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FLORES

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FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

sexta-feira, 23 de julho de 2010

UM GESTO DE BONDADE

Costuma-se ouvir pessoas reclamarem da ingratidão com que são recompensados seus gestos de bondade. É possível até se escutar promessas veementes de que jamais tornarão a ajudar a quem quer que seja, pois não vale a pena.
Para um repórter de um jornal inglês uma ação bondosa lhe valeu a vida.
Enviado para a África do Sul como correspondente, ele chegou até Moçambique, uma terra devastada, por décadas, pela guerra e pela fome.
Ele crescera na África e costumava andar por todos os lugares, junto com sua mãe. Médica devotada, ela priorizava a questão da vacinação e percorria vales e montanhas, para todos imunizar.
Ele sabia que os rebeldes moçambicanos tinham bases em Malauí, mas também sabia que os jornalistas estrangeiros não eram bem-vindos.
Ávido pelas notícias, contudo, aventurou-se, até ser preso por seis homens com cartucheiras, granadas e lança-bombas.
Resolveram levá-lo como prisioneiro até sua base de operações.
Pelo caminho, passando pelas aldeias, ele era apresentado como um troféu e, embora não entendesse o que falavam, uma mistura de dialetos, podia perceber que a sua captura era dramatizada.
Era um espião. Estava armado. Resistira. Por vezes, davam-lhe chutes e tapas.
Após dois dias de caminhada rude e maus tratos, finalmente o grupo chegou à base e ele foi apresentado ao comandante do campo.
Vestido a caráter, ouvia o relato com atenção, alimentando-se bem, enquanto ao pobre aprisionado não foi permitido nem sentar-se.
Em dado momento, o jornalista pôde ouvir que eles passaram a usar o dialeto Chindau. Este ele conhecia de seu tempo de criança, quando de suas andanças com sua mãe pelas aldeias.
Prestou atenção e, então, hesitante, saudou o comandante com o que pôde se lembrar do dialeto Chindau.
O comandante ficou admirado. Como ele conhecia aquela língua?
Cresci aqui. - Falou o prisioneiro.
Dizendo o nome de sua família, viu repentinamente o semblante duro daquele chefe se transformar.
Sua mãe era médica? Perguntou ele. Então foi ela que me vacinou. E, erguendo a manga da camisa, mostrou a cicatriz da vacina.
E você, continuou, você é o garoto que nos dava um torrão de açúcar, com o remédio. Ficava insistindo para que colocássemos a língua para fora e punha açúcar nas nossas bocas.
Graças a isso, eu cresci forte!
Tudo mudou em questão de minutos. De refém passou a hóspede de honra. Pôde sentar-se, alimentar-se, refrescar-se com um pano úmido.
No dia seguinte, foi levado de volta com todo cuidado e atenção. Os captores dos dias anteriores, transformados em zelosos guarda-costas agora, até tiraram foto com ele.
O jornalista guardou a foto, certo de que uma boa ação permanece sempre viva, apesar das distâncias e do tempo.
*   *   *
A bondade é luz que se espalha na noite das desesperanças. Acendamos as luzes da bondade onde se estenda a escuridão e convertamos os nossos braços em traves de misericórdia, silenciando a eventual ingratidão que venhamos a receber.
Os ingratos necessitam redobrados atos de bondade para serem sensibilizados, pois a ingratidão é enfermidade da alma.


Redação do Momento Espírita com base no artigo A recompensa de
 uma boa ação, publicado em Seleções Reader´s Digest, de janeiro
 de 1999 e no verbete Bondade, do livro Repositório de sabedoria, v. 1,
 pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 23.07.2010.

