço!

Eu queria saber o pq sempre é assim! Me tratam bem, mais vivem jogando indireta, falando de ironia, como se eu fosse qualquer uma, cara eu não sou podes ter certeza disso!!!
Claro que quer faculdade pública, Claro que nunca teve respeito, claro é tudo tão claro é tudo tão lógico é tudo tão na minha cara que eu não consigo perceber com essa boa educação que minha mãe me deu!!
Eu quero um nariz de palhaço!
Um desses que eu deveria usar isso sim!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cada conquista



Interessante perceber como tratamos nossos pequeninos, nossas crianças, no que diz respeito às primeiras conquistas.
O primeiro sorriso - quanta festa! As primeiras palavrinhas - quanto orgulho dos pais!
Depois, ou um pouco antes, os primeiros passos - que conquista importante! Celebramos, contamos aos amigos com brilho nos olhos.
Cada nova façanha é celebrada com alegria e novas vitórias vão se somando na vida dos filhos, que vão crescendo, aprendendo e nos surpreendendo.
São êxitos singelos, mas muito importantes. São  fundamentais para o desenvolvimento da autoestima, da segurança e da autonomia dos petizes.
São os primeiros progressos da alma que retorna ao mundo numa nova existência.
Alma que vem com planos, promessas e ideais elevados, buscando na escola da Terra aprender o que precisa para ser mais feliz.
Infelizmente, perdemos muitos desses costumes sadios quando chegamos à idade adulta.
Parece que pouco sobrou para comemorar... O que não é verdade, de forma alguma.
Alguns chegam até a ignorar seus aniversários, como se mais um ano de vida na Terra fosse algo do qual deveríamos nos envergonhar.
Pequenas vaidades tolas, que acabam inibindo sentimentos e reflexões importantes.
Os êxitos da alma necessitam ser celebrados e partilhados com aqueles que estão à nossa volta.
Não apenas as conquistas materiais, as conquistas intelectuais, mas principalmente os tesouros do Espírito.
Celebremos nossos aniversários com quem amamos. Sem grandes estardalhaços sociais e sem grandes gastos, mas não deixemos passar a data em branco.
Fechar mais um ciclo é importante. Fazer uma análise, um balanço. Agradecer pela oportunidade da reencarnação, pelos amores, pelas experiências...
A vida precisa estar repleta de vitórias.
Vencer a depressão, vencer a dependência química, vencer a obesidade...
Vencer a maledicência, vencer algum medo, vencer o ressentimento de anos e poder dormir com a consciência em paz.
São alguns exemplos de conquistas da alma guerreira, que luta contra suas imperfeições dia após dia.
É fundamental registrar essas glórias, pois são elas que nos darão forças para enfrentar os dias difíceis, os novos desafios.
Cada vencer traz forças para os novos enfrentamentos, para novos desbravamentos espirituais, fundamentais para se lograr a felicidade almejada.
O alvo supremo, a felicidade, não é apenas uma meta, mas uma construção de pequenasgrandes felicidades acumuladas através das vidas.
E cada júbilo desses, cada conquista, precisa ser guardada no íntimo de nosso coração com muito carinho e atenção.
Cada conquista da alma é importante.
Conquistas são como as pequenas rochas que, amontoadas, vão construindo os muros e paredes de nossa edificação felicidade.
Redação do Momento Espírita.Em 28.02.2012.

