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FLORES

FLORES
FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

quinta-feira, 3 de março de 2011

O ENSINAMENTO VIVO

Era um dia de sol. Mãe e filha saíram a passear. Pararam defronte a uma construção.
O trabalho era incessante. Máquinas, sob a direção de homens habilitados abriam enormes crateras para os alicerces, no chão duro. Veículos pesados transportavam terra daqui para ali, com rapidez e segurança
Pedreiros já estavam a postos, sob o comando vigilante dos técnicos que orientavam os trabalhos.
O engenheiro chefe, vendo-as tão atentas, se aproximou e, porque fosse indagado, esclareceu:
O investimento que está sendo feito neste local é muito grande. O projeto é de um edifício de grandes proporções, possivelmente um dos mais altos da cidade.
Muitas centenas de trabalhadores especializados serão convidados a colaborar em toda a sua estrutura, até o acabamento final.
Precisaremos de carpinteiros, vidraceiros, pintores, encanadores, eletricistas, decoradores para completar o serviço. Qualquer construção precisa de um grande número de profissionais.
A garota estava impressionada e comentou:
Quanta gente para pensar, cooperar e servir!
Sim, disse o técnico, construir é sempre muito difícil.
Mãe e filha continuaram o passeio e, após algumas quadras, chegaram em frente a uma casa em demolição. Ali havia somente um homem, empunhando um gigantesco martelo.
Ele batia nas paredes de alvenaria e madeirame e elas ruíam, com estrondo, de forma muito rápida.
Lembrando o trabalho grandioso da construção que acabara de ver, a menina exclamou:
Como é terrível arruinar tão rapidamente o trabalho de tantos.
Foi então que a mãe, sempre atenta para as questões da educação de sua filha, falou:
Pois é, minha filha, toda realização útil na Terra exige paciência e suor, trabalho e sacrifício de muita gente. Construir, edificar é muito difícil.
Mas, como você pode ver, destruir é sempre muito fácil.
Uma pessoa com um martelo na mão destrói o esforço de muitos.
A crítica que usamos contra o nosso semelhante é como o martelo na velha construção: destruidora.
Quando ficamos a ver defeitos nas obras alheias e nos entregamos à crítica, estamos destruindo. E, normalmente, sem oferecer nada melhor em troca.
Pensemos, antes de criticar, agredir e prejudicar. Se o nosso intuito é o de ajudar, apontemos as falhas, sim, mas sobretudo apresentemos soluções.
*   *   *
Quem deseja ajudar, não se satisfaz em apontar erros nas pessoas e nas instituições porque esta é a crítica que destrói.
Quem deseja ajudar, apresenta sugestões de melhoria moral a fim de que o outro tenha opções para buscar a própria renovação.
Quem pensa em auxiliar, arregaça mangas, coloca mãos à obra, olha para o companheiro ao lado e convida: Vamos construir um lugar melhor para nós e para todos?
Pense nisso!

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 19, do livro Alvorada cristã, pelo Espírito Néio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 25.02.2011.

