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FLORES
sexta-feira, 9 de julho de 2010
valorizando a vida
Instrumento Precioso
do livro Sendas luminosas, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 09.07.2010.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
O elevado custo da desforra Se algum egoísta procurar tirar vantagem da sua pessoa, apague-o da sua lista, mas não tente desforrar-se, pois, quando a gente tenta desforrar-se, fere mais a si próprio do que a outro indivíduo. Estas palavras soam como se tivessem sido proferidas por algum idealista lírico, algum guru ou sábio desta Terra. Mas não foram. Esses dizeres apareceram num boletim publicado pelo Departamento de Polícia de Milwaukee, Estados Unidos. Como é que ao procurar desforrar-se, você poderá ser ferido? Por diversas maneiras. Segundo a revista Life, isso poderá arruinar até mesmo a sua saúde. Um relatório publicado em matéria desse periódico afirma: A principal característica da personalidade dos hipertensos é o ressentimento. Quando o ressentimento é crônico – acrescenta – seguem-se a hipertensão crônica e as doenças cardíacas. Esta ligação feita pelas ciências da saúde, nos dias de hoje, entre o estado da alma e a saúde do corpo, não é nova. As tradições orientais já haviam feito este link com segurança, há muito tempo. Jesus, igualmente, quando proclamou o Ame aos seus inimigos ou Perdoe setenta vezes sete vezes, não estava apenas ensinando um princípio elevado de moral. Estava recomendando, a todos nós, a maneira de evitarmos as doenças do coração, a hipertensão, as úlceras do estômago e muitas outras enfermidades. Pensemos: será que os nossos inimigos não esfregariam as mãos de contentamento, se soubessem que o nosso ódio por eles está nos esgotando as forças pouco a pouco? Será que não se deliciariam sabendo que este sentimento está nos tornando cansados e nervosos, arruinando o nosso aspecto físico até, trazendo-nos distúrbios cardíacos e, provavelmente, encurtando a nossa vida? Assim, não concedamos a eles este prazer. Preservemos a nós mesmos em primeiro lugar, evitando a vingança e o ressentimento. Trabalhemos a raiva. Racionalizemos a raiva. Expurguemo-la de nossa intimidade através das tantas maneiras existentes que não agridem nem ao outro, nem a nós mesmos. Mesmo que ainda não possamos amar nossos inimigos por completo, amemos, pelo menos, a nós mesmos. Amemo-nos tanto que não permitamos que os nossos inimigos controlem a nossa felicidade, a nossa saúde, a nossa aparência. Ou ainda, recordando as palavras de Shakespeare: Não esquentes uma fornalha tão quente para o teu inimigo a ponto de tu mesmo saíres chamuscado. A desforra, a vingança apresenta-nos elevado custo, custo esse que não vale a pena ser assumido. A vendeta e a mágoa crônica são os venenos que tomamos esperando que o outro morra. Assim, amemo-nos um pouco mais, preservando nossa intimidade desses verdadeiros inimigos de nossa evolução – os vícios morais. Redação do Momento Espírita, com base no cap. 13 do livro Como evitar preocupações e começar a viver, de Dale Carnegie, ed. Companhia Editora Nacional.
terça-feira, 6 de julho de 2010
ALIMENTOS COM OMEGA 3
Os benefícios trazidos pelo consumo de alimentos que contêm "gordura ômega" não param de crescer. A novidade é que, em doses adequadas, ela elimina os quilos extras
por Rita Trevisan fotos Fabio Mangabeira
Cintra comandou uma pesquisa inédita, cujos resultados serão publicados no Journal of Clinical Investigation, reconhecido internacionalmente. Ele pesquisou os efeitos dos ômegas 3 e 9 no organismo de ratos e camundongos engordados em laboratório, com grandes quantidades de gordura saturada. E os resultados foram surpreendentes. "Administrei os dois compostos nos animais, que têm perfis genéticos diferentes. E nos dois grupos os resultados foram os mesmos: com uma dose baixa de ômegas, conseguimos reduzir significativamente a gordura visceral dos ratos e camundongos, ao mesmo tempo em que observamos o aumento do gasto energético dos animais", conta.
