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FLORES

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FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

são meus por direito!


A VIDA

A NOSSA VIDA É FEITA DE ESCOLHAS.

A nossa vida é feita de escolhas, escolhas nossas bem na verdade, as vezes podemos tirar uma duvida, ou fazer uma  pergunta, mas ninguém nos leva a canto algum se nós não quisermos que isso aconteça!
As pessoas tem a mania de jogar a culpa nos outros pelos nossos erros e nossos  acertos, nada da certo perguntamos a DEUS o por que, sem saber que a resposta esta em nossos próprios atos se acertamos nem lembramos de agradecer a Deus e sim só ficamos feli8z!!!!
A vida é feita de escolhas, as vezes por uma fração, um gestão mal interpretado acaba tudo. Pensemos nisso para o ano de 2011
Sempre aprendi com a minha que se colocarmos a roupa no tanque para lavar, pedirmos ajuda a DEUS e ficarmos de braços cruzados a roupa não se lava sozinha.
Esse aprendizado eu tanto passar para meus filhos e meus enteados!!! Sendo que nada nessa vida é por acaso! Quando alguma cosia que vc quer muito alguma coisa é ela da errado! Não xingue gritou esperneia, é dificil, eu sei, mais tente orar e agradecer a DEUS por isso.
Todos lembro do episódio da Torres Gêmeas nos Estados Unidos da América né? Naquela época  circulou pela Internet vários textos e pela Internet em Power Point, intitulado onde DEUS quer que eu esteja é isso é uma verdade!!! Sempre temos que ouvir a voz do nosso coração, lógico que tem o crivo da razão, oremos e pedimos forças ao Senhor Jesus par que tudo possa ser feito segunda a vossa vontade, mesmo que não entendamos o por que agora, mas mais para frente com certeza entenderemos!!!!
FELIZ 2011 À TODOS..
LEMBREMOS DE AGRADECER PELO ANO QUE SE VAI E ORAR PEDINDO RESIGNAÇÃO PAR AO ANO QUE SE INICIA

                                                            A NOVA DESCOBERTA!

Eles formavam um casal maravilhoso. Quando passavam pela rua, vários olhares os seguiam, quase com inveja. Transmitiam felicidade.
Quando se olhavam, profundamente nos olhos, sorriam. As mãos entrelaçadas vez ou outra se soltavam para que um acarinhasse o outro.
Um verdadeiro namoro cinematográfico. Daqueles dos velhos tempos em que um beijo era o ápice e o fim do filme.
Sua presença chamava a atenção, sobretudo, quando adentravam alguma loja. Era sempre ela que falava, solicitando ao vendedor o que desejava. Mesmo que o artigo se destinasse ao cavalheiro que a acompanhava.
Ele passava as mãos pelo artigo, examinava e olhava para ela. A comunicação se dava pelo olhar, um sorriso, um aceno de cabeça, que definia a compra ou não.
De outras vezes, era ele que se aproximava de um perfume, uma joia, uma flor e apontava com o dedo, sorrindo. Logo mais, o mimo se encontrava nas mãos dela que continuava sorrindo, feliz.
Quando se sentavam no banco do grande parque, olhando a meninada a correr atrás da bola, andar de bicicleta, gritar, as suas mãos se apertavam mais fortemente e ela repousava sua cabeça no ombro dele.
Sempre em total mutismo. Um casal bem diferente, com certeza.
Mas não foi sempre assim. Quando se casaram, há mais de vinte anos, jovens e afoitos, falavam muito. Até demais. Ao ponto de chegarem a discutir porque um falava mais alto e mais depressa que o outro, desejando que a sua vontade fosse respeitada.
Assim foi por largo tempo. Com a vinda dos filhos, dos reveses da vida, foram aprendendo que a palavra devia ser utilizada em momento oportuno.
Mas havia algo nele que ela simplesmente adorava. Era a sua voz. Ele cantava melodias tão românticas para ela. Ao ponto dela o chamar de seu pássaro encantado.
Até que um dia, triste dia, uma enfermidade terrível tomou a garganta do marido. Foram meses e meses se arrastando em consultórios e hospitais, submetendo-se a exames, cirurgia, pós-operatório.
Verificou-se que ele perdera toda e qualquer possibilidade de tornar a falar. Quando ela se abateu como uma flor na haste, sem água, sem vida, ele descobriu outros meios de comunicação. Passou a usar os olhos e os gestos com prioridade.
E, com os olhos cria clarões que são melhores do que a palavra.
Na luz dos olhos, ele coloca perguntas e respostas mais harmoniosas e amorosas. Por outro lado, encontra nos gestos, caminhos amplos onde a comunicação pode ocorrer com mais meiguice.
*   *   *
A palavra nos foi dada por Deus para a comunicação, para a criação da beleza, para tudo o que é positivo e engrandeça a vida em sociedade.
Quando ela nos falta, é natural que nos sintamos desprovidos de um instrumento grandioso de comunicação. Contudo, importante descobrir nos demais atributos de que Deus nos dotou as infinitas possibilidades de comunicação.
Os olhos, as mãos, os braços podem se transformar em olhares de ternura, em afagos de carinho e abraços protetores que traduzem os sentimentos da alma que ama a vida e agradece a Divindade pelas possibilidades que ainda detém.

