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FLORES
sábado, 29 de maio de 2010
Cont a dieta
CUIDANDO DO PLANETA
Reciclin |
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Educ. Ambiental |
Se faz necessário modificar o quadro de insustentabilidade do planeta; mas será necessário desenvolver um novo estilo de vida baseado numa ética global, resgatando e criando novos valores, repensando os hábitos de consumo. Para tanto a educação ambiental é um dos princípios básicos dessas transformações, além de reduzir o consumo, reutilizar materiais, reciclar e preciclar. Sendo assim a Companhia de Limpeza Urbana de Niterói - CLIN desenvolve, em sua sede, quatro projetos que visam a preservação do ecossistema:
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O contribuinte interessado (pessoa física, condomínios, clubes e escolas, entre outros) em se cadastrar, pode enviar os seus dados (nome, endereço e telefone) através do Fale Conosco de nossa página, ou, se preferir, entrar em contato pelo e-mailclin@clin.rj.gov.br no qual será enviado todas as orientações através de passo-a-passo e folhetos informativos. Feito o contato, o contribuinte receberá todas as instruções sobre o processo de separação seletivo dos resíduos, além de material informativo. | ||||
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RELIGIÃO E DEUS
Quantos são os caminhos para encontrar Deus? De quantas estradas é feito o nosso trilhar para entender as coisas de Deus? Quais são os caminhares que nos levam a Deus?
Não houve na História da Humanidade cultura alguma que não tivesse nos seus valores o entendimento de Deus.
As formas de interpretação da Divindade variaram às centenas, porém, nenhum povo houve que negasse a existência de uma força maior a comandar os desígnios do Universo.
Assim, crer na existência de Deus transcende o aspecto cultural e se insere na essência do sentimento humano de que existe um Criador a gerar a vida, do macro ao microcosmo.
E, ao longo da História, vários foram os ensaios para se explicar e entender Deus.
Seja o deus castigo e vingança das civilizações antigas, ou o deus concebido em forma humana, como nas mitologias greco-romanas, ou ainda o deus natureza dos celtas, sempre foram tentativas do homem de entender Deus.
E hoje, como entendemos Deus?
Provavelmente as suas respostas e explicações acerca da Divindade estão pautadas em uma explicação doutrinária ou religiosa.
E é exatamente para isso que as religiões se estruturam: para nos ajudar a redescobrir Deus, Suas Leis, Seus desígnios e para Ele nos voltarmos.
Desta forma, podemos entender a religião não como um fim e sim um meio. O meio que encontramos para entender Deus e tê-Lo na nossa vida diária.
E, sendo a religião o meio que usamos para reencontrar Deus, é natural que cada um de nós tenha necessidade de um caminho que seja coerente e próprio em relação ao seu amadurecimento emocional, seus valores e conceitos.
Por isso, cada um de nós escolhe essa ou aquela escola religiosa, esse ou aquele caminho para chegar a Deus.
Porém, para Deus, todos os caminhos que levem a Ele são dignos de respeito. Toda doutrina, toda religião que nos torne melhores, é válida.
Além disso, devemos lembrar que a religião por si só não basta em nossa vida. Como também, para sermos pessoas de bem, a religião não é imprescindível.
Há inúmeras pessoas que, sem professarem nenhuma religião, têm uma vida de respeito ao próximo, de conduta ilibada, de retidão de caráter inquestionável.
E outras, apegadas a essa ou aquela escola religiosa, se mostram só preocupadas com a externalidade da religião, cuidando muito pouco do seu mundo íntimo.
Se a religião que escolhemos nos faz pessoas melhores, nos ajuda a entender as Leis de Deus, a nos entender e a entender ao próximo, essa é a melhor religião para nós.
Porém, se ainda nos vinculamos a uma religião, preocupados com o que os outros estão vendo ou pensando, somente para satisfazer vaidades ou expectativas nossas ou de outros, há que se repensar como estamos construindo nossa relação com Deus.
O mais significativo para nós deve ser perceber que a religião que adotamos é o meio que encontramos de construir a religiosidade em nós, do entendimento de Deus, respeitando o próximo nos caminhos que ele escolher para compreender Deus e trazê-Lo para dentro de si.
Redação do Momento Espírita.
Em 28.05.2010.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Vencendo a solidão
Na atualidade, muitos são os que lamentam a solidão. Dizem que a tecnologia afastou as pessoas umas das outras. Que a violência transformou indivíduos em autômatos programados para esperar agressões e reagir.
O diálogo foi substituído pelos programas televisivos. As visitas entre amigos, com os intermináveis bate-papos se extinguiram, graças a dispositivos tecnológicos que permitem contatos na nossa aldeia global, sem sair da frente de um visor.
