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FLORES

FLORES
FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

CARTÓRIO

OFÍCIO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DA 2ª ZONA JUDICIÁRIA 

Endereço: Rua Presidente Backer, 229-A salas 101/202 

Bairro: Icaraí 

Distrito: Niterói CEP: 24220-045 

Município: Niterói
Telefone: (0xx21) 2610-8844 Fax: (0xx21) 2610-8844 

Data Atualização: 28/09/2006 Horários: De 2ª a 6ª feira, das 9h às 18h. 

Área Abrangência: Icaraí, São Francisco, Santa Rosa, Pendotiba, Cubango, Charitas, Vila Brasil, Maria Paula. 

POIS É

Só tem PC, celular, pen drive, os jogo e tv pq eu fico com pena então via tomar no cú!!! Vou daR MEU JEITO!
A história do norteamericano Jerry foi trazida a público por seu colega de trabalho, Paul Picchnoff Junior.
Conta ele que seu amigo sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém perguntava:Como vai você?, ele prontamente respondia: Vou muito bem!
Jerry era gerente de uma cadeia de restaurantes. Todos os garçons seguiam seu exemplo porque ele era verdadeiramente motivador.
Seu lema era: Toda manhã, ao acordar, penso em que tenho duas escolhas. Viver muito bem o dia ou viver mal. Sempre que acontece algo desagradável, posso escolher ser vítima da situação ou aprender algo com isso. Sempre escolho aprender algo.
Certo dia, ele deixou a porta dos fundos aberta e foi rendido por três assaltantes armados.
Tentando abrir o cofre, sob a mira de armas, ele ficou nervoso e errou a combinação.
Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram.
Socorrido a tempo, depois de dezoito horas de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Jerry foi liberado do hospital.
Um amigo foi visitá-lo e lhe perguntou o que é que passara por sua mente quando os ladrões invadiram o restaurante.
A primeira coisa que veio à minha cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta dos fundos.
Depois, enquanto estava baleado no chão, lembro-me que tinha duas escolhas: eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. Escolhi viver.
Os paramédicos foram excelentes e ficaram me dizendo que tudo ia dar certo.
Mas, quando cheguei à sala de cirurgia, vi as expressões no rosto dos médicos e das enfermeiras. Em todos eu lia: "Ele é um homem  morto."
Fiquei com medo e sabia que tinha que fazer alguma coisa.
Foi então que uma enfermeira perguntou se eu era alérgico.
"Sim", foi a resposta imediata.
Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente esperando pela complementação da resposta.
Respirei fundo e falei: "Sou alérgico a balas."
Enquanto todos riam, eu lhes disse: "Eu estou escolhendo viver. Operem-me como se eu estivesse vivo, e não morto."
Meses depois, apresentando fragmentos de balas pelo corpo e muitas cicatrizes, ele continuava a ser a imagem do otimismo.
Ele sobreviveu, graças à habilidade dos médicos, mas também por sua atitude decidida.
*   *   *
A vida é a arte de bem escolher. A vida consiste em escolhas.
Quando tiramos todos os detalhes e enxugamos a situação, o que sobra são escolhas, decisões a serem tomadas.
Podemos escolher como reagir nas situações.
Podemos escolher estar felizes ou ficar tristes, calmos ou nervosos.
Podemos escolher como as pessoas irão ou não afetar o nosso dia, o nosso humor, a nossa disposição.
Em resumo, a escolha sempre é nossa. Podemos mergulhar em reclamações ou apontar o lado positivo da vida e viver melhor.
A melhor escolha é a de viver em plenitude, viver por completo, aproveitando as lições para crescer.

Redação do Momento Espírita, com base no texto Atitude é tudo, de autoria ignorada.
Em 13.01.2011.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O HOMEM DE BOA VONTADE