Quilos a menos
A chave para entender a ação dos nutrientes, nas cobaias de laboratório, é justamente o potencial anti-inflamatório dos ômegas 3 e 9. Funciona assim: os obesos apresentam uma inflamação do hipotálamo, ocasionada pelo consumo excessivo de calorias. O hipotálamo é a região do cérebro que capta os sinais emitidos pelos hormônios envolvidos na regulação da sensação de saciedade, entre eles a leptina e a insulina. No caso dos obesos, no entanto, por mais que esses hormônios recebam a informação de que é hora de parar de comer - e que façam o caminho usual até o nosso centro nervoso, tentando transmitir a mensagem ao cérebro -, eles acabam perdendo a viagem, porque a inflamação da região impede uma comunicação eficaz. "Por isso, a obesidade é um mal tão difícil de tratar. Com o tempo, a pessoa perde totalmente o controle sobre a sensação de saciedade e vai comendo mais e mais, sem perceber que não precisa de tamanha quantidade de alimentos", explica Cintra. Oferecendo doses de ômegas 3 e 9 aos animais - tanto na alimentação quanto por meio de injeções -, o pesquisador conseguiu diminuir a inflamação cerebral dos bichinhos, restaurando as funções desempenhadas pelos hormônios reguladores da fome. A perda de peso e a redução no porcentual de gordura, nos ratos e camundongos, permitiram um aumento do metabolismo basal e, como consequência, um gasto energético mais acelerado.
A partir deste estudo, o nutricionista e sua equipe preparam uma nova pesquisa, desta vez em humanos. "Estamos estudando 20 pacientes que fizeram cirurgia bariátrica, para redução de estômago. Avaliaremos as funções do hipotálamo desses voluntários, por meio de exames de ressonância magnética, antes e depois da cirurgia. O objetivo é verificar se, em decorrência da obesidade, as reações do organismo são as mesmas observadas nos ratos e camundongos", diz. Os resultados do estudo devem ser divulgados ainda este ano.
Omegaterapia: para emagrecer com saúde Os benefícios trazidos pelo consumo de alimentos que contêm "gordura ômega" não param de crescer. A novidade é que, em doses adequadas, ela elimina os quilos extras por Rita Trevisan fotos Fabio Mangabeira Uma dieta que faz bem Mas o principal apelo em favor de um cardápio que contemple as necessidades diárias de ômegas não é a pura e simples perda de peso. Um estudo conduzido pela Universidade de Navarra acompanhou dois grupos de 32 pessoas interessadas em perder peso e submetidas a dietas restritivas. Um deles recebeu três porções semanais de peixes de água fria - ricos em ômega-3. Nestes últimos, a perda de peso foi mais significativa e as taxas de colesterol ruim -LDL - e triglicérides simplesmente despencaram. Por aqui, os efeitos dos ômegas na redução desses índices também já foram comprovados. A farmacêutica Renata Gorjão, pósdoutorada em Fisiologia pela Universidade de São Paulo (USP), participou da aplicação de um estudo cujo objetivo era provar a relação entre o ômega-3 e as baixas nos níveis de colesterol e triglicérides. "Acompanhamos 15 pessoas que tinham taxas de colesterol total acima de 300 durante dois meses. Elas receberam suplementação diária de 3 g de ômega-3. A redução dos níveis de colesterol e de triglicérides foi superior a 50%", conta. Uma queda dessas já justificaria a fama do composto, batizado de nutriente protetor do coração. Mas o ômega-3 tem ainda outra função importante. "Ele ajuda no controle da pressão e reduz o risco de formação de trombos (coágulos), que danificam os vasos e podem causar acidentes vasculares cerebrais ou infartos", explica a nutricionista Lis Proença Vieira, do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas de São Paulo. E protege até o cérebro Porém, as vantagens de se consumir os ômegas vão além. Estudos recentes, conduzidos em parceria por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP/campus Ribeirão Preto) e da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) também provaram a ação do nutriente como neuroprotetor e coadjuvante nos tratamentos de epilepsia. "Estudamos 14 pacientes com epilepsia, que se mostraram resistentes aos tratamentos clínicos. Observamos que, com a administração