crescer

ícone Crescer
 
Nas anotações do Novo Testamento, o Evangelista Lucas registrou que, após o episódio em Jerusalém em que Jesus extasiara aos doutores da lei com Sua sabedoria, Ele Se retirou para Nazaré com Seus pais, Maria e José.
Em seguida ele escreve: ...e Jesus crescia em sabedoria, idade e graça, diante de Deus e dos homens.
Crescer é uma preocupação humana. Quando uma criança nasce, logo os pais passam a se preocupar com seu saudável desenvolvimento.
Esmeram-se em dietas alimentares, procurando balancear proteínas, vitaminas e sais minerais, de forma que nada falte ao pimpolho.
Produtos sem agrotóxicos, sem conservantes. Consultam especialistas para ver se tudo está em ordem. Se ele cresce de forma regular, se o peso está correto.
E tão logo possam, o colocam na escola para que se instrua e aprenda muitas coisas.
Quando casais jovens se encontram, não é raro se observar um quase duelo em que cada qual procura mostrar como o seu filho é mais inteligente do que o filho do outro.
Se o filho se interessa por esportes ou se destaca nas artes, para logo investem os pais tudo o que podem, sem medir esforços, por vezes esquecendo até que estão tratando com uma criança.
O conceito é de genialidade, de insuperável, de melhor.
Crescer é, enfim, o objetivo do ser humano. Crescer fisicamente, crescer no intelecto, amadurecer.
Um detalhe, neste contexto, não deve ser esquecido: o de que o filho é um Espírito reencarnado.
E, como Espírito, necessita também, e muito, das coisas espirituais.
Desde cedo, ensinemos aos nossos filhos sobre a existência de Deus, de Jesus, dos objetivos da vida.
Trabalhemos os valores morais, aprimorando-lhes o caráter. Ensinemo-lhes a serem verdadeiros, honestos, corajosos. A utilizarem da bondade para com os menos favorecidos da sociedade, a perdoarem, a compreenderem.
Muito mais do que homens intelectuais, o mundo necessita de homens sábios, o que equivale a dizer, criaturas que utilizem os seus conhecimentos para o bem da comunidade.
Homens que vejam nos outros homens seus irmãos e assim os tratem.
Homens que saibam que estão passando pela Terra, numa rápida viagem de aprendizado.
Que logo mais retornarão à pátria verdadeira, ao mundo invisível e deverão aprontar sua bagagem que se deve constituir de algo mais além de medalhas conquistadas no esporte, aplausos conseguidos na sociedade, troféus angariados por seus esforços.
Devem levar dentro d'alma brilhando, como pérolas preciosas, as boas ações que realizaram, as virtudes que adquiriram e o amor que exercitaram.
*   *   *
A alma humana pode ser comparada a um solo a ser cultivado. Como agricultores atenciosos, cabe-nos zelar pela produtividade do jardim e do pomar das almas dos nossos filhos.
Preparar a terra do coração, revolver os canteiros da mente, semear as boas sementes é nosso dever.
Florescer, perfumar e frutificar é a parte que compete aos Espíritos que nos são confiados, como filhos.
Redação do Momento Espírita.
Em 23.07.2010.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

PRECE SUSTENTO

 
Muito já se tem dito e falado a respeito da prece e dos seus benefícios. Longe estamos, contudo, de verdadeiramente descobrir o seu alcance, que transcende quanto possamos avaliar.
Dia desses, captamos o seguinte diálogo entre duas senhoras no Centro Espírita.
Tenho me afeiçoado de tal forma à oração, que já não consigo imaginar minha vida sem o seu concurso. Graças a ela, tenho conseguido forças para me sustentar nas agruras que atravesso.
Quanto a mim, falou a companheira, estou mais do que nunca segura dos benefícios da prece.
Desde que iniciei a frequentar este templo religioso, ouvindo as palestras, participando das aulas semanais, muito me tenho esclarecido.
Adotei por norma, em minha casa, orar todos os dias. Oro a sós e com meus filhos.
Imagine você que muito já consegui. Logo nas primeiras semanas, percebi que, com a oração, eu me fui tornando mais calma, mais cordata, conseguindo resolver as pequenas questões domésticas com maior tranquilidade.
Orando com os filhos, passamos a rogar por meu marido. Recorda-se como ele era agressivo? Muitas vezes chegava ao lar embriagado e, porque lhe falasse do mal que causava a si e ao nosso lar, me batia.
O tempo passou. Os meses rolaram. E jamais desanimei. Continuei a orar e a pedir. As crianças foram se tornando mais prestativas, menos difíceis no trato.
Tomei outra postura quanto à chegada do meu marido em péssimas condições. Preparava-me, buscando forças na prece, quando ele tardava a retornar.
Pois lhe digo que há poucas semanas, ele deixou de se embriagar. Menos mal humorado e agressivo, concordou em retornar à busca de emprego. É o que faz, agora, todos os dias.
Por isso vim hoje ao templo com a alma mais que nunca agradecida.
Desejo dizer para aquela moça que tão bem falou a respeito da prece e, com quem portanto aprendi, que ela está certa e deve continuar a ensinar isto a muitas pessoas. Para que elas também descubram como é importante a prece em nossas vidas.
Não a prece comodismo. Mas esta que é ação e dinamismo, que nos motiva a mudanças melhores e nos convoca a agirmos, desde hoje, para nossa própria felicidade.
*   *   *
Oração é vida, afirmam os Espíritos do Senhor, incentivando-nos ao diálogo com as Forças Superiores, com o amor de Deus que nos sustenta os dias e alimenta a vida.
*   *   *
A prece deve ser de todos os instantes, sem nenhuma interrupção aos nossos trabalhos rotineiros.
Nos momentos em que nos sentirmos prestes a cair em erro, em um pensamento rápido podemos dizer: Senhor, dá-me forças para não falir de novo e coragem para a reparação das minhas faltas.
Quando nos sentirmos invadir pelo perfume dos jardins e a beleza da paisagem nos toque as fibras mais sensíveis da alma, será tão simples e tão profundo dizer: Senhor, como é grande Teu amor por todos nós, dando-nos tantas coisas belas a ver, tocar e sentir.
Redação do Momento Espírita, com base no 
item 22, do cap. XXVII do livro O Evangelho
 segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 22.07.2010.

