Contador de visitas

!-- Começo do código Contador de Visitas Para Blogs -->

Pesquisar este blog

FLORES

FLORES
FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ALGUÉM PARA AMAR

O mundo está cheio de queixas. De pessoas que se dizem solitárias. Que desejariam ser amadas. Que vivem em busca de alguém que as ame, que as compreenda.
O mundo está cheio de carências. Carências afetivas. Carências materiais.
Possivelmente, observando o panorama do mundo onde vivia foi que Madre Teresa de Calcutá, certo dia, escreveu:
Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida. Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água. Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor.
Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo. Quando minha cruz parecer pesada, deixai-me compartilhar a cruz do outro.
Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado. Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos. Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém.
Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.
Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha. Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender.
Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.
Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.
Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.
Madre Teresa verdadeiramente conjugou o verbo amar na prática diária. Sua preocupação era em primeiro lugar com os outros.
Todos representavam para ela o próprio Cristo. Em cada corpo enfermo, desnutrido e abandonado, ela via Jesus crucificado em um novo madeiro.
Amou de tal forma que estendeu a sua obra pelo mundo inteiro, abraçando homens de todas as nações e credos religiosos.
Honrada com o Prêmio Nobel da Paz, prosseguiu humilde, servindo aos seus irmãos da romagem terrestre. Tudo o que lhe importava eram os seus pobres. E os seus pobres eram os pobres do mundo inteiro.
Amou sem fronteiras e sem limites. Serviu a Jesus em plenitude. E nunca se ouviu de seus lábios uma queixa de solidão, amargura, cansaço ou desânimo.
Sua vida foi sempre um cântico de fidelidade a Deus, por meio dos compromissos com as lições deixadas por Jesus.
*   *   *
O Cristo precisa de almas dispostas e decididas que não meçam obstáculos para servi-lO. Almas que se lancem ao trabalho, por mais exaustivo que seja, porém sempre reconfortante e luminoso, desde que possa ser útil de verdade.
Almas que não esperem nada do beneficiado, por suas mãos socorrido, a não ser a sua felicidade, sob as luzes do amigo Jesus.
Almas cujo único desejo seja o de amar intensamente, sem aguardar um único gesto de gratidão.
Almas que tenham entendido o que desejou dizer Francisco de Assis: É melhor amar do que ser amado.

Redação do Momento Espírita,com base no cap. 20 do livro Vida e mensagem, pelo Espírito Francisco de Paula Vítor, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e no poema de Madre Teresa de Calcutá, intitulado Dai-me alguém para amar.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 7, ed. Fep.
Em 20.01.2011.

A GLORIA DO ESFORÇO

Toda vez que as lições do doce Rabi da Galileia são colocadas na pauta das reflexões humanas, os comentários que se ouvem, a respeito de sua inadequação à vida atual, são muitos.
Falam que é quase impossível praticar as lições da Boa Nova neste mundo avesso à bondade, à renúncia e ao perdão. Neste mundo em que o que vale é a conta bancária polpuda, roupas caras, o último modelo do carro.
A maioria das criaturas vive na indiferença e no endurecimento.
A respeito de tais questões, conta-se que, em tempos antigos, existiu um grande artista que se especializou na harpa.
Tamanha era a perfeição com que executava as peças musicais que pessoas importantes vinham de longe para ouvi-lo.
Senhores de terras estranhas vinham até sua moradia, em caravanas, somente para escutar as suas sublimes execuções.
Graças a isso, o mestre da harpa fez fama e fortuna. Comentava-se que não havia ninguém na Terra que o pudesse igualar na expressão musical.
Esse músico possuía um escravo para seu serviço pessoal. Era ele quem servia água, frutas e doces aos convidados. Com uma aparência um tanto tola, nunca conversava.
A harpa do seu amo, contudo, o atraía e, por vezes, ele olhava fascinado para as mãos do artista dedilhando o instrumento, em quase adoração.
Certa noite, o artista voltou para casa bem mais cedo do esperado. Ao adentrar nos jardins percebeu que uma melodia celeste estava no ar.
Alguém tocava de forma magistral na casa solitária. O artista se comoveu. Quem seria o estrangeiro que lhe tomara o lugar?
Ou quem sabe seria um anjo exilado na Terra que assim expressava sua grandeza através das notas musicais?
Sensibilizado por pressentir a existência de alguém com ideal artístico muito superior ao seu, avançou devagar para não ser percebido.
Qual não foi a sua surpresa ao verificar que o harpista maravilhoso era o seu velho escravo tolo. Usando os minutos que lhe pertenciam por direito, sem incomodar ninguém, ele exercitava as lições do seu senhor há muito tempo.
O artista generoso e famoso decidiu libertar o escravo, conferindo-lhe posição ao seu lado, nas apresentações musicais, dali por diante.
*   *   *
A aquisição de qualidades nobres se dá pelo esforço, da mesma forma que pelo exercício se adquire maestria em uma arte.
Toda criatura que utilizar as horas que dispõe na harpa da vida, com sabedoria, depressa absorverá a grandeza e a sublimidade de que falam os Evangelhos e se tornará um representante dos céus, perante os seus irmãos na Terra.
*   *   *
O tesouro das horas é distribuído de forma generosa a todos. Cada um faz dele o que bem entende.
Quem trabalha somente pela paga que recebe, quem não aproveita a oportunidade das horas para crescimento pessoal, de verdade nada terá além do salário do mundo.
Investir em si mesmo, na sua reforma pessoal, interessar-se pelos outros e se doar é condição que todos podemos desfrutar.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 43 do livro Jesus no lar, pelo Espírito Néio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 21.01.2011