A jovem mãe se aproximou do leito do filhinho. Ela queria tanto que o filho crescesse e concretizasse os seus sonhos. Entretanto, a leucemia o estava matando.
Lembrou-se de que, um dia, o filho lhe dissera que queria ser bombeiro, quando crescesse.
Ela foi ao Corpo de Bombeiros local, na cidade de Phoenix, Arizona, explicou a situação do filho a um bombeiro de enorme coração, chamado Bob.
Seria possível, perguntou, meu filho de seis anos dar uma volta no carro de bombeiros, em torno do quarteirão?
Nós podemos fazer muito mais, respondeu Bob. Se estiver com seu filho pronto às sete horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós faremos dele um bombeiro honorário por todo o dia. Ele poderá vir ao quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio.
Se você nos der as medidas dele, conseguiremos um uniforme verdadeiro, com chapéu, com o emblema do nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas.
Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto Billy. Vestiu-o com o uniforme de bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão e foi levado ao quartel central.
Ele estava muito, muito feliz. Acompanhou os três chamados que aconteceram naquele dia e saiu no caminhão tanque, na van dos paramédicos e no carro especial do chefe do Corpo de Bombeiros.
Até foi filmado pelo programa de televisão local. Com o seu sonho realizado, Billy ficou tão contente que viveu três meses além da previsão dos médicos.
Uma noite, a enfermeira chefe começou a chamar toda a família ao hospital. Billy estava morrendo.
Ela se lembrou do passeio com os bombeiros. Por isso, ligou para o quartel e perguntou se um bombeiro poderia fazer uma visita rápida ao garoto. Com certeza, ele ficaria feliz.
O chefe dos bombeiros respondeu: Nós podemos fazer muito mais do que isso.
Estaremos aí em cinco minutos. Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o Corpo de Bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E, por favor, abra a janela do quarto dele.
Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram ao hospital, estenderam a escada até o andar onde estava o garoto. Dezesseis bombeiros subiram pela escada e, com a permissão da mãe, abraçaram e saudaram o melhor bombeiro de todo o quartel.
Billy deu um sorriso tímido e perguntou: Sou mesmo um bombeiro?
E, ante a afirmativa sorridente do chefe dos bombeiros, Billy fechou seus olhos pela última vez.
*   *   *
O Mestre de Nazaré ensinou: Se alguém te obrigar a dar mil passos, vai com ele mais outros dois mil. Ao que te tirar a capa, não impeças de levar também a túnica.
Reflitamos a respeito e nos perguntemos como temos respondido aos pedidos de nossos amigos, filhos, parentes e da comunidade em geral.
Que tal começarmos a colocar em prática, em nossa vida, a frase: Eu posso fazer mais do que você me pede?

Redação do Momento Espírita, a partir do artigo O homem de boa vontade sempre faz mais, de Ary Brasil Marques, publicado no jornal Correio fraterno do abc, de dezembro de  2000.
                                                                         Em 10.01.2011.

AMULETOS

Conta-se que, certo homem ambicioso, ouvindo falar a respeito das curas extraordinárias que realizavam os Apóstolos, em nome de Jesus, aproximou-se deles.
Durante algum tempo os acompanhou nas peregrinações. Teve oportunidade de observar como eles impunham as mãos e curavam as pessoas.
Testemunhou o dia em que Pedro, subindo ao templo para orar, curou um paralítico de nascença com um abraço, em nome de Jesus.
Mais de uma vez ele viu pessoas serem trazidas, dominadas por Espíritos infelizes e libertadas pelos Apóstolos, em nome de Jesus.
Constatou que eles se alimentavam de frutas, pães e peixes. Nada especial. Também não utilizavam nenhuma fórmula para as curas.
Contudo, pensava ele, eles devem ter um segredo. Quem sabe, por baixo do manto, eles trouxessem um talismã escondido?
O tempo passou e é claro, os Apóstolos não puderam deixar de notar que aquele homem estava sempre presente em suas pregações, observando e observando.
Pensando se tratar de alguém interessado em se tornar um seguidor de Jesus, Pedro se aproximou e lhe perguntou se desejava alguma coisa em especial. Talvez quisesse fazer parte do grupo, trabalhar pelo bem da Humanidade, servir e servir.
O homem, convidado a falar pela bondade do Apóstolo, pediu:
Sigo os passos de vocês há bastante tempo por um motivo muito simples. Desejo aprender a arte de expulsar os Espíritos e curar as enfermidades.
Em verdade o que eu desejo é que me vendam o amuleto que realiza essas coisas.
Não importa o preço. Sou alguém que possui haveres e os posso dar em troca do talismã.
O Apóstolo lhe disse que nada possuíam senão a fé e que o que os movia nas curas era o amor ao próximo. Mas o homem insistiu:
Não mintam para mim. Vocês possuem um talismã, uma pedra, alguma coisa que permita invocar e dominar os Espíritos dos mortos.
Desejo dominar também para fazer com que trabalhem para mim. Quero ser poderoso como todos os seguidores desse Nazareno.
E como o velho Apóstolo lhe explicasse que não possuíam outro objeto mágico senão suas virtudes, sua fé, seu respeito a Jesus, sua veneração a Deus, o homem ambicioso se desiludiu e foi embora.
Saiu praguejando e dizendo que aqueles homens eram egoístas e desejavam dominar o mundo, sem contar os seus segredos.
*   *   *
Por vezes agimos como o homem ambicioso. Desejamos que os dons espirituais nos possam diminuir as canseiras da vida, resolvendo as nossas dificuldades.
No entanto, as lições de Jesus são claras. Digno é o trabalhador do seu salário. E a cada um será dado segundo as suas obras.
O prêmio do cristão é aprender a ser feliz, conquistando a perfeição. Suas riquezas são valores como amizade, respeito, perdão, honra e dever.
Sua força está na fé que move as montanhas das dificuldades e arrasta a muitos pelos seus exemplos.
Sua serenidade é resultado da compreensão de que tudo que lhe acontece é justo e que todas as dificuldades e contratempos são oportunidades de progresso e redenção.
Redação do Momento Espírita.
Em 11.01.2011.

