Contador de visitas

!-- Começo do código Contador de Visitas Para Blogs -->

Pesquisar este blog

FLORES

FLORES
FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

sexta-feira, 6 de maio de 2011

CARTA A MINHA MÃE

Mãe, quando eu comecei a escrever esta carta, usei a pena do carinho, molhada na tinta rubra do coração ferido pela saudade.
As notícias, arrumadas como pérolas em um fio precioso, começaram a saltar de lugar, atropelando o ritmo das minhas lembranças.
Vi-me criança orientada pela sua paciência. As suas mãos seguras, que me ajudaram a caminhar.
E todas as recordações, como um caleidoscópio mental, umedeceram com as lágrimas que verteram dos meus olhos tristes.
Assumiu forma, no pensamento voador, a irmã que implicava comigo.
Quantas teimas com ela. Pelo mesmo brinquedo, pelo lugar na balança, por quem entraria primeiro na piscina.
Parece-me ouvir o riso dela, infantil, estridente. E você, lecionando calma, tolerância.
Na hora do lanche, para a lição da honestidade, você dava a faca ora a um, ora a outro, para repartir o pão e o bolo.
Quantas vezes seu olhar me alcançou, dizendo-me, sem palavras, da fatia em excesso por mim escolhida.
As lições da escola, feitas sob sua supervisão, as idas ao cinema, a pipoca, o refri.
Quantas lembranças, mãe querida!
Dos dias da adolescência, do desejar alçar voos de liberdade antes de ter asas emplumadas.
Dos dias da juventude que idealizavam anseios muito além do que você, lutadora solitária, poderia me oferecer.
Lágrimas de frustração que você enxugou. Lágrimas de dor, de mágoa que você limpou, alisando-me as faces.
Quantas vezes ouço sua voz repetindo, uma vez mais:
Tudo tem seu tempo, sua hora! Aguarde! Treine paciência!
E de outras vezes:
Cada dia é oportunidade diferente. Tudo que você tem é dádiva de Deus, que não deve desprezar.
A migalha que você despreza pode ser riqueza em prato alheio. O dia que você perde na ociosidade é tesouro jogado fora, que não retorna.
Lições e lições.
A casa formosa, entre os tamarindeiros assomou na minha emoção.
Voltei aos caminhos percorridos para invadi-la novamente, como se eu fosse alguém expulso do paraíso, retornando de repente.
Mãe, chegou um momento em que a carta me penetrou de tal forma, que eu já não sabia se a escrevera.
E porque ela falava no meu coração dorido, voei, vencendo a distância.
E vim, eu mesmo, a fim de que você veja e ouça as notícias vibrando em mim.
Mãe, aqui estou. Eu sou a carta viva que ia escrever e remeter a você.
*   *   *
Entre as quadras da vida e as atividades que o mundo o envolve, reserve um tempo para essa especial criatura chamada mãe.
Não a esqueça. Escreva, telefone, mande uma flor, um mimo.
Pense quantas vezes, em sua vida, ela o surpreendeu dessa forma.
E não deixe de abraçá-la, acarinhá-la, confortar-lhe o coração.
Você, com certeza, será sempre para ela, o melhor e mais caro presente.

Redação do Momento Espírita, com frases do cap. XVI do livro Pássaros livres, pelo Espírito Rabindranath Tagore, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Disponível no CD Momento Espírita v.18, ed. Fep.
Em 04.05.2011.

Perdão de mãe

MÃE MÃE MÃE!

A notícia chocou todos os habitantes da pequena República de Palau, na Micronésia.
Um casal e seu filho, assassinados dentro de sua própria casa, por um homem de nome Justin, que buscava apenas alguns bens de consumo para roubar.
O funeral de Ruimar de Paiva e sua família foi acompanhado por cerca de quatrocentas pessoas na cidade de Koror, entre elas o Presidente da República, profundamente abalado.
Um evento, porém, marcou para sempre a vida daqueles habitantes.
Presentes estavam a mãe de Ruimar de Paiva e, também, a mãe do assassino.
Dona Ruth de Paiva, profundamente emocionada, ao fazer um pronunciamento aos presentes, pede a presença da mãe de Justin ao seu lado.
As pessoas ficam em silêncio, quase sem respirar, imaginando o que poderia acontecer naquele momento.
Dona Ruth, trêmula, pega nas mãos da outra mãe, levanta-as em direção aos presentes, e afirma:
Aqui estão duas mães... Estou certa de que a mãe de Justin orou muitas vezes por seu filho, e estou certa de que seu coração está terrivelmente ferido.
A Sra. de Paiva contém as lágrimas, e termina dizendo:
Eu apenas desejo dizer à mãe de Justin que estarei orando por ela... E por Justin.
Segundo declaração do Presidente da República de Palau, que assistiu à cerimônia fúnebre, a habilidade da Sra. Paiva em perdoar, permitia à nação começar um processo de cura.
Disse ainda que perdoar, quando o incidente é tão recente, ajudou muitas pessoas a olharem além da tragédia, e verem que podemos nos perdoar e viver juntos.
*   *   *
Você seria capaz de perdoar, passando por uma situação dessas?
É natural que a resposta da maioria de nós seja negativa. O perdão ainda se faz difícil no coração das almas da Terra.
Mas exemplos como este, que felizmente já são muitos neste mundo, vêm nos dizer que é possível, que somos capazes de perdoar.
A busca de uma vida mais feliz nos leva pelo caminho do perdão, sem dúvida alguma. Sem esquecer as mágoas, sem abandonar a vingança, não encontraremos dias melhores, tal qual sonhamos.
Ninguém consegue alçar voos, carregando o peso do ressentimento no Espírito.
Perdoar é nos libertar da angústia, do medo, do ódio.
Quem perdoa compreende a justiça de Deus, que tudo vê e que nos faz sempre os únicos responsáveis por nossos atos.
Quem perdoa encontra uma nova forma de amar, a da compaixão, que vê o agente do mal como alguém que sofre, e precisa de ajuda.
*   *   *
Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio;
Perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era.
(...)Se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência?
Trabalhemos pelo perdão. Aprendamos como perdoar, dia após dia, experiência após experiência.

