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FLORES

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FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A lição a Joana

Ela era uma mulher que desfrutava de prestígio social e muitas posses. Possuía criadas que a serviam com zelo.

Casada com um alto funcionário de Herodes, Joana de Cusa era das mulheres mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum.

Atraída pelo verbo eloquente de Jesus, passou a ouvir as pregações do lago. De nobre caráter, vestia-se de forma simples, a fim de não atrair a atenção do povo.

O seu desejo era beber da água viva de que Ele falava. Trazia no coração uma infinidade de dissabores.

Possuidora de verdadeira fé, amargurava-se pela atitude do esposo que, para manter sua posição de intendente e prosseguir a gozar de prestígio social, ora comparecia ao templo de Jerusalém, ora adorava os deuses romanos, não se definindo em conceito religioso.

Trazendo a alma torturada, pois ansiava convencer o esposo a também aceitar Jesus e Sua Boa Nova, certa feita procurou o Mestre para lhe expor seus dissabores.

Jesus a ouviu longamente e depois ponderou: Joana, só há um Deus, que é o nosso Pai, e só existe uma fé para as relações com o Seu amor.

Todos os templos da Terra são de pedra. Eu venho, em nome de Deus, abrir o templo da fé viva no coração dos homens. No entanto, algum tempo se escoará antes que os homens possam compreender essa mensagem. Deus sabe aguardar, de forma paciente.

Mas, senhor, continuou Joana, não seria justo impor ao meu esposo os seus princípios? Afinal, o que almejo é conquistá-lo para o Seu reino.

O Cristo sorriu, com serenidade, e lhe recomendou: Deus não impõe a Sua verdade e o Seu amor a ninguém. O Pai não impõe a reforma a Seus filhos, mas os esclarece no momento oportuno. Ele não extermina as paixões, antes as transforma.

Joana, o Evangelho é de colaboração com todos. Deus não trava lutas com as Suas criaturas. Ele trabalha em silêncio, por toda a Criação.

Retorna para casa, Joana, ama teu esposo como o material divino que o céu colocou em tuas mãos para que talhes uma obra de amor.

Trabalha e silencia. Quando convocada ao esclarecimento, fala as palavras doces ou enérgicas, conforme as circunstâncias.

Sobretudo, vive a mensagem que te penetrou a alma pois que o teu exemplo falará mais alto ao coração daquele que Deus te deu por esposo.

A mulher de Cusa gravou o ensino do Mestre e retornou ao lar. Transformou todas as suas dores num hino de triunfo silencioso em cada dia.

Anos depois enviuvou. Ficando só, sem fortuna e com um filho pequeno nos braços, mostrou-se fiel à mensagem de vida, trabalhando com nobreza e honra.

No ano 68, a mulher que fora exemplo no lar, para seu marido e seu filho, exemplificou para uma multidão reunida no circo romano que Jesus lhe ensinara não somente a viver e morrer com dignidade, mas principalmente a amar.

E morreu perdoando os que a supliciavam pelos açoites e pelo fogo.

* * *

O exemplo convence muito mais do que um grande número de palavras, de expressões, de narrativas.

Exatamente por isto é que o Mestre Jesus, convivendo com os homens, lecionou a humildade desde o primeiro instante, escolhendo por berço a pobreza de um estábulo e tomando para Lhe iluminar as primeiras horas o brilho das estrelas que enriqueciam aquela noite.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 15 do livro
Boa nova, pelo Espírito Humberto de Campos, psicografia
de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 14.05.2010.

Amor e atenção

O século XX ofereceu à Humanidade inúmeros apóstolos da paz, do bem e do entendimento que auxiliaram, de alguma forma, ao progresso do bem e do belo.

Na área da medicina, uma psiquiatra suíça, radicada nos Estados Unidos, dedicou a segunda metade desse século a desenvolver uma nova ciência na área da medicina.

Elizabeth Klüber Ross mudou-se para Nova York muito jovem, logo depois de casar-se com um americano e começou a exercer a medicina, em um dos últimos lugares do mundo que desejaria ir.