A FAMILIA

Você já parou algum dia para pensar como funciona uma colmeia? Já se deu conta de que nela tudo é ordem, disciplina, preocupação pelo todo?
A colmeia é formada por células de cera, que se contam aos milhares. Em algumas dessas células existem ovos ou larvas de abelha. Outras servem como depósitos de pólen e de mel. Essas são os favos de mel.
Numa colmeia podem existir até 70 mil abelhas, que exercem diferentes funções.
As operárias são as que alimentam as larvas, cuidam da colmeia, trazem comida para todos os habitantes da comunidade.
As operárias começam como faxineiras, limpando as células onde estão os ovos.
Depois produzem a geleia real que serve para alimentar as abelhas mais jovens e a rainha.
Também trabalham como babás alimentando as abelhinhas mais crescidas com pólen e mel.
Com dez dias de vida elas se tornam construtoras. Começam a produzir cera, que lhes permite construir e remendar as células da colmeia.
A rainha tem como tarefa botar ovos, dos quais sairão as operárias, os zangões e as novas rainhas. No verão chega a botar em um só dia mil e quinhentos ovos.
O zangão, desde que nasce, tem por tarefa a procriação com a rainha. Depois morre.
Tudo na colmeia reflete ordem, equilíbrio.
As operárias são também as que saem da colmeia para buscar a matéria prima de que necessitam. Estranhamente, elas nunca se enganam no caminho de volta para casa, para onde retornam com sua preciosa carga.
Embora sua vida seja curta, de cinco semanas apenas, elas não se cansam de trabalhar pelo bem-estar de toda a equipe.
Podemos pensar na família como uma colmeia racional. Cada um tem sua tarefa a cumprir, visando o crescimento da pequena coletividade, como exige o lar.
E todos são importantes no desempenho do grupo doméstico.
É no seio da família, na intimidade do lar, que se vão descobrir operárias incansáveis, trabalhando sem cessar, não se importando consigo mesmas. Em constante processo de doação.
É na família que se aprende a transformar o fel das dificuldades, as amarguras das incompreensões no mel das atenções e do entendimento.
É ali que se exercita a cooperação. Afinal, como a família é uma comunidade, há necessidade de ajuda mútua.
Quando a família enfrenta as dificuldades com união, cresce e supera problemas considerados insolúveis.
Para que a família progrida no todo, cada um deve se conscientizar de sua tarefa e realizá-la com alegria.
É por este motivo que as crianças devem ser incentivadas, desde cedo, a pequenas tarefas no lar.
Retirar os pratos da mesa, lavar a louça, aquecer a mamadeira do menorzinho.
Renúncia a um pequeno lazer para satisfazer o outro. Nem que seja somente a satisfação da companhia ou de um diálogo amistoso.
Se na colmeia familiar reinar o amor, conseguiremos com certeza ter elementos para uma atuação segura, verdadeiramente cristã, junto à família maior, na imensa colmeia do mundo.
*   *   *
A família é abençoada escola de educação moral e espiritual. É oficina santificante onde se burilam caracteres. É laboratório superior em que se refinam ideais.
Redação do Momento Espírita, com base na Revista
 Minimonstros, ed. Globo, 1964 e no cap. 15, do livro Rosângela,
 pelo Espírito Rosângela, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 21.07.2010.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Projeto de lei que proíbe bater em crianças será assinado pelo Presidente