Redação do Momento Espírita com base em notícia publicada em vários jornais, em 6 de janeiro de 2004, e no cap. X, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Disponível no CD Momento Espírita v. 18, ed. Fep
Em 03.05.2011.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A mais nobre profissão

Qual será a profissão mais nobre? Quem será mais importante: o médico que salva vidas ou o motorista do coletivo que conduz centenas de passageiros, todos os dias, em segurança?
Quem terá maiores méritos perante a Divindade? O professor que ensina à criança as primeiras letras, descortinando-lhe o mundo encantado do alfabeto ou o professor universitário que prepara os jovens para o mercado de trabalho, para a sociedade, ensinando-os com a própria experiência?
Analisando as tantas profissões que existem no mundo, conclui-se que nenhuma pode ser descartada.
Senão vejamos: o escritor utiliza dos seus recursos e escreve livros que renovam o pensamento do mundo.
A sua é a possibilidade de encantar, de proporcionar viagens fantásticas pela imaginação, de utilizar sabedoria, arte e beleza, dentro da vida.
Contudo, uma vassoura simples faz a alegria da limpeza. E, sem limpeza, o poeta não consegue trabalhar.
As máquinas agrícolas abrem sulcos profundos na terra, revolvendo-a e a preparam para o plantio. Logo mais, as linhas que ela traça no solo transbordarão de milho, arroz, batata, trigo, enchendo os celeiros e as mesas.
O marceneiro trabalha com cuidado a madeira e lhe confere formas que cooperam na construção do lar.
O pedreiro ergue muros, coloca alicerces para os edifícios grandiosos. Organiza o seu pensamento e os seus esforços e faz surgir obras fenomenais.
Mas por mais belo que seja o edifício, os seus mármores, cristais, tapetes luxuosos, não dispensarão a mão amiga da faxineira que lhes dará brilho.
Os magistrados usam a pena e a justiça e sentenciam. Das suas sentenças dependem vidas. Vidas que prosseguirão a ter alegrias ou se encherão de tristezas.
Os políticos orientam e governam, elaboram leis e as votam, decidindo o que seja melhor para o povo.
Entretanto, todos eles necessitam das mãos hábeis que conduzem as máquinas que lhes tecem as roupas que os defendem do frio.
Se os juízes se reúnem nas mesas de paz e justiça, os lavradores e agricultores são os que lhes ofertam os recursos para as refeições.
Ninguém suponha que, perante Deus, os grandes homens sejam somente aqueles que usam a autoridade intelectual.
Que seria da Humanidade se, de repente, não tivéssemos mais cozinheiros, recepcionistas, lavadeiras, arrumadeiras, babás?
Que faríamos sem essa gama enorme de servidores da Humanidade?
*   *   *
Todos somos chamados a servir, na obra do Senhor, de maneira diferente.
Cada trabalhador, em seu campo de ação, pode se considerar honrado pelo bem que possa produzir. Cada empregador ou empregado nos convençamos de que a maior homenagem que podemos prestar ao Criador é a correta execução do nosso dever, onde estivermos.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 44, do livro Alvorada cristã, pelo Espírito Neio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 02.05.2011.

As vezes!!

Ontem escutando a Rádio Rio de Janeiro...estava ouvindo um programa chamado voz na penumbra e o comentarista falou a seguinte frase: DEUS FECHA UMA JANELA E ABRE UMA PORTA! Só que quando acontece uma coisa na nossa vida ficamos completamente cegos e não conseguimos ver a janela aberta, e por muitas vezes mais de uma..... E por outrora também não conseguimos ver a trama e laços que os espíritos menos evoluídos fazem na nossa vida!!! E depois que nos damos conta do que realmente aconteceu.....Mais sempre é bom ter em mente que por mais tramas e laços que fazem ou que fazemos em nossas vidas, nós podemos consertar através da oração,  e nunca através da maldade e da judieira..... Então vejamos nunca nos culpemos por nada, por que a culpa é uma das piores coisas que podem existir e é um caminho aberto para os espíritos imperfeitos entrarem e fazerem o trabalho que for.... e É com essa frase que eu acabo o post.:ORA VIGIA VAI PASSAR!

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

Minha lista de blogs