O EXERCÍCIO DO PERDÃO

Certa vez, perguntaram a um filósofo se Deus perdoa. Após refletir um tanto, ele respondeu com outro questionamento: Para perdoar é necessário sentir-se ofendido?
De pronto o interlocutor respondeu: Sim. Se não há ofensa, como haveria perdão? Retornou ele novamente para o filósofo.
Esse então, calmamente respondeu: Logo, Deus não perdoa!
Embora a resposta nos pareça estranha, traz em si reflexões de grande monta.
A primeira delas é a de que muito melhor que perdoar, é não se sentir ofendido. E para isso, é necessário que a indulgência esteja em nossa mente, que a benevolência esteja em nossas ações.
Porém, quem já não se sentiu ofendido? Ainda trazemos muitas dificuldades na alma. O orgulho, a vaidade, a pretensão, todos reunidos na alma, nos fazem criaturas com grande dificuldade em não se ofender.
Às vezes, o ofensor nem percebe que nos magoou, quando acontece de não conseguir avaliar as nossas limitações emocionais. Outras tantas, percebe, tenta remediar, mas o mal já está feito... A ofensa já nos atingiu.
Assim, se ainda nos ofendemos, devemos aprender a perdoar. Porque será o perdão que conseguirá tirar a nódoa da ofensa dos tecidos de nossa alma.
Se a ofensa nos pesa no coração, atormenta a alma e perturba a mente, o perdão nos fará leves novamente, tranquilizando a alma e sossegando a mente.
Dessa forma, todo esforço para perdoar deve ser levado em conta, sem economia de nossas capacidades emocionais e racionais.
É claro que o perdão não se instaura imediatamente, e ainda, quanto mais magoados e ofendidos, maior a intensidade das dores. Talvez, mais esforço nos seja demandado.
Assim, comecemos o exercício do perdão assumindo que a raiva, a mágoa, a ofensa existem em nosso coração. Enquanto fingirmos que perdoamos, apenas pelos lábios, sem passar pelo coração, nada acontecerá.
Em seguida, busquemos compreender a atitude do outro, daquele que nos ofendeu. Talvez tenha sido um mau dia para ele. Ou esteja passando por uma fase difícil. Ou ainda, talvez ele mesmo seja uma pessoa com grandes feridas na alma. Por isso, mostra-se tão agressivo.
Após compreender, exercitemos pequenos passos de aproximação. Primeiramente, suportemo-lo, enfrentando os sentimentos ruins que poderão brotar em nossa alma, nesse primeiro instante. Mas, persistamos na convivência, por alguns instantes que seja.
Em seguida, demos espaço para a tolerância, ensaiando os primeiros passos do relacionamento, mesmo que distante e ainda um tanto frio.
Em seguida, estreitemos um pouco mais o relacionamento, através da cordialidade e do coleguismo.
Não tardará para que sejamos capazes de retomar a fraternidade e administrar o ocorrido, em nossa intimidade.
Afinal, o perdão exige o esquecimento.  Porém, não esqueceremos o fato, aquilo que nos causou a mágoa, já que isso se mostra quase impossível.
O esquecimento que o perdão provoca é o da mágoa, da ofensa. Quando pudermos olhar nos olhos daquele que nos magoou, com tranquilidade e paz no coração, aí estará implantado em nossa alma, o perdão.