de ômega-3, em doses que variavam de 2 g a 3 g/dia, houve uma diminuição significativa da frequência de crises e uma melhora na qualidade de vida", explica a neurologista Marly de Albuquerque, doutora em Medicina pela Unifesp e professora da Faculdade de Medicina da UMC. E, nesse caso, também é a capacidade de combater inflamações o que coloca o nobre composto em evidência, já que pacientes com epilepsia apresentam problemas dessa natureza no tecido cerebral. "Percebemos que o ômega, quando utilizado como coadjuvante, associado ao tratamento medicamentoso, pode ser capaz de diminuir a excitabilidade cerebral e ajudar a controlar e a prevenir crises", explica o neurofisiologista Fulvio Alexandre Scorza, professor de Neurologia e Neurocirurgia da Unifesp, que também fez parte do estudo. Consuma com moderação À procura de resultados tão positivos quanto estes, inúmeros pesquisadores, no Brasil e no mundo, aprofundam os conhecimentos sobre o valor terapêutico dos ômegas e a melhor forma de administrá-los. "Embora já existam evidências da atuação dos ômegas na prevenção e no controle de doenças, ainda não temos estudos conclusivos sobre as quantidades desse nutriente que precisam fazer parte da dieta, especialmente no caso da suplementação", diz Lis. Por enquanto, as pesquisas, de modo geral, têm demonstrado que, com pequenas doses de ômega-3, entre 1 g a 3 g por dia, toda a saúde sai ganhando. Já a suplementação, ou mesmo o consumo de alimentos enriquecidos com ômegas, só deve ser feito com a orientação de um nutricionista. "Ingerir uma quantidade muito maior de ômega-3 do que de ômega-6, por exemplo, pode provocar hemorragias", explica a nutricionista Natália Bertola Scudeler, da Le Nutre Consultoria Nutricional.
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COMIDA A NOSSO FAVOR
Em algumas fases da vida, como na puberdade, na menopausa e na andropausa, o corpo sofre profundas modificações. E tudo por causa dos hormônios. A boa notícia é que, com uma alimentação sob medida, é possível equilibrar de novo as funções do organismo
Por Rita Trevisan | Fotos: Fabio Mangabeira
Sem os hormônios, a manutenção da vida seria impossível. Isso porque estamos falando de mensageiros químicos produzidos pelo sistema endocrinológico — basicamente a partir de algumas glândulas espalhadas pelo corpo, como a hipófise, o hipotálamo, a tireoide e as suprarrenais — que regulam a função de praticamente todos os nossos órgãos. O detalhe é que, no decorrer da vida, a atividade dessas glândulas e sua ação sobre o organismo podem se alterar bastante. Então, se não desenvolvermos uma estratégia para compensar tanta instabilidade, o risco é sofrermos com sintomas desagradáveis.
Em cada fase da vida
Na puberdade, por exemplo, é o amadurecimento das glândulas hipotálamo e hipófise o que leva à estimulação e ao desenvolvimento das gônadas — testículos ou ovários. As glândulas sexuais, por sua vez, passam a produzir outros tipos de hormônios, conhecidos como esteroides sexuais — testosterona, estrogênio e progesterona — que provocam o aparecimento das características sexuais secundárias, além de tornar possível a reprodução.
Entenda o problema. Durante o período fértil, é a elevação nos níveis de progesterona e estrogênio o que permite que o corpo se prepare para uma possível gestação. porém, se o óvulo não é fecundado, a produção hormonal despenca e a menstruação acontece. É a diminuição significativa dos hormônios, uma semana antes da menstruação, que provoca os sintomas desagradáveis.
Inclua na dieta alimentos ricos em cálcio. “O consumo do nutriente ajuda a reduzir em até 54% o inchaço e as variações de humor”, garante a professora de nutrição da Escola Superior de Agricultura luiz de queiroz, Jocelem Salgado. para tirar proveito, é preciso ingerir três copos de leite por dia. Já os carboidratos complexos, como os cereais integrais (uma porção por dia), auxiliam na diminuição da ansiedade e da tensão. repor a vitamina B6 é outra boa estratégia. Ela está presente nas carnes, nas nozes, na banana e na batata. Duas bananas médias já oferecem a quantidade necessária de B6 que precisamos adquirir diariamente.