Falam de indiferença e frieza nos corações. Afinal, ninguém se importa com ninguém. Colocam-se grades nas janelas das casas, cercas energizadas e seguranças nas portarias de edifícios.
Isolam-se os seres entre as paredes que adquiriram à custa de esforço e muito trabalho.
Por isso, dizem, o homem está se tornando o ser mais solitário da Terra. Abandonando a riqueza do contato interpessoal pela frieza das máquinas, o aperto de mão pelos alôstecnológicos, as conversas enriquecedoras pela frieza de uma tela de TV.
No entanto, todo o quadro pode e deve ser revertido, bastando que se deseje. Cultivar amizades, distribuir afagos, buscar companheiros para o entretenimento sadio, aplaudir um teatro, sair com colegas de trabalho para uma tarde de lazer junto à natureza são atos a que todos podemos nos propor.
Para espantar a solidão existem fórmulas especiais e muito fáceis. Basta programar-se e convidar amigos para o final de semana.
Abrir o lar para um encontro simpático, sem a exagerada preocupação de servir petiscos muito elaborados, que demandam tempo enorme no seu preparo, quando o tempo deve ser dispensado aos que elegemos para estarem conosco, algumas horas.
Aprendamos a desfrutar da companhia do outro. Deus criou o homem para viver em sociedade. No contato humano é que burilamos experiências e sentimentos, aprendendo a disciplina do próprio proceder.
E, se acaso, formos daquelas criaturas que afirmamos não ter amigos, colegas ou seja quem for para recepcionar ou visitar, há muitos seres no mundo, sem ninguém.
Por que não preencher o vazio de afeições que partiram ou que nunca se fizeram presentes, pela carinha festiva de uma criança?
Por que não apadrinharmos crianças sem lar, em dias preestabelecidos? Por que não nos programarmos para passear, em dias de sol e festa primaveril, pelos parques da cidade, com um petiz que nos tomará da mão, ficará roçando sua cabecinha em nós, à busca de mais carinho?
Há os que temem assumir a responsabilidade de adoção plena. Contudo, por que não lhes dispensar algumas horas de carinho por semana?
Preparemos o lar, com brinquedos, alguns pratos diferentes, saborosos e repletemos a alma de felicidade, doando amor.
A mais expressiva técnica para espantar a solidão é dispor-se a amar. E há tantos que esperam pela nossa disposição de amar!
Se temermos buscar em instituições que abrigam esses pequenos, por qualquer questão pessoal que ainda não consigamos vencer, olhemos ao redor.
Não haverá, perto de nós, crianças solitárias e tristes, que anseiem por um gesto de carinho?
O mundo aguarda nosso amor. Espanquemos as nuvens espessas da solidão em que nos abrigamos e comecemos a ser felizes, fazendo alguém feliz, porque o amor somente beneficia a quem ama.
Redação do Momento Espírita.
Em 28.05.2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Além dos meus filhos de barriga tenho mais 2 de coração
Quando conheci meu marido ele já tinha 2 filhos a Pietra e o Rafinha. Costumo dizer que além das coisas brancas que tenho aqui em casa tenho mais 2 em São Paulo, apesar de não ter muita, mais eu me acho bem responsável por eles sempre que posso e eles me permitem converso, escrevo, telefone. fuxico orkut e twitter e o que mais tiver. Sou boadrasta. To nem ai por que falam ou pensam de mim. Só faço aquilo que eu gostaria que fizessem com os meus filhos. Então como gostam de colocar AMOR COM AMOR SE PAGA. SEM ESPERAR NADA EM TROCA.
Minha dieta
A ARTE DE OUVIR!
Ela era uma senhora solitária, envolta no luto da dor, desde que o marido morrera. Vivia só, na grande casa do meio da quadra. Casa com varanda e cadeira de balanço.
Todas as manhãs, o entregador de jornais, garoto de uns 10 anos, passava pedalando sua bicicleta e, num gesto bem planejado, atirava o jornal nos degraus da varanda.
Nunca errava. Paff! Era o sinal característico do jornal caindo no segundo degrau.
Então, numa manhã de inverno, quando se preparava para lançar o jornal, ele a viu.
Parada nos degraus da varanda, de pé, acenando-lhe para que se aproximasse.
Ele desceu da bicicleta e foi andando em direção a ela. O que será que ela quer? - Pensou o garoto. Será que vai reclamar de alguma coisa?
Venha tomar um café, falou a senhora. Tenho biscoitos gostosos.
Enquanto ele saboreava o lanche que lhe aquecia as entranhas, ela começou a falar.