O PROBLEMA MAIS DIFICIL

Qual será o mais difícil problema do mundo? Será a fome, a miséria, as enfermidades, os desvios morais?
Certa feita, um pai surpreendeu os filhos numa discussão acalorada, onde justamente o que discutiam era a respeito do problema mais complicado a ser resolvido.
Chamou os três rapazes e confiou uma tarefa a cada um. Ao primeiro, deu um rico vaso de argila, ao segundo uma bela corça, e um bolo decorado em uma bandeja de prata ao terceiro.
Os presentes se destinavam ao príncipe que os governava e tinha seu palácio à distância de três milhas.
Logo que iniciaram o trajeto, a discussão começou. O que levava a corça reclamava da forma como o irmão segurava o vaso.
Este, por sua vez, dizia que o irmão desajeitado era o que estava com o bolo, que não concordava com a maneira que a corça era conduzida.
Seguiam pela estrada devagar, cada qual observando e fazendo reparos no outro.
Em um certo trecho do caminho, o que segurava o animal pela corda, decidiu ajeitar o vaso nas mãos do irmão.
Pega aqui, vira ali, o vaso acabou caindo e se espatifando nas pedras.
Com o barulho, o pequeno animal se assustou, puxou com força a corda, libertou-se e fugiu.
O que segurava a bandeja saiu a correr, tentando alcançar a pequena corça, que se embrenhou na mata próxima.
O resultado foi que perdeu o equilíbrio e derrubou a bandeja.
Os três retornaram tristes para casa, relatando ao pai o acontecido. Ao mesmo tempo, estavam envergonhados por não terem conseguido atender a ordem paterna.
O pai ouviu as suas lamentações e os detalhes da história. Homem sábio, falou:
Aproveitem o ensinamento da estrada. Se cada um de vocês estivesse atento para com sua própria tarefa, não teriam fracassado.
O mais difícil problema do mundo, meus filhos, é o de cada homem cuidar dos próprios negócios, sem se intrometer nos alheios.
Enquanto ficamos preocupados com o que o outro tem a fazer, as nossas responsabilidades são esquecidas.
Enquanto ficamos criticando as ações alheias, esquecemos de observar as nossas próprias, que quase sempre traduzem desacertos e irresponsabilidade.
*   *   *
O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade. Essas virtudes consistem em ver cada um apenas de forma superficial os defeitos dos demais, esforçando-se por fazer que prevaleça nele o que há de bom e virtuoso.
Não nos esqueçamos que, embora o coração humano seja cheio de defeitos, sempre há em suas dobras mais ocultas o gérmen de bons sentimentos, centelha viva da essência espiritual.
Descubramos esse lado positivo e invistamos nele, todos os dias da nossa existência.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 36 do livro Jesus no lar, pelo Espírito Néio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb e no cap. X, item 16 de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 19.01.2011.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O MAIS RICO