Risque do cardápio a cafeína, encontrada não apenas no café, mas também em chocolates, refrigerantes e até em alguns medicamentos. “Associada à mudança hormonal típica da fase, a cafeína agrava a instabilidade emocional”, explica Jocelem. O álcool é outro vilão, pois pode provocar dores de cabeça e até favorecer quadros de depressão. Da mesma forma, o sal precisa ser drasticamente reduzido. “O ingrediente corrobora com a tendência natural do organismo de reter mais líquidos”, alerta Jocelem. O excesso de açúcar é igualmente prejudicial. “Ao comermos muitos doces, o organismo diminui ainda mais os níveis de progesterona. Assim, agravamos os sintomas da tpM”, avisa a nutróloga Jane corona.
Equilibre seus hormônios Em algumas fases da vida, como na puberdade, na menopausa e na andropausa, o corpo sofre profundas modificações. E tudo por causa dos hormônios. A boa notícia é que, com uma alimentação sob medida, é possível equilibrar de novo as funções do organismo Por Rita Trevisan | Fotos: Fabio Mangabeira Evitar a acne na puberdade Entender o problema. A acne preocupa a maioria dos jovens e está relacionada ao aumento na produção dos hormônios sexuais. Isso porque esses mesmos hormônios aumentam a atividade das glândulas sebáceas. O excesso de oleosidade, por outro lado, favorece a obstrução dos poros e ainda cria, na pele, um ambiente propício para a proliferação de micro-organismos e para o surgimento de uma inflamação local, o que caracteriza a acne. “O problema atinge de 80% a 90% dos adolescentes. E, apesar de ser uma patologia relacionada ao aumento da atividade hormonal, diversos estudos comprovam sua relação com a alimentação. Incluir na dieta os peixes ricos em ômega-3, como a sardinha, que possuem um potencial antiinflamatório. O ideal é consumi-los três vezes por semana. Na linha de frente do combate à acne devem estar as frutas e legumes de cores amarelada e alaranjada, como mamão, manga e batata-doce. Consuma uma unidade por dia. “Eles são ricos em betacaroteno, substância que ajuda a tratar processos inflamatórios. Além disso, são precursores da vitamina A, que atua para a saúde da pele”, explica Jocelem. Outra dica é consumir uma fruta cítrica diariamente, como laranja e goiaba, que promove uma espécie de faxina por dentro, graças à sua ação antioxidante. Riscar do cardápio o excesso de carnes, leite e derivados. “Uma das causas da acne é a ação de um composto conhecido como dihidrotestosterona no organismo, um produto da testosterona. Só que ele também é encontrado em alimentos de origem animal, como leites e carnes”, esclarece a nutróloga Daniela Hueb. Fugir do chocolate também vai render uma dose extra de bem-estar. A explicação é simples: os alimentos com elevado índice glicêmico, como balas, bolachas e massas, estimulam a produção hormonal, em especial, de testosterona.
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LEVAR O AMOR
Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.
Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.
Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.
Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.
Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!
* * *
Que eu leve o amor... À minha família.
Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...
Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.
Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...
Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.
Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.
Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.
Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.
São os pais que preciso. São os pais que me amam.
Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.
São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.
Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.
Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.
Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.
Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.
Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.
Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.
Que eu leve o amor... A minha sociedade.
Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.
Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...
Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.
Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.
Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.
Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.
Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.
Que eu leve o amor...
Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.
RAZÕES DO MEU VIVER!
MUITO OBRIGADA
Quem tem condições
O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!
Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.
O amor não seleciona
Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.
Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.
Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.
Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.
Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?
Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.
Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.
O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.
Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.
Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.
Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.
Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?
A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.
É nosso filho, desde já. Foi a resposta.
A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.
Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.
No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.
Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.
Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.
Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.
Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?
* * *
O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.
O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.
Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.
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ReflexãoHá 13 anos