Projeto de lei que proíbe bater em crianças será assinado pelo Presidente: "O texto deve ser assinado amanhã pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para marcar os 20 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente."

ISSO É BRASIL!

Projeto de lei que proíbe bater em crianças será assinado pelo Presidente

Paula Laboissière - Agência Brasil
Cadeia
O ministro da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Paulo Vannuchi, afirmou hoje (13) que o projeto de lei que coíbe a prática de castigos corporais em crianças e adolescentes não vai levar para a cadeia "qualquer pai que bate".
O texto deve ser assinado amanhã (14) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para marcar os 20 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Atualmente, 25 países têm leis que tratam do assunto.
Denúncia dos pais que batem
Em entrevista ao programa de rádio Bom Dia, Ministro, Vannuchi explicou que o projeto foi discutido com a participação da sociedade civil e que a ideia não é priorizar a punição dos pais, mas prevenir castigos corporais.
Para o ministro, a criança que apanha passa a entender que bater é normal e reproduz o ato na escola e, posteriormente, na vida adulta.
Ele citou casos como o da menina Isabela Nardoni e afirmou que, se houvesse uma lei como essa na época em que a criança foi morta, algum vizinho poderia ter contatado o Disque Denúncia para denunciar agressão doméstica. "Sem a lei, o vizinho entende que a criança está apanhando, mas não pode se meter porque o assunto é da família", explicou.
Maioridade penal
Sobre a possibilidade da redução da maioridade penal, Vannuchi voltou a afirmar que essa não é a melhor saída para o aperfeiçoamento do ECA. Ele lembrou que muitos adolescentes que cometem crimes considerados hediondos já foram vítimas de abuso sexual ou de espancamento e citou o caso do goleiro Bruno, do Flamengo, que cresceu sem a presença dos pais.
"O capítulo mais importante é o da educação em direitos humanos. É preciso fazer uma grande mobilização nacional. Tão importante quanto o beabá é a criança aprender que não pode bater, que não pode xingar, que não pode ter piada machista, racista. Se ela é formada nesse sentido, é muito mais fácil de corrigir", concluiu.

O QUE ELE FALA AQUI SE HOUVESSE LEI A ISABELLA NARDONI NÃO TERIA MORRIDO, SEI? 
NÃO EXISTE LEI PARA USO INDEVIDO DO DINHEIRO PÚBLICO, E O QUE ELES FAZEM????
NÃO EXISTE LEI QUE NÃO PODE BEBER E DIRIGIR???? CARACA MEU NÃO ACHO QUE A CRIANÇA TEM 
 QUE APANHAR NÃO NÃO É ISSO, CASTIGO, CONVERSAR, TIRAR COISAS QUE GOSTAM BASTA. MAIS O BRASIL TÁ UM CAOS E ELE APROVAM ESSE TIPO DE PROJETO. FALA SÉRIO???
O ESTADOS SE ACABANDO POR CAUSA DAS CHUVAS DE OUTRORA E DE AGORA E ELES INVESTINDO EM COPA? OU SEJA DINHEIRO PARA INGLÊS VÊ TEM, MAIS DINHEIRO PARA BRASILEIRO VER NÃO NÉ???? 
AIAI AINDA TEM GENTE QUE SAI DE CASA PARA VOTAR NO PRIMEIRO DOMINGO DO MÊS. QUE SAIAM MAIS SAIAM COM A CONVICÇÃO QUE VOTAR POR TIJOLO, DENTADURA, EMPREGO DO FILHO DO AMIGO DO VIZINHO, NÃO VALE A PENA.
SEM MAIS 
JANAÍNA

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

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