Redação do Momento Espírita, a partir de depoimento de Milton de Lima Souza, escrito dez dias antes de sua morte, ocorrida em agosto de 1999, aos 74 anos de idad

O HOSPITAL DO SENHOR

Uma pessoa que não estava se sentindo bem, há algum tempo, fez a seguinte declaração:
Todo ano faço um check-up para avaliação de minhas condições de saúde. Um dia desses, resolvi fazer um exame diferente e fui a um hospital muito especial. O hospital do Senhor.
Queixei-me de cansaço da vida, de dores nas juntas envelhecidas. Falei do coração descompassado pelas muitas preocupações e da carga de obrigações que me competem.
Logo que cheguei minha pressão foi medida e foi verificado que estava baixa de ternura.
Recordei que há muito tempo não estou fazendo exercícios nessa área. Havia esquecido da necessidade de expressar carinho com gestos pequenos, mas muito importantes.
Quando foi tomada minha temperatura, o registro foi de 40 graus de egoísmo. Então me lembrei de como estou guardando coisas e mais coisas, sem dar nada a ninguém, mesmo quando campanhas fazem apelos pela televisão, rádio, jornais.
Sempre achei que alguém daria o suficiente e que eu não precisava fazer nada.
Fiz um eletrocardiograma e o diagnóstico registrou que estou precisando de uma ponte de amor. As veias estão bloqueadas por não ter sido abastecido o coração vazio.
Ortopedicamente foi constatado que estou com dificuldade de andar ao lado de alguém. É que tenho preferido andar a sós. Caminho mais rápido, sem que ninguém me atrase.
Também foi observado que não consigo abraçar os irmãos por ter fraturado o braço, ao tropeçar na minha vaidade.
Nos olhos foi registrada miopia. Isto porque não consigo enxergar além das aparências.
Examinada a audição, reclamei que não estava ouvindo a voz do Senhor e o diagnóstico foi de bloqueio em decorrência de uma enxurrada de palavras ocas do dia-a-dia.
A consulta não custou nada. Fui medicado e recebi alta. A receita que recebi foi para usar somente remédios naturais que se encontram no receituário do Evangelho de Jesus Cristo.
Ao levantar, deverei tomar um chá de Obrigado, Senhor para melhorar as questões referentes à gratidão. Ao entrar no trabalho, uma colher de Bom dia, amigo.
De hora em hora, não posso me esquecer de tomar um comprimido de paciência, com meio copo de humildade.
Ao chegar em casa, será preciso tomar uma injeção de amor para melhorar a dificuldade de relacionamento familiar. Toda noite, antes de deitar, duas cápsulas de consciência tranquila para que eu tenha um sono reparador.
Foi-me dada a certeza de que se seguir à risca toda a prescrição médica, não ficarei doente e todos os meus dias serão de felicidade.
O tratamento tem também um caráter preventivo. Assim, somente deverei morrer, por morte natural e não antes do tempo determinado.
*   *   *
O Evangelho pode ser considerado como a própria voz do Cristo a falar aos corações, chamando, chamando e conduzindo.
O Evangelho corporifica na Terra a palavra de Jesus. É Ele mesmo que Se apresenta de retorno, tomando os filhos e filhas da dor em Seus amorosos braços a fim de os conduzir para a luz gloriosa da verdade.
Como há mais de dois mil anos, Jesus prossegue, através do Evangelho, a estender a esperança e o amor sobre toda a Terra, para todos os corações.

Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada, que circula pela Internet.
Em 29.12.2010

Iniciando um novo ano

Toda vez que o ano vai chegando ao fim, parece que todos vamos manifestando cansaço maior.
Seja porque as festas se multipliquem (são formaturas, casamentos, jantares de empresas), seja porque já nos vamos preparando para as viagens de férias de logo mais.
De uma forma ou de outra, é comum se escutar as pessoas desabafarem dizendo que desejam mesmo que se acabe logo o ano.
Quem muito sofreu, deseja que ele se acabe e aguarda dias novos, de menos dores.
Quem perdeu amores, deseja que ele se acabe de vez, na ânsia de que os dias que virão consigam trazer esperanças ao coração esfacelado pelas ausências.
Quem está concluindo algum curso e deu o máximo de si, deseja que os meses que se anunciam cheguem logo, para descansar de tanto esforço.
E assim vai. Cada um vai pensando no ano que se finda no sentido de deixar algo para trás. Algo que não foi muito bom.
Naturalmente, muitos são os que veem findar os dias do ano com contentamento, pois eles lhe foram propícios. Esses, almejam que os dias futuros reprisem esses valores de alegria, de afeto, de coisas positivas.
Ano velho, ano novo. São convenções marcadas pelo calendário humano, em função dos movimentos do planeta em torno do astro rei.
Contudo, psicologicamente, também nos remetem, sim, a um estado diferente.
Como Deus nada faz, em Sua sabedoria, sem um fim útil, também assim é com a questão do tempo como o convencionamos.
Cada dia é um novo dia. A noite nos fala de repouso. A madrugada nos anuncia oportunidade renovada.
Cada ano que finda nos convida a deixarmos para trás tudo de ruim, desagradável que já vivenciamos, permitindo-nos projetar planos para o futuro próximo.
Por tudo isso, por esta ensancha que a Divindade nos permite a cada trezentos e sessenta e cinco dias, nesta Terra, pense que você pode melhorar a sua vida no ano que se anuncia.
Comece por retirar de sua casa tudo que a atravanca. Libere-se daquelas coisas que você guarda nos armários, na garagem, no fundo do quintal.
Coisas que estão ali há muito tempo, que você guarda para usar um dia. Um dia que talvez nunca chegue. Pense há quanto tempo elas estão ali: meses, anos... Esperando.
São roupas, calçados, livros, discos antigos, utensílios que você não usa há anos. Libere armários, espaços.
Coisas antigas, superadas são muito úteis em museus, para preservação da memória, da evolução da nossa História.
Doe o que possa e a quem seja mais útil.
Sinta o espaço vazio, sinta-se mais leve.
Depois, pense em quanta coisa inútil você guarda em seu coração, em sua mente.
Mágoas vividas, calúnias recebidas, mentiras que lhe roubaram a paz, traições que o deixaram doente, punhais amigos que lhe rasgaram as carnes da alma...
Alije tudo de si. Mentalmente, coloque tudo em um grande invólucro e imagine-se jogando nas águas correntes de um rio caudaloso que as levará para além, para o mar do esquecimento.
Deseje para si mesmo um ano novo diferente. E comece leve, sem essa carga pesada, que lhe destrói as possibilidades de felicidade.
Comece o novo ano olhando para frente, para o alto. Estabeleça metas de felicidade e conquistas.
Você é filho de Deus e herdeiro do Seu amor, credor de felicidade.
Conquiste-a. Abandone as dores desnecessárias, pense no bem.
Mentalize as pessoas que são amigas, que o amam, lhe querem bem.
Programe-se para estar mais com elas, a fim de, fortalecido, alcançar objetivos nobres.
Comece o ano pensando em como você pode influenciar pessoas, ambientes, com sua ação positiva.
Programe-se para vencer. Programe-se para fazer ouvidos moucos aos que o desejam infelicitar e avance.
Programe-se para ser feliz. O dia surge. É ano novo. Siga para a luz, certo que com vontade firme, desejo de acertar, Jesus abençoará as suas disposições.
É ano novo. Pense novo. Pense grande. Seja feliz.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 13, ed. Fep.