Como médica estrangeira, não conseguiu colocação melhor nos hospitais de Nova York a não ser trabalhar com pacientes esquizofrênicos crônicos, incuráveis.

Sentia-se solitária e infeliz. Mas não querendo fazer seu marido infeliz, ela começou a se abrir com seus pacientes. Identificou-se com sua miséria e solidão.

A partir disso, conta ela, pacientes que, há mais de 20 anos não pronunciavam uma palavra, começaram a falar, pois que encontravam nela alguém para compartilhar seus sentimentos e sofrimentos.

De pronto, a médica percebeu que não estava sozinha em suas misérias e dores. E, por dois anos, partilhou da vida de seus pacientes, conhecendo-lhes os nomes, vontades, gostos.

Participava com eles das suas festas, comemorações. Sabia-lhes as manias. Envolveu-se definitivamente com todos eles.

Ao cabo desse período, cerca de 94% dos seus pacientes, dados como incuráveis, tinham recebido alta.

Concluiu a doutora Elizabeth Klüber Ross que o maior presente que seus pacientes lhe deram, foi ensinar-lhe que há mais coisas, além das terapias e da ciência médica.

Ensinaram-lhe que amor e atenção podem ajudar seriamente às pessoas e conseguir que muitas delas se curem.

* * *

Embora não sejamos médicos, muitos de nós somos desafiados com relacionamentos difíceis.

Por vezes é o filho com dificuldades emocionais, físicas ou neurológicas.

De outras vezes, o desafio é o companheiro que, antes dócil e compreensível, se torna o tirano doméstico.

Ainda pode-se ter que enfrentar o chefe autoritário e desumano a administrar números, esquecendo-se das pessoas.

Todos esses são desafios que nos convidam a exercitar as lições de que amor e atenção são remédios eficazes.

Não o amor superficial. É necessário o amor incondicional. Amar pela simples possibilidade de amar.

* * *

Ao vivenciar esses relacionamentos, utilizemos a terapia da atenção, do olhar nos olhos, de entender as necessidades de quem amamos e que, muitas vezes, temos dificuldade para compreender.

Permitamo-nos amar intensamente, profundamente, amando a alma muito além daquilo que os olhos percebem e conseguem ver.

Lembremos que os conhecimentos e as técnicas ajudam as pessoas porém, o conhecimento por si só não ajudará a ninguém.

Se não forem usadas a cabeça, o coração e a alma, não conseguiremos ajudar a um ser humano sequer.

Redação do Momento Espírita, com base
no livro Morrer é de vital importância, de
Elizabeth Klüber Ross.
Em 14.05.2010

Uma história chinesa

Lin casara-se e podia se dizer feliz, se não fosse um pequeno detalhe: sua sogra.

Lin amava seu marido mas não desejava aquela sogra. Especialmente porque, conforme a velha tradição chinesa, a nora deve servir a sogra.

Os meses foram se passando e o que, de início, era um desconforto, um mal-estar, foi se transformando em um terrível sentimento.

Lin odiava sua sogra e não podia conceber ter que servi-la ano após ano, na soma cadenciada dos dias.

Por isso, ela procurou um velho sábio e lhe disse que precisava de ajuda, precisava se livrar da sua sogra.

O sábio a escutou, com paciência. Depois, providenciou algumas ervas e as entregou à jovem esposa.

Essas ervas - explicou - são venenosas. Elas devem ser deixadas em infusão e servidas, uma vez ao dia, todos os dias.

E o que acontecerá? - perguntou ansiosa a consulente.

Ora, ao cabo de seis meses, sua sogra morrerá. No entanto, muito cuidado deve ser tomado a fim de que as desconfianças a respeito da morte não venham a cair sobre você.

Por isso, trate muito bem a sua sogra e quando ela morrer, chore bastante.

A jovem foi para casa feliz e, no dia imediato, começou a servir o chá com aquelas ervas para a sogra. Conforme fora orientada, começou a tratá-la muito bem.

Os dias foram passando e três meses depois, Lin se deu conta que a sogra estava diferente.