A MULHER IDEAL

Afixado em um mural, estava o cartaz chamativo: Procura-se uma mulher.
Que mulher seria? O autor colocou em prosa o seu anseio nos seguintes termos: Minha procura não é algo fácil.
Em meu caminhar por este mundo tenho conhecido todo tipo de pessoas, de todas as condições sociais. Mas, no final das contas, somente tem-se tratado de pessoas e o que eu procuro é uma mulher.
Uma mulher que não tema ser forte, segura e independente, porque com isso não perde sua feminilidade, pelo contrário, toma o lugar que lhe corresponde na evolução do casal humano.
Uma mulher disposta a descobrir e desenvolver todos os seus valores em potencial porque nós, os homens, jamais amadurecemos emocionalmente se temos companheiras, mães, ou irmãs que dão pouca importância ao crescimento como pessoas. A evolução supõe um crescimento compartilhado.
Uma mulher preparada e decidida, que não somente saiba o que fazer, mas como e quando fazer, porque assim será um respaldo para mim como eu, com prazer, o serei para ela.
Uma mulher que me ajude a ver-me como sou, não como acredito que sou. Que tenha tato para dizer meus defeitos no momento em que estou mais receptivo, para que aceite a crítica construtiva e possa, assim, florescer como pessoa.
Uma mulher que seja terna, sem perder a firmeza. Séria, sem chegar a ser solene. Desejosa de superar, sem sentir-se superior. Doce, sem ser melosa.
Uma mulher que seja minha companheira em tudo, desde estender a cama juntos até o adentrarmos em uma aventura intelectual, passando pela experiência de trabalhar ombro a ombro e percorrer um parque de bicicleta.
Uma mulher que não se alarme se alguma vez me vir chorar. Quero recuperar essa capacidade de expressão reprimida. Que me anime a permitir-me ser frágil e a pedir ajuda mesmo sendo um homem forte.
Uma mulher que não se deixe utilizar e que nunca manipule outro ser humano incluindo seu companheiro, pois não tem fundamento cair em uma dependência destrutiva, quando existe a alternativa luminosa de um enriquecimento recíproco.
Uma mulher que saiba que o homem foi denominado o ser mais elevado dos viventes, mas que ela, como mulher, foi concebida como a mais sublime das criações do Universo.
*   *   *
Sem dúvida, à mulher cabe uma importante quota de contribuição com a obra de Deus, oferecendo a sua sensibilidade e a sua inteligência em favor da vida.
Muito a propósito é a afirmação do Espírito da Verdade, na obra O Livro dos Espíritos, quando alerta que a tarefa delegada para a mulher é mais importante que a do homem.
Isso porque cabe a ela conduzir os homens, dando-lhes as primeiras noções de vida.
Quando a mulher se decidir a educar e amar, instruir e orientar com firmeza e disposição, o mundo, mais rapidamente, mudará para melhor.

Redação do Momento Espírita com base no cap. Uma mulher, de Rafael Martin del Campo, do livro Um presente especial, de Roger Patrón Luján, ed. Aquariana e no cap. 13 do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de J. Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 12.01.2011.

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

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