    Você é uma pessoa que se considera rica ou pobre? Como você mensura a riqueza? Pelo tamanho da mansão? Pelo carro do ano? Pelas roupas importadas? Pela possibilidade de viagens internacionais de longo período?
     Ou você é daqueles que considera a saúde, a harmonia no lar como itens de imensa riqueza?
     Certa vez, um pai de família muito rico resolveu levar seu filho em uma viagem para o interior. O seu propósito era mostrar quanto as pessoas podiam ser pobres. Consequentemente, como eles eram ricos.
     Planejou tudo com cuidado e escolheu a fazenda de uma família que ele considerava muito pobre.     Passaram um dia e uma noite com eles.
     No retorno da viagem, em um carro último tipo, brilhante, motor poderoso, o pai orgulhoso pergunta ao filho:
     Como foi a viagem?
     Muito boa, papai!
     Você viu como as pessoas podem ser pobres? Continuou a perguntar o pai.
     Sim, respondeu o garoto.
     Ante respostas tão curtas, o pai finalmente questionou:
     Mas, afinal, o que você aprendeu?
     Agora, com entusiasmo, respondeu o menino:
     Muita coisa, pai. Eu aprendi que nós só temos um cachorro de pelo lustroso, gordo e orgulhoso, como nós, que fica olhando os que chegam como se fossem de outro mundo, com ar de superioridade.
     Mas eles têm quatro cachorros, super amigos. Mal cheguei e já estavam rolando comigo pelo chão, correndo atrás de mim, me fazendo subir em árvores e pular cercas.
     Recebem os amigos dos seus donos abanando a cauda, latindo festivos e lambendo as mãos.
     Nós temos uma piscina enorme, que vai até o meio do jardim. E que permanece a maior parte do tempo vazia porque selecionamos demais aqueles que devem entrar nela ou ficar ao redor dela, brincando.
     Mas eles, aqueles meninos, têm um riacho de água corrente que não tem fim. A água é cristalina, corre por entre pedras, inventa mil curvas pelo caminho e ainda tem peixes.
     Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, com cadeiras especiais, mesas e adornos.
     Eles têm a lua e as estrelas. Deitam no tapete aveludado da grama e por mais que fiquem contando os astros no céu, não conseguem terminar a conta.
     Além do que, a lua e as estrelas deles iluminam a estrada, todo o caminho que outros tantos também passam.
     O nosso quintal, pai, vai até o portão de entrada e está protegido com muros, grades fortes e altas. Eles têm uma floresta inteira, cheia de animais diferentes e de surpresas.
     Quando entram nela, não sabem se toparão com um veado assustado, uma coruja sonolenta ou pássaros cantantes.
     E ante o assombro do pai, ainda arrematou:
     Obrigado, pai, por me mostrar o quanto nós somos pobres!
* * *
     Existem tesouros inumeráveis, no mundo, que desfrutamos sem sequer nos mostrarmos agradecidos ao dono de tudo que é Deus.
     Subimos serras, entramos no mar e nos maravilhamos com as suas cores, seu vigor, a riqueza das flores e dos animais.
     Viajamos através de estradas respirando o ar puro das árvores que se ergueram há séculos e sustentam o frescor do verde da primavera que apenas despertou.
     Refrescamo-nos nos rios de água cristalina, saciamos a sede em fontes naturais, límpidas, desfrutamos do sol, do ar.
     É um mundo grandioso de tesouros que se sucede, sem parar.
     Somos verdadeiramente pessoas muito ricas. Para completar a nossa riqueza, somente nos falta a virtude da gratidão de erguer o coração em prece e louvar ao Pai de todos nós, pela distribuição farta que nos oferece todos os dias.

Redação do Momento Espírita, com base em conto de autoria ignorada.
Em 18.01.201
1.

ADOLESCÊNCIA - FASE DE TRANSIÇÃO E DE CONFLITOS Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/espiritismo-jovens/adolescencia-fase-de-transicao-e-de-conflitos