Ela não era mais tão complicada, nem chata, nem arrogante.

Quando estavam para se completar os seis meses, um grande pavor tomou conta de Lin.

Ela não queria que a sogra morresse. Afinal, se transformara numa mãe para ela.

Lin correu ao sábio. Contou o que acontecera e do seu arrependimento.

Novamente, o sábio a escutou, com calma e lhe disse que, em verdade, não fora a sogra que mudara, mas ela mesma.

Ao se casar, ela olhava a sogra como uma rival, alguém a quem seu marido pertencera e continuava pertencendo.

Tomara-se de raiva por ter que servi-la e passou a projetar nela o ódio que a si própria consumia.

Mas, a partir do momento que decidira tratá-la bem, tudo isso se evaporara.

No entanto, o que fazer agora? Ela envenenara a mãe de seu marido, ao longo daqueles meses.

O ancião a sossegou: Não eram ervas venenosas, ao contrário, de poder vitamínico. Pode continuar a servi-las no chá.

E a nora, tranquila, retornou ao seu lar, para prosseguir a viver em paz, usufruindo do amor daquela que se transformara em mãe atenciosa.

* * *

Nada mais destrutivo, para si e para os que a cercam, do que o ódio que a criatura conserva e alimenta no coração.

Por isso, Francisco de Assis, compreendendo esse campo psíquico de tormenta e de loucura, firmava-se na proposta do amor.

E dizia: Onde houver ódio, consenti que eu semeie amor.

Pensemos nisso e semeemos o bem imbatível e o inefável amor, que falam da presença de Deus no mundo. E sejamos felizes, desde agora.

Redação do Momento Espírita, com base em
palestra do orador espírita Divaldo Pereira Franco.
Em 13.05.10

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A LEI CUIDA DE TODOS!

Em uma apreciação rasa das ocorrências do mundo, talvez pareça que as injustiças imperam.

Entretanto, a ordem cósmica é perfeita e ninguém consegue burlar seus imperativos.

Não há como negar que os homens erram, em sua imperfeição.

Às vezes utilizam a liberdade de modo infeliz e causam dores na vida do próximo.

Mas absolutamente ninguém se furta de assumir as consequências de todos os seus atos.

Ações dignas se convertem em bênçãos e luzes.

Desafios vencidos, com coragem e dignidade, abrem portas para fases mais ricas da existência imortal.

O mesmo se dá com relação aos equívocos, apenas com outra conotação.

Tudo o que se faz, diz e pensa, tem consequências.

A influência que se exerce no mundo vincula o porvir.

Quem incentiva o vício, semeia a dor ou dilapida os tesouros da vida, prepara dias de angústia para si próprio.

Contrariamente ao que por vezes se pensa, o propósito da Lei Divina não é punir.

Ela objetiva educar, corrigir e levar o faltoso à reparação.

A dor, como resultado do equívoco, é apanágio de quem se nega a retificar o que fez.

Isso não implica que o ato de reparar, embora não tenha necessariamente uma conotação dolorosa, seja fácil.

Tudo depende da gravidade dos desdobramentos do ato praticado.

Imagine-se que um homem induz outro a desenvolver determinado vício ou a adotar certa conduta leviana.

O primeiro vincula-se aos reflexos de seu agir inconsequente.

O segundo pode ter estrutura moral mais frágil e se complicar de modo grave.

Talvez ponha a perder o equilíbrio de sua família e a própria saúde.

Quem o induziu ao despenhadeiro terá de auxiliá-lo na caminhada de retorno.

Assim, convém prestar muita atenção na influência que se exerce sobre o semelhante.

Nunca se sabe o quanto os próprios atos, exemplos e palavras podem ser impactantes.

Quem se faz instrumento do mal lança algo em direção ao futuro.

O único modo de impedir o retorno, na forma de aflições, é se dispor rapidamente à reparação.

Uma vez consciente do equívoco, impõe-se assumir corajosamente as consequências.

Providências nobres, voltadas à reconstrução da harmonia, constituem o amor que cobre a multidão de pecados, no dizer evangélico.