Redação do Momento Espírita
Em 25.02.2011

APENAS UM FILHO

Na aldeia era comum se encontrarem as mulheres na praça, em torno do poço que servia à comunidade.
Era o momento em que elas faziam pequena pausa em seus tantos afazeres, aproveitando para trocarem ideias, conversarem a respeito das novidades que, afinal, naquela localidade, não eram muitas.
Naquela manhã, encontraram-se três mulheres ao lado do poço. E, enquanto retiravam a água e enchiam seus potes com o precioso líquido, puseram-se a conversar.
Falou a primeira:
Meu filho é muito forte, corre e pula. É com alegria que o vejo disputando corrida com outros meninos e vencer a todos.
A segunda disse, logo em seguida:
O meu filho canta como os passarinhos. Acorda pela manhã e canta. Conhece belas canções e enche de harmonia os meus ouvidos.
E, porque a terceira mulher permanecesse em silêncio, enquanto despejava água do balde em seu pote, um homem que as observava, perguntou:
Você não tem filhos?
A jovem olhou para ele e respondeu, com delicadeza:
Tenho um menino. Mas ele é um menino normal como todas as crianças.
Com seus potes cheios de água, as três mulheres foram caminhando, de retorno aos seus lares. No meio do caminho, pararam para descansar e o homem sentou-se ao lado delas.
Passados poucos minutos, elas viram seus filhos vindo ao seu encontro.
O primeiro vinha pulando pequenos obstáculos pelo caminho e correndo. Notava-se-lhe a vivacidade, a agilidade.
O segundo vinha cantando uma linda canção e sua voz soava pelo caminho, de forma encantadora.
O terceiro simplesmente vinha andando mas, ao ver sua mãe, foi em sua direção e a abraçou, com especial carinho, como se lhe desejasse transmitir energias renovadas.
Depois, abaixou-se, pegou o pote cheio de água e foi andando, no rumo de casa.
Nesse momento, as três mulheres se voltaram para o homem que continuava sentado à beira do caminho e lhe indagaram:
E então, o que o senhor achou dos nossos filhos?
O homem levantou-se, demonstrando que prosseguiria seu caminho e respondeu, de forma sábia:
Realmente, eu acabei de ver três meninos. Mas vi apenas um filho.
*   *   *
No Código Divino que conhecemos como o Decálogo, que nos chegou através do grande legislador hebreu, está escrito:
Honra a teu pai e tua mãe, a fim de viveres longo tempo na Terra que o Senhor, teu Deus, te dará.
A exortação nos remete ao preito de gratidão que devemos ter para com aqueles que são os responsáveis pela nossa vida na Terra.
Os que nos geraram um corpo a fim de que, Espíritos imortais, transitemos pela Terra, progredindo e crescendo para a luz.
Honrar pai e mãe é estar atento às suas necessidades, é auxiliá-los nas tarefas, é lhes dizer da gratidão, com afagos, carinho.
Mesmo que possamos dizer que deles, por uma ou outra razão, não recebemos carinho, apoio, atenção maior, não nos esqueçamos de ser filhos.
Qualquer que seja a circunstância, eles nos permitiram viver. E por isso estamos aqui, nesta abençoada escola chamada Terra, um planeta de tantas belezas e generosas bênçãos.
Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita, com base em lenda judaica.
Em 24.02.2011Na aldeia era comum se encontrarem as mulheres na praça, em torno do poço que servia à comunidade.
Era o momento em que elas faziam pequena pausa em seus tantos afazeres, aproveitando para trocarem ideias, conversarem a respeito das novidades que, afinal, naquela localidade, não eram muitas.
Naquela manhã, encontraram-se três mulheres ao lado do poço. E, enquanto retiravam a água e enchiam seus potes com o precioso líquido, puseram-se a conversar.
Falou a primeira:
Meu filho é muito forte, corre e pula. É com alegria que o vejo disputando corrida com outros meninos e vencer a todos.
A segunda disse, logo em seguida:
O meu filho canta como os passarinhos. Acorda pela manhã e canta. Conhece belas canções e enche de harmonia os meus ouvidos.
E, porque a terceira mulher permanecesse em silêncio, enquanto despejava água do balde em seu pote, um homem que as observava, perguntou:
Você não tem filhos?
A jovem olhou para ele e respondeu, com delicadeza:
Tenho um menino. Mas ele é um menino normal como todas as crianças.
Com seus potes cheios de água, as três mulheres foram caminhando, de retorno aos seus lares. No meio do caminho, pararam para descansar e o homem sentou-se ao lado delas.
Passados poucos minutos, elas viram seus filhos vindo ao seu encontro.
O primeiro vinha pulando pequenos obstáculos pelo caminho e correndo. Notava-se-lhe a vivacidade, a agilidade.
O segundo vinha cantando uma linda canção e sua voz soava pelo caminho, de forma encantadora.
O terceiro simplesmente vinha andando mas, ao ver sua mãe, foi em sua direção e a abraçou, com especial carinho, como se lhe desejasse transmitir energias renovadas.
Depois, abaixou-se, pegou o pote cheio de água e foi andando, no rumo de casa.
Nesse momento, as três mulheres se voltaram para o homem que continuava sentado à beira do caminho e lhe indagaram:
E então, o que o senhor achou dos nossos filhos?
O homem levantou-se, demonstrando que prosseguiria seu caminho e respondeu, de forma sábia:
Realmente, eu acabei de ver três meninos. Mas vi apenas um filho.
*   *   *
No Código Divino que conhecemos como o Decálogo, que nos chegou através do grande legislador hebreu, está escrito:
Honra a teu pai e tua mãe, a fim de viveres longo tempo na Terra que o Senhor, teu Deus, te dará.
A exortação nos remete ao preito de gratidão que devemos ter para com aqueles que são os responsáveis pela nossa vida na Terra.
Os que nos geraram um corpo a fim de que, Espíritos imortais, transitemos pela Terra, progredindo e crescendo para a luz.
Honrar pai e mãe é estar atento às suas necessidades, é auxiliá-los nas tarefas, é lhes dizer da gratidão, com afagos, carinho.
Mesmo que possamos dizer que deles, por uma ou outra razão, não recebemos carinho, apoio, atenção maior, não nos esqueçamos de ser filhos.
Qualquer que seja a circunstância, eles nos permitiram viver. E por isso estamos aqui, nesta abençoada escola chamada Terra, um planeta de tantas belezas e generosas bênçãos.
Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita, com base em lenda judaica.
Em 24.02.2011