ADOLESCÊNCIA - FASE DE TRANSIÇÃO E DE CONFLITOS

A adolescência é o período próprio do desenvolvimento físico e psicológico, que se inicia aproximadamente aos catorze anos para os rapazes e aos doze anos para as moças, prolongando-se, até aos vinte e dezoito anos, respectivamente, nos países de clima frio, sendo que nos trópicos há uma variação para mais cedo.
Nessa fase, há um desdobramento dos órgãos secun¬dários do sexo, dando surgimento aos fatores propiciatórios da reprodução, como sejam o espermatozóide no fluido seminal e o catamênio. Os rapazes experimentam alterações na voz, enquanto as moças apresentam desenvolvimento dos ossos da bacia, dos seios, o que ocorre com certa rapidez, normalmente acompanhados pelo surgimento da afetividade, do interesse sexual e dos conflitos na área do compor¬tamento, como insegurança, ansiedade, timidez, instabilidade, angústia, facultando o espaço para desenvolvimento e
definição da personalidade, aparecimento das tendências e
das vocações.
Completando a reencarnação, o adolescente passa a viver a experiência nova, definindo os rumos do comportamento que o tempo amadurecerá através da vivência dos novos desafios.
Inadaptado ao novo meio social no qual se movimentará, sofre o conflito de não ser mais criança, encontrando-se, no entanto, sem estrutura organizada para os jogos da idade adulta. É, portanto, o período intermediário entre as duas fases importantes da existência terrena, que se encarrega de preparar o ser para as atividades existenciais mais profundas.
Inseguro, quanto aos rumos do futuro, o jovem enfrenta o mundo que lhe parece hostil, refugiando-se na timidez ou expandindo o temperamento, conforme sejam as circunstâncias nas quais se apresentem as propostas de vida.
As bases de sustentação familiar, religiosa e social, sentem-lhe os embates dos desafios que enfrenta, pois relaciona tudo quanto aprendeu com o que encontra pela frente.
Não possuindo a maturidade do discernimento, e fascinado pelas oportunidades encantadoras que lhe surgem de um para outro momento, atira-se com sofreguidão aos prazeres novos sem dar-se conta dos comprometimentos que passa a firmar, entregando-se às sensações que lhe tomam todo o corpo.
Outras vezes, vitimado por conflitos naturais que surgem da incerteza de como comportar-se, refugia-se no medo de assumir responsabilidades decorrentes das atitudes e faz quadros psicopatológicos, como depressão, melancolia, irritabilidade, escamoteando o medo que o assalta e o intimida.
Nos dias atuais as licenças morais são muito agressivas, convidando o jovem, ainda inadequado para os jogos velozes do prazer, a lances audaciosos na área do sexo, que parece constituir-lhe a meta prioritária em que chafurda até o cansaço, dando surgimento à usança de recursos escapistas, que não atendem às necessidades presentes, antes mais o perturbam, comprometendo-o de maneira lamentável.
Nesse período, o corpo adolescente é um laboratório de hormônios que trabalham em favor das definições orgânicas, ao tempo em que o psiquismo se adapta às novas formulações, passando um período de ajustamento que deve facultar o amadurecimento dos valores éticos e comportamentais.
Como é compreensível, a escala de valorização da vida se modifica ante o mundo estranho e atraente que ele descortina, contestando tudo quanto antes lhe constituía segurança e estabilidade.
Os novos painéis apresentam-lhe cores deslumbrantes, e não encontrando conveniente orientação, educação consistente, firmadas no entendimento das suas necessidades, contesta e agride os valores convencionais, elaborando um quadro compatível com o seu conceito, no qual passa a comprazer¬se, ignorando os cânones e paradigmas nos quais se baseiam os grupos sociais, que perdem, para ele, momentaneamente, o significado.
A velocidade da telecomunicação, a diminuição das distâncias através dos recursos da mídia, da computação, das viagens aéreas, amedrontam os caracteres mais frágeis, enquanto estimulam os mais audaciosos, propondo-lhes o descobrimento do mundo e o sorver de todos os prazeres quase que de um só gole.
Os esportes, que se perdem num incontável número de propostas, chamam-no, e os outros deveres, aqueles que dizem respeito à cultura intelectual, à vivência religiosa, ao compor¬tamento ético-moral, porque exigem sacrifícios mais demorados e respostas mais lentas, ficam à margem, quase sempre desprezados, em favor dos outros esforços que gratificam de imediato, ensoberbecendo o ego e exibindo a personalidade.
O culto do corpo, nos campeonatos de glorificação das formas, agrada, elaborando programas, às vezes de sacrifício inútil, em razão da própria fragilidade de que se reveste a matéria na sua transitoriedade orgânica e constitucional.
A música alucinante e as danças de exalçamento da sensualidade levam-no à ardência sexual, sem que tenha resistência para os embates do gozo, que exige novas e diferentes formas de prazer em constante exaltação dos sentidos.
A moderação cede lugar ao excesso e o equilíbrio passa a plano secundário, porque o jovem, nesse momento, receia perder as facilidades que se multiplicam e o exaurem, sem dar-se conta das finalidades reais da existência física.
O Espiritismo oferece ao jovem um projeto ideal de vida, explicando-Lhe o objetivo real da existência na qual se encontra mergulhado, ora vivendo no corpo e, depois, fora dele, como um todo que não pode ser dissociado somente porque se apresenta em etapas diferentes. Explica-lhe que o Espírito é imortal e a viagem orgânica constitui-lhe recurso precioso de valorização do processo iluminativo, libertador e prazenteiro.
Elucidando-o, quanto ao investimento que a todos é exigido, desperta-o para a semeadura por intermédio do estudo, do exercício da aprendizagem, do equilíbrio moral pela disciplina mental e ação correta, a fim de poder colher por longos, senão todos os anos da jornada carnal, os resultados formosos, que são decorrentes do empenho pela própria dignificação.
Os pais e os educadores são convidados, nessa fase da vida juvenil, a caminharem ao lado do educando, dialogando e compreendendo-lhe as aspirações, porém exercendo uma postura moral que infunda respeito e intimidade, ao mesmo tempo fortalecendo a coragem e ajudando nos desafios que são propostos, para que o mesmo se sinta confiante para prosseguir avançando com segurança no rumo do futuro.
São muito importantes essas condutas dos adultos, que, mesmo sem o desejarem, servem de modelos para os aprendizes que transitam na adolescência, porqüanto os hábitos que se arraigarem permanecerão como definidores do comportamento para toda a existência física.
O amor, na sua abrangência total, será sempre o grande educador, que possui os melhores métodos para atender a busca do jovem, oferecendo-lhe os seguros mecanismos que facilitam o êxito nos empreendimentos encetados, assim como nos porvindouros.
Continência moral, comedimento de atitudes constituem preparativos indispensáveis para a formação da personalidade e do caráter do jovem, nesse período de claro-escuro discernimento, para o triunfo sobre si mesmo e sobre as dificuldades que enfrentam todas as criaturas, durante a marcha física na Terra.
 

Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/espiritismo-jovens/adolescencia-fase-de-transicao-e-de-conflitos/#ixzz1BNnKJC4k

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O PRINCIPAL

Narra uma lenda que jovem mulher passeava com seu bebê, por um campo. Passando em frente a uma caverna, ouviu uma voz que a chamava, acenando-lhe com a possibilidade de riquezas.
A voz lhe dizia que poderia adentrar a caverna, apanhar tudo o que quisesse, não se esquecendo do principal. Depois que saísse, a entrada seria selada para sempre.
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Ficou deslumbrada ante o brilho das joias, do ouro, das moedas e das pedras preciosas.
Descansou a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia, em seu avental.
A voz tornou a se manifestar. Agora anunciando que faltavam somente oito minutos antes que a entrada da caverna fosse fechada.
Ansiosa, a mulher recolheu mais algumas moedas de ouro e correu para fora.
Mal fizera isso, a entrada da caverna foi selada. Ela se deu conta então que esquecera a criança deitada no chão, no interior da gruta. E a porta estava fechada para sempre. Desesperou-se.
Esquecera o principal. Fascinada pelas riquezas, esquecera seu bem mais precioso: o filho amado.
Bem lhe dissera a voz para ela não esquecer do principal.
*   *   *
À semelhança da mulher da lenda, andamos no mundo, por vezes, esquecidos do principal.
Supervalorizamos as dificuldades que nos atingem e não nos damos conta das bênçãos que nos alcançam.
Reclamamos das crianças peraltas que teimam, fazem bagunça e nos esquecemos de agradecer a Deus pela saúde de que elas são portadoras.
Quantos pais almejariam ter filhos perfeitos como os nossos, mesmo que isso lhes significasse mais trabalhos e canseiras.
Reclamamos do cansaço que as questões domésticas nos acarretam. É necessário cuidar da casa, da roupa, atender a tantos compromissos. Parece que nunca se terá tempo para descansar.
E nos esquecemos de agradecer a casa que nos abriga, as roupas que nos servem, tudo o que nos cerca.
Quantas criaturas gostariam de estar em nosso lugar, desfrutando dessa mesma situação, não importando o cansaço que isso significasse...
O principal mesmo é ser grato. É descobrir no que temos, no que desfrutamos todos os dias, a generosidade Divina que nos alcança.
Desejaríamos um pouco mais de descanso, mais tranquilidade pessoal, menos problemas, filhos mais calmos. Tantas coisas.
E o principal, em tudo isso, é que estamos vivendo na Terra uma vida cheia de oportunidades de crescimento. Uma vida em que temos afetos, um lar, amigos. Tanto, enfim, a agradecer.
*   *   *
Antoine de Saint Exupéry, o autor da obra O pequeno príncipe escreveu:  O essencial é invisível para os olhos.
Em verdade, o essencial, o principal são os valores espirituais. Dele fazem parte a oração, a crença em Deus, a gratidão, o amor.
Antes que os portais da vida física se fechem atrás de nós, aprendamos a viver em plenitude todas as oportunidades.

Redação do Momento Espírita.
Em 14.01.2011.

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

Minha lista de blogs