Falou a respeito do marido, de suas vidas, da sua saudade. Passado um quarto de hora, ele se levantou, agradeceu e saiu. No dia seguinte e no outro, a cena se repetiu.
O menino decidiu falar a seu pai a respeito. Afinal, ele achava muito estranha aquela atitude.
O pai, homem experiente, lhe disse: Filho, ouça apenas. A senhora Almeida deve estar se sentindo solitária, após a morte do marido.
Deixe-a falar. Recordar os dias de felicidade vividos deve lhe fazer bem ao coração. É importante que alguém a ouça.
Nos dias que se seguiram, nas semanas e nos meses, o garoto aprendeu a ouvir, demonstrando interesse em seus olhos verdes e espertos.
Quando a primavera chegou, ela substituiu o café quentinho pelo suco de frutas. O verão trouxe sorvete.
Ao final, o entregador de jornais já iniciava sua tarefa pensando na parada obrigatória em casa da viúva. Habituou-se a escutar e escutar. Percebeu, com o tempo, que a velha senhora foi mudando o tom das conversas.
Como a primavera, ela voltou a florir, nos meses que vieram depois.
Quando o ano findou, o menino foi estudar em outra cidade.
O tempo se encarregaria de lecionar mais esperança no coração da viúva e amadurecer ideias no cérebro jovem.
Muitos fatores contribuíram para que o garoto e a viúva não tornassem a se encontrar. Contudo, uma lição o acompanhou por toda a vida. Ele nunca se esqueceu da importância de ouvir as pessoas, suas dificuldades, seus problemas, suas queixas.
Lição que contribuiu também para o seu sucesso como esposo, pai de família e profissional.
* * *
Saber ouvir é uma virtude. De um modo geral, nos cumprimentamos, perguntando uns aos outros, como está a saúde e a dos familiares.
Raramente esperamos por uma resposta que não seja a padrão: Tudo bem.
Normalmente, se o outro passa a desfiar o rosário das suas dores e a problemática da família, nos desculpamos apontando as nossas obrigações e quefazeres.
Entretanto, quando nos sentimos tristes, desejamos ardentemente que alguém nos ouça, que escute a cantilena das nossas mágoas.
Pensemos nisso. Mas pensemos agora, enquanto ainda nos encontramos a caminho com nossos irmãos, na estrada terrena.
Redação do Momento Espírita, com base no texto
O que aprendi com os vizinhos, de Seleções
Reader´s Digest, de abril de 1999.
Em 27.05.2010.
Enquanto se venderem
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Aiaiaiaia
O MUNDO É UMA RODA GIGANTE
Parábola da Vaca
Se o medo e a cobrança
Tiram minha esperança
Tento me lembrar de tudo que vivi
E o que tem por dentro, ninguém pode roubar
Descanso agora, pois os dias ruins todo mundo tem
Já jurei pra mim não desanimar
E não ter mais pressa pois sei que o mundo vai girar
O mundo vai girar
Eu espero a minha vez
O suor e o cansaço fazem parte dos meus passos
O que nunca esqueci é de onde vim
E o que tem por dentro ninguém pode roubar
Descanso agora, pois os dias ruins todo mundo tem
Já jurei pra mim não desanimar
E não ter mais pressa
Eu sei que o mundo vai girar
O mundo vai girar e eu espero a minha vez
E eu não to aqui pra dizer o que é certo e errado
Ninguém tá aqui pra viver em vão
Então é bom valer à pena
Então é pra valer à pena, ou melhor não.
Os dias ruins todo mundo tem,
Já jurei pra mim não desanimr
E não ter mais pressa, pois sei que o mundo vai girar
O mundo vai girar e eu espero a minha vez.
Beijo no coração de todos que leem esse blog, todos que comentam e eu espero estar ajudando muito as pessoas pq aqui é a minha auto ajuda, eu falo comigo mesmo. É assim que eu me sinto quando eu escrevo.
LEVAR O AMOR
Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.
Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.
Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.
Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.
Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!
* * *
Que eu leve o amor... À minha família.
Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...
Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.
Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...
Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.
Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.
Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.
Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.
São os pais que preciso. São os pais que me amam.
Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.
São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.
Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.
Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.
Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.
Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.
Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.
Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.
Que eu leve o amor... A minha sociedade.
Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.
Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...
Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.
Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.
Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.
Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.
Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.
Que eu leve o amor...
Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.
RAZÕES DO MEU VIVER!
MUITO OBRIGADA
Quem tem condições
O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!
Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.
O amor não seleciona
Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.
Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.
Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.
Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.
Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?
Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.
Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.
O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.
Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.
Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.
Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.
Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?
A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.
É nosso filho, desde já. Foi a resposta.
A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.
Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.
No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.
Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.
Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.
Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.
Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?
* * *
O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.
O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.
Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.
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ReflexãoHá 13 anos