Amor que não acaba



Até que ponto vai a capacidade de amar do ser humano? Quanto tempo dura o amor?
Um poeta da música disse, certa vez, que o amor é eterno enquanto dure.
E todos os desiludidos, os traídos e abandonados têm impressões muito próprias a respeito do amor, onde a tônica principal é de que amor eterno não existe.
Contradizendo tudo isso, alguns fatos, que a mídia televisiva ou impressa nos traz, afirmam que o amor verdadeiro é uma sinfonia inigualável.
Foi com esse sentimento que Chris Medina, um rapaz de vinte e sete anos, se apresentou em um programa de talentos, cantando uma música de sua autoria.
Os versos diziam mais ou menos assim:
Onde quer que você esteja, estou perto. Em qualquer lugar que você vá, eu estarei lá.
Toda vez que sussurrar meu nome, você verá como mantenho cada promessa. Que tipo de cara eu seria se fosse embora, quando você mais precisasse de mim?
O que são palavras se você realmente não acredita nelas quando as diz? Se são apenas para os bons momentos, então elas nada são.
Quando há amor, se diz em voz alta e as palavras não vão embora. Elas vivem mesmo quando partimos.
Eu sei que um anjo foi enviado apenas para mim. Sei que devo estar onde estou. E vou permanecer ao seu lado esta noite.
Nunca partiria quando você mais precisa de mim.
Vou manter meu anjo perto para sempre.
Ele não conseguiu vencer todas as etapas do concurso, sendo eliminado, em determinada fase, mas sua história levou às lágrimas os jurados e o público presente.
Porque a sua composição retrata exatamente o seu drama e sua decisão pessoal. É uma verdadeira declaração de amor.
Ele estava noivo e há dois anos pediu em casamento Juliana Ramos. A jovem bela, entusiasta. Formavam um casal primoroso.
Dois meses antes do casamento, no dia dois de outubro de 2009, o carro de Juliana foi atingido por um caminhão. Ela quase não sobreviveu.
Uma grave fratura no crânio desfigurou seu rosto e a transformou em uma mulher com muitas limitações físicas.
Foi-se a beleza, a agilidade, o sorriso fácil, as caminhadas, a dança, a alegria de todas as horas.
Ele permaneceu ao lado dela. Leva-a consigo para onde vá. E faz shows para arrecadar fundos para o tratamento de que ela necessita.
E isso ele externaliza cantando e agindo.
*   *   *
Quando se ama a beleza e ela se vai, o amor acaba. Quando se amam as formas perfeitas, a plástica, as linhas harmônicas do corpo e tudo isso se vai, o amor também se esvai.
Quando se amam aparências e outra realidade se apresenta, o amor acaba.
Quando se ama a transitoriedade, o amor fenece quando as situações se alteram.
Mas, quando se ama a essência, nada diminui o sentimento.
Esse amor é companheiro, solidário, se esmera para que o outro se sinta bem, seja feliz.
A sua é a preocupação de fazer a felicidade do outro.
Amor assim se perpetua no tempo, independente da soma dos anos, da multiplicação das rugas ou da diminuição da agilidade.
É o amor que sabe envelhecer junto e quanto mais passa o tempo, mais se solidifica.

Redação do Momento Espírita, com base em fato.Em 27.02.2012.

Não nos permitamos



Refletindo sobre nossos companheiros de jornada, é provável que, em alguns momentos da vida, nos deparemos com uma angustiante questão.
Olhamos para nossos pais, cônjuge, filhos ou amigos e nos perguntamos: Quando foi a última vez que recebi ou que lhes ofertei um abraço?
O toque, seja através do afago, do beijo ou do abraço expressa nossos sentimentos, enche a vida de ternura e aquece a alma de quem o oferece e de quem o recebe.
As manifestações sinceras de afeto fazem as pessoas se sentirem amadas e queridas pois demonstram o amor que as envolve.
Ter a liberdade de falar sobre os sentimentos e expressá-los, com equilíbrio e sensatez, também mantém apertados os laços que nos unem às pessoas com as quais nos relacionamos.
Ao constatarmos a distância estabelecida sutilmente entre os afetos, uma grande tristeza nos invade. É o momento em que  nos questionamos: Quando e como começou a ser estabelecida essa distância?
Como pudemos permitir que chegasse a esse ponto? Quem foram os responsáveis? E agora? Como fazer para construir novamente essa ponte de ligação com as pessoas amadas?
Olhamos para trás buscando as respostas, na tentativa de começar a construir um caminho diferente, uma nova aproximação.
Muitas vezes, essas respostas não serão facilmente encontradas pois, por mais que busquemos nos arquivos de nossa memória, será difícil identificar o registro de quando foi que tudo começou.
Essa análise do passado é importante, pois descobrindo onde erramos, podemos, a partir dessa constatação, agir de outra forma.
Verificamos então, que talvez tenhamos nos permitido adotar algumas atitudes que podem ter nos distanciado lenta e gradativamente dos seres amados.
Foi o Bom dia deixado de lado pela pressa de começar logo as atividades de mais uma jornada de trabalho; o Boa noite esquecido, vencido pelo cansaço.
Os sentimentos ocultados pela quietude diária, onde cada um se envolve apenas com suas próprias questões pessoais.
A falta de compreensão e de companheirismo, o egoísmo, as mentiras sutis, as mágoas acumuladas e os pequenos desentendimentos.
Essas atitudes são como gotas pequeninas que, com o tempo, se transformam em imensos oceanos.
E quando nos damos conta, não mais sabemos atravessar esse espaço e tocar alguém que tanto estimamos.
*   *   *
Não deixemos que isso aconteça pois transpor essa distância que construímos é uma difícil tarefa.
Não nos permitamos deixar de dar o sorriso de boas vindas, o abraço de despedida, o afago de boa noite e de bom dia. Esse esquecimento pode significar o início dessa barreira invisível que se forma entre as pessoas.
Falar sobre os sentimentos, perguntar com interesse como vai o outro, escutar, importar-se, perceber o que incomoda, vibrar com o que felicita, dividir as angústias e as alegrias, faz muita diferença.
Lembremos que todas as manifestações sinceras de carinho e amor são vibrações que envolvem o próximo, aquecem as almas, alegram e embelezam a vida.
Redação do Momento Espírita.Em 24.02.2012.