domingo, 26 de dezembro de 2010

TENHO QUE APRENDER

TENHO QUE APRENDER A NÃO ME DOAR TANTO PARA AS PESSOAS E ACREDITAR QUE NEM TODO MUNDO É AMIGO!!! ESSE ANO FOI MEU ANO DE PROVAS QUE ISSO É ASSIM MESMO! NEGUINHO TE CHAMANDO DE AMIGO PELA FRENTE E POR TRAZ TE CARCANDO!!!
NOSSA COMO PODE ISSO TUIDO!!!!! SERÁ QUE AS PESSOAS PENSAM DA VIDA??????

MUDANDO DE ASSUNTO   A DIETA ESTA FUNCIONANDO UHU NITEROI!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O BERÇO DE JESUS

Ao se estudar as origens de alguns símbolos do Natal, referimo-nos a Francisco de Assis como o criador do presépio.
Antes dele, o presépio fazia parte dos hábitos da época de festas natalinas nas catedrais romanas e em outras localidades.
Contudo, o pobrezinho de Assis fez algo muito especial naquele dezembro de 1223.
Ele foi a um lugar de retiro, distante 50 quilômetros de Assis, perto de Greccio. Ali se hospedou com alguns frades.
Pedindo o auxílio de um nobre da cidade, preparou um significativo memorial de Natal.
Reportando-se ao Evangelho de Lucas, no Novo Testamento, que narra o nascimento de Jesus em uma manjedoura e, a um versículo do Velho Testamento, que se refere a que o boi conhece seu dono, e o jumento conhece a manjedoura de seu patrão, ele idealizou a cena.
Pediu que fossem trazidos animais e os amarrou próximos a um casal local com seu filhinho. Eles representavam José, Maria e o Menino Jesus.
Como os Evangelhos se referem a magos e pastores, Francisco pediu a alguns frades que os representassem.
E, assim, naquela véspera de Natal do ano de 1223, Greccio se tornou uma nova Belém.
A pregação de Francisco, na noite iluminada por velas e tochas, foi sobre a humildade e a pobreza de Jesus.
Ao contrário da tônica severa das pregações medievais, ele falou da doçura de Jesus.
Era a mensagem de que Ele Se oferece para nascer no coração de cada homem, a cada dia.
Era a grande evocação ao nascimento do Ser mais perfeito que a Terra já conheceu.
Jesus não era o remoto fundador de uma grande religião. Ele viera para lecionar o amor, amando aos Seus irmãos, vivendo com eles, sofrendo-os e auxiliando-os.
Trazia Francisco, com aquela dramatização, a mensagem de uma nova forma de oração que se concentrava no nascimento de Jesus, Sua vida e Sua morte.
Findo o culto religioso da noite, Francisco ajudou o nobre a servir um banquete a todos os convidados. Para os animais, uma porção dupla de feno e aveia. Para os pássaros, do lado de fora, grãos foram lançados.
O amor de Jesus, personificado no seu arauto de Assis, não esquecia criatura alguma. Todos eram irmãos. Todos criaturas de Deus, modeladas pelo amor do Pai.
Aquela comemoração, para Francisco, não era uma peça sentimental de teatro, mas a representação simbólica de algo que pode e deve ocorrer todos os dias: o nascimento de Jesus nos corações daqueles que o desejarem.
Ele trouxe o acontecimento do passado para o presente. Usou pessoas comuns em lugares comuns, com suas próprias roupas, para a dramatização.
Tudo isso para dizer que Jesus não era uma personalidade distante, nascida em um local distante. Era o amor presente na vida de cada um dos seres para os quais Ele viera.
Foi a partir dessa noite que a tradição do berço de Natal, da manjedoura, passou a ser uma das imagens religiosas mais conhecidas em todo o mundo, sendo reproduzida em telas, esculturas, impressa ou gravada, sempre com talento e emotividade.
Pensemos nisso e ofertemos o nosso coração a Jesus como a manjedoura mais doce e mais terna para o seu nascimento em nós.
Porque... é Natal outra vez!