ELES VIVERÃO

A Espiritualidade Superior ensina que os planetas funcionam como educandários.
Os Espíritos neles encarnam para ter as experiências evolutivas de que necessitam.
A Terra por ora serve de morada e escola para Espíritos de reduzida evolução.
Embora, em geral, não falte inteligência aos habitantes do orbe, eles ainda vacilam no quesito da moralidade.
Têm facilidades de raciocínio, mas possuem dificuldades nos planos do sentimento, da conduta.
Certamente incontáveis se esforçam para viver com dignidade e o conseguem.
Entretanto, ainda é comum o triste espetáculo da leviandade, da corrupção e da crueldade.
Em um mundo imperfeito, a impunidade dos espertos e dos poderosos costuma ser frequente.
Não raro, esse panorama de vício aparentemente vitorioso causa indignação.
Muitos desanimam quando se deparam com certas cenas.
Pode ser o político corrupto que segue livre, mediante a adoção de estratagemas legais.
Ou quem, para enriquecer, não se incomoda de destruir o meio ambiente.
Talvez seja quem abusa da inocência ou oprime os fracos.
Ou então quem vence demandas na justiça contando com testemunhos falsos.
Não faltam exemplos de maldade vitoriosa, ao menos na aparência.
Seguramente, todos devem agir, no limite de suas forças, para que o bem se instale no mundo.
Mas, quando o mal parece vencer, não há razão para raiva ou desânimo.
Não há necessidade de desejar o mal para os que semeiam a desgraça nos caminhos alheios.
Para manter o coração em paz, basta refletir que eles viverão.
Sim, a morte não existe e todos seguirão vivos para sempre.
A vida dispõe de recursos para produzir arrependimento nos que se fizeram culpados.
Cedo ou tarde, chega o momento de rever a própria conduta e de enfrentar as consequências do que se fez.
Tal pode se dar na mesma encarnação, mediante importantes decepções, ignoradas da coletividade.
Ou no plano espiritual, onde não há disfarces possíveis quanto à própria realidade íntima.
Ou mesmo em outras existências, nas quais se experimentem as dores que se semeou na vida do próximo.
A vida constitui o melhor remédio para qualquer gênero de decadência.
Todos viverão para sempre e cada qual será feliz ou desgraçado, conforme as opções que fez.
A cada um segundo suas obras, como bem disse Jesus.
Assim, não convém praguejar contra quem fere, rouba, ilude ou mata.
Basta saber que os corruptos, os mentirosos e os defraudadores da paz alheia também viverão.
A cada homem incumbe o dever de ser digno e solidário, de esclarecer, amparar e socorrer.
Os desvios incontornáveis, segundo a ótica humana, ficam por conta da Lei Divina, sempre perfeita e atuante.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.Em 23.02.3011.

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

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