Resistência a mudança


Era uma vez um lindo aquário, enorme, onde havia muitos peixes de vários tipos e tamanhos.
Na parte de cima do aquário ficavam os peixes grandes. Esses estavam sempre satisfeitos pois quando a comida era jogada na água, eram os primeiros a comer.
Logo abaixo deles, estavam os peixes de porte médio. Esses ainda conseguiam se alimentar bem, de certa forma, porque  havia sobras dos maiores. Contudo, não havia tanta comida para que pudessem ficar grandes.
Por fim, na parte de baixo estavam os pequenos peixes. Para esses, a comida era quase insuficiente. Mal dava para deixá-los vivos.
Foi justamente entre esses últimos, que nasceu um peixinho. Tão logo se deu conta da situação, passou a manifestar seu inconformismo. E, porque desejasse uma solução, começou a nadar pelo aquário.
Por fim, descobriu um pequeno buraco. Com a esperança de mudar aquele quadro onde nascera, o peixinho passou pelo buraco.
Encontrou, então, um fio d´água que o levou a um ralo, caiu em um encanamento e foi parar em um rio.
Curioso e atento, verificou que ali havia muito espaço para nadar, que podia ir para onde quisesse e que a comida era abundante.
Altruísta, logo pensou em como os que viviam no aquário poderiam ali ser felizes. Havia espaço e comida suficientes para todos viverem bem.
Por isso, voltou depressa para contar a grande  novidade.
Foi um grande alvoroço e a indagação se fez:
Como chegar a esse lugar maravilhoso, de tanta abundância?
Estrategicamente, o peixinho estabeleceu regras: os peixes da parte de cima deveriam vir para a parte de baixo. Precisavam perder peso para poder passar pelo buraco pequeno.
Os peixes da parte intermediária deveriam se alimentar menos pois também precisavam perder um pouco de peso.
Quanto aos peixes de baixo deveriam subir para se alimentarem um tanto mais a fim de terem forças suficientes para a longa viagem.
Nesse momento, começou a grande discussão. Uns se revoltaram contra o peixinho, outros questionaram a validade de tudo aquilo.
Estabeleceu-se o caos. Discussão. Discórdia.
Finalmente, depois de muita briga, os peixes se uniram e deliberaram matar o causador de todo aquele transtorno.
*   *   *
O apólogo nos remete a pensar a respeito da resistência que, de um modo geral, se tem para com as mudanças.
Não é raro se ouvir de que sempre se viveu assim. Por que se deve mudar?
Com isso, conselhos, opiniões, ideias são mortas, simplesmente porque não se deseja sair da zona de conforto para tentar algo diferente.
Algo que pode ser muito bom ou proveitoso ou que poderá trazer muita felicidade.
Resistência a mudanças impede as criaturas de conhecer coisas maravilhosas, de serem mais felizes, de descobrirem uma vida mais rica.
Pensemos nisso e se nos descobrirmos resistentes, cubramo-nos de humildade, modificando-nos.

Redação do Momento Espírita, com base em história de 
autoria desconhecida.
Em 25.02.2012.

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

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