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Catorze (1223 – 1224), do livro Francisco de Assis, o santo relutante, de Donald Spoto, ed. Objetiva.
Em 23.12.2010.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

AO MESTRE COM CARINHO!
Título Original:
To Sir, with Love
Hora:
02:10
Gênero:
Drama
Atores:
Christian Roberts, Judy Geeson, Sidney Poitier, Suzy Kendall, Lulu ., Adrienne Posta
Diretor:
James Clavell
Argumento:
O ano de 1967 foi frutífero para Sidney Poitier ele estrelou o premiado No Calor da Noite, o elogiado Adivinhe Quem Vem para Jantar e o não menos aclamado Ao Mestre, com Carinho, em que interpreta Mark Thackeray, um engenheiro desempregado que aceita trabalhar como professor em uma escola de um bairro operário de Londres. Mesmo alertado pelos outros professores sobre a rebeldia dos alunos, ele está disposto a tentar. Deixa de lado todas as regras e aproxima-se deles como seres humanos, tentando compreender as razões de cada um. No início, eles querem destruí-lo, assim como já haviam feito com seu antecessor. Até que, finalmente, Mark consegue conquistá-los e ganha o respeito que jamais outro professor havia conquistado. Em 1996, foi produzida uma seqüência para TV, também protagonizada por Poitier.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Símbolos do Natal

O Natal, que logo estaremos a comemorar, apresenta alguns aspectos pouco conhecidos. Em especial no que diz respeito aos seus símbolos.
Por exemplo, a árvore de Natal. Alguns acreditam que ela se originou no século oitavo. Teria sido o missionário São Bonifácio que a idealizou, em substituição ao culto realizado nas florestas ao deus Odin.
Outros afirmam que foi Martinho Lutero o seu idealizador, no século dezesseis.
Registra a História que, na noite de Natal, Lutero caminhava por uma floresta de pinheiros. Olhando para o céu, viu as estrelas brilhando ainda mais belas, através dos galhos cobertos de neve.
Encantado com a beleza do quadro, cortou um galho, levou-o para casa e usou velas acesas para imitar o brilho dos astros que presenciara.
A árvore de Natal veio para a América, na época colonial, trazida pelos alemães.
O presépio, por sua vez, teve origem no século treze. Foi na Itália. Na noite de vinte e quatro para vinte e cinco de dezembro de mil duzentos e vinte e quatro,  Francisco de Assis teve a ideia de representar o nascimento de Cristo.
Preparou uma encenação, num estábulo verdadeiro, da manjedoura, do boi e do jumento. A tempos regulares ele mesmo aparecia em cena e falava a respeito do nascimento de Jesus.
Ainda no século treze, a representação idealizada pelo fundador das Ordens Franciscanas ficou conhecida em toda a Europa.
Os cartões de Natal surgiram na Inglaterra por volta de mil oitocentos e quarenta e três. A iniciativa foi do diretor do Museu Britânico de Londres, Sir Henry Cole. Foram popularizados e começaram a ser impressos em mil oitocentos e cincoenta e um.
Dar presentes é uma tradição que tem origem em tempos recuados. Fazia parte das saturnálias, festas orgíacas de Roma, como também de festividades nórdicas.
Entre os cristãos, o costume iniciou no século sete, com o Papa Bonifácio, que presenteava os necessitados, em nome do Divino aniversariante.
As velas acesas no Natal para enfeitar as árvores e outros arranjos têm origem comum: o culto ao fogo.
Só o tempo fez desaparecer as orgias pagãs e ajudou a apagar as recordações sobre a origem do fogo, que era o velho culto ao sol.
Desde que os símbolos não remontam à época do Cristo, conclui-se que ele, em essência, nada tem a ver com nenhum deles.
Assim, comemorar o Natal nos permite ornamentar o lar com luzes, cores, enfeites. Mas importante não esquecer de preparar o coração.
Preparar a ceia de Natal para parentes e amigos, mas não esquecer de, em nome do Divino aniversariante, saciar a fome de quem a sofre.
*   *   *
Em mil oitocentos e setenta, durante a guerra entre a Alemanha e a França, um oficial prussiano idealizou cartões de Natal a partir de capas de alguns cadernos de colégio.
Distribuiu aos seus soldados para que eles pudessem escrever aos seus parentes.
Foi assim que nasceram os primeiros cartões postais, que depois sofreram várias modificações.
Pode-se imaginar a emoção de uma mãe, uma esposa, a namorada, irmãos recebendo uma mensagem de Natal, escrita de próprio punho, por seu amor, de uma frente de batalha.