Tendo em mente a perfeição da ordem cósmica, não há razão para se angustiar com as aparentes injustiças do mundo.

Certamente convém agir para que elas sejam minoradas e o mal gradualmente se extinga.

Contudo, tal pode se dar em regime de tranquilidade e confiança em Deus.

Afinal, se cada um é livre para fazer o que deseja, a Lei cuida de todos.

Pense nisso.

Redação da Momento Espírita.
Em 12.05.2010.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Levar o amor

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

JESUS EM MINHA VIDA!

Em todas as religiões cristãs, Jesus é o Modelo de conduta, é o grande Mestre que ensina a viver melhor, é o Modelo e Guia.

Jesus nada escreveu, mas falou a todos aqueles que O quiseram escutar fosse por necessidade, por curiosidade ou, até mesmo, por desejo de combatê-Lo.

Suas ideias e ensinamentos disseminaram-se rapidamente pois aqueles que O ouviam comentavam, encantados, Suas palavras com outrem.

Depois de Sua morte física, os apóstolos levaram Seus ensinos a lugares distantes, aumentando o número daqueles que os conheceriam.

Alguns dos seguidores escreveram a respeito do que viram e ouviram de Jesus, e esses textos formaram os Evangelhos.

Sua vida e Sua obra, eternizadas por esses textos, são as mais comentadas e discutidas pelas civilizações da Terra, através dos tempos.

Em todas as religiões cristãs o Evangelho é a base dos estudos e das pregações possibilitando, a todos, reflexão.

O Evangelho pode ser considerado como um testamento que Jesus deixou para a Humanidade, sendo o mais belo poema de esperanças e consolações a que podemos ter acesso.

Ainda hoje, Sua voz alcança os ouvidos de todos aqueles que O buscam, com lições de beleza e de felicidade, dando oportunidade de esperar por melhores dias à medida que nos ensina a autossuperação.

Nos dias atuais, conhecer e estudar o Evangelho está ao alcance de todos, diferentemente do que acontecia quando isso era reservado apenas aos líderes espirituais de algumas religiões.

Mas, será que o conhecimento do que disse Jesus, dos Seus exemplos, das Suas ideias nos serve para realmente modificar nossas vidas?

Será que procuramos ser simples e humildes como Ele nos ensinou?

Será que, diante de um ato violento seja físico ou moral, feito contra nós, sabemos mostrar a outra face ao agressor, dando-lhe um exemplo de brandura e não de revide?

Será que, ao nos sentirmos ofendidos, sabemos perdoar, da mesma maneira que, quando ofendemos queremos ser perdoados?

Será que somos capazes de dialogar com todos, a despeito de quaisquer diferenças, mantendo-nos calmos e pacíficos?

Somos capazes de tratar com amor alguém, cujas atitudes não estejam de acordo com nosso padrão moral, sem fazer julgamentos?

Somos capazes de refletir sobre aquilo que nos faz sofrer, sem nos julgarmos vítimas, mas sim responsáveis, e, dessa maneira, conseguirmos usar este sofrimento para nos modificarmos interiormente?

Será que temos, realmente, ouvidos de ouvir, ou decoramos as passagens dos Evangelhos e as repetimos superficialmente sem nada colocar em prática?

Nosso querido Mestre Jesus esteve entre nós porque desejava deixar um caminho a seguir.

Se queremos realmente conhecê-Lo não basta apenas ler ou ouvir o que Ele falou, mas sim experimentar, em nossa vida, Seus ensinamentos, colocando-os em prática.

Como nosso amigo e terapeuta, Ele espera que possamos abrir coração e mente para as reflexões que há dois mil anos estão espargidas no ar que respiramos, esperando solo fértil para germinar e florescer.

Redação do Momento Espírita com base no seminário O significado de Jesus: o encontro real - mudanças internas, desenvolvido no Encontro fraterno com Divaldo Pereira Franco, realizado na praia de Guarajuba – BA, em setembro de 2009 e na introdução do livro Jesus e o evangelho à luz da psicologia profunda, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 28.12.2009

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

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