Redação do Momento Espírita.
Em 14.12.2010.

As lágrimas

Existem pessoas que afirmam ter uma grande dificuldade para chorar. Algumas, com certa inveja, comentam sobre a facilidade de outras em demonstrar sentimentos através das lágrimas.
Há quem acredite que as lágrimas são próprias da feminilidade, que atestam fraqueza, fragilidade.
Lemos, recentemente, a história de um pai que não conseguia chorar e foi surpreendido pela pergunta de seu filho de 5 anos:
Pai, por que nunca vi você chorar?
Que poderia ele responder?
Talvez fossem seus anos de raiva, tristeza e até alegria engolidas, que o impedissem de se expressar com lágrimas. Ou talvez porque fora educado com os conceitos de que o homem não deve chorar.
A verdade é que aquele pai sofria de problemas de depressão, com os quais lutava há tempos e somente respondeu:
Filho, lágrimas fazem bem para meninos e meninas. Fico feliz que você possa chorar sempre que está triste. Os pais, às vezes, têm dificuldade para mostrar como se sentem. Talvez eu possa melhorar algum dia.
Nos dias que se seguiram, o pai orou intensamente a Deus rogando por alguma coisa que o fizesse sentir-se melhor.
Aproximava-se o Natal com todo seu encanto e magia. O diretor da escola perguntou se Patrick, o garoto de 5 anos, poderia cantar pequena estrofe de uma canção natalina, em um culto na igreja.
Naturalmente, os pais se encheram de entusiasmo. O filho tinha pendores para a música. Estudava piano desde os 4 anos de idade. Gostava de cantar.
À medida que os dias iam sendo marcados no calendário, dando ciência da proximidade do evento, pais e filho começaram a ficar assustados.
O menino começou a temer não conseguir e o pai, principalmente o pai, compareceu à cerimônia religiosa na véspera de Natal, com expectativas limitadas.
Colocou-se no lugar do filho e imaginou que jamais ele enfrentaria um microfone e uma igreja com centenas de pessoas.
O garoto, vestido de branco, aproximou-se do microfone e começou a entoar as notas uma a uma. Eram versos lindos que enchiam o espaço e os corações.
O pai contemplou o menino e sentiu-se invadir por uma onda de ternura. O que seu filho cantava tinha sabor de eternidade, uma beleza sem par.
Parecia-lhe que um anjo se corporificara ali, perante a congregação, para brindar a todos com um presente especial de Natal.
Então, grossas lágrimas surgiram nos olhos daquele pai. A canção terminou e ele buscou o filho, ainda nos corredores.
Ajoelhou-se, para ficar do tamanho dele e penetrou com o seu o olhar azul do filho.
Patrick, você se lembra de quando me perguntou por que nunca me tinha visto chorar?
O menino afirmou com a cabeça.
Bem, estou chorando agora. Seu canto foi tão lindo que me fez chorar.
O garoto sorriu, feliz, e atirou-se nos braços do pai, dizendo-lhe ao ouvido enquanto o estreitava fortemente:
Às vezes, a vida é tão bonita que a gente tem de chorar.
*   *   *
Por temperamento nos retraímos em muitas circunstâncias, quando deveríamos exteriorizar os sentimentos que nos invadem.
Todos detemos a capacidade dos melhores sentimentos de amor. Expressá-los, permitir que outros compartilhem das nossas emoções, das alegrias ou das dores que nos invadam o íntimo, é também exercício de humildade e fraternidade.
Quando nos sentirmos tocar nas fibras mais delicadas de nosso ser, pela música, um gesto de carinho, uma conquista dos nossos pequenos, permitamo-nos a visita das lágrimas doces, expressão do amor que alimenta outros amores, sem vergonha, porque ninguém evolui realmente sem o cultivo dos sentimentos mais edificantes.

Redação do Momento Espírita com base no conto Longe, na manjedoura, da revista Seleções Reader’s Digest, de dezembro de 1998.
Em 13.12.2010.

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

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