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FLORES

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FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

sexta-feira, 18 de junho de 2010

OS INFERIORES

Os cães são considerados os melhores amigos do homem, mas algumas raças são especialmente agressivas.
Pitbull, por exemplo, que foi desenvolvido na Inglaterra, no século XIX, a partir da seleção de cães vencedores de brigas de animais, é um briguento por natureza.
Rottweiler não deixa de assustar. A pressão de sua mordida chega a duas toneladas.
Embora a genética influa no comportamento animal, o que especialistas garantem é que os responsáveis pela violência dos cães são os seus donos.
Sabe-se de cachorros especialmente treinados para a agressão. Dizem que o objetivo é proteger o dono e seus valores. Por vezes, no entanto, ele acaba agredindo pessoas inocentes ou descarregando seu estresse sobre uma criança desprevenida e descuidada.
Há os que apreciam passear com suas pequenas feras, pelas ruas, alheios ao perigo ambulante. Orgulham-se da sua ferocidade.
Contudo, os cães agressivos poderiam ser educados desde suas primeiras semanas de vida, não fosse o egoísmo dos homens.
E não é somente com os cachorros, que agimos de forma incorreta. Embora a proibição e o zelo das autoridades, descobre-se vez ou outra animais selvagens confinados em apartamentos ou espaços muito pequenos.
São tartarugas que acabam com seus cascos amolecidos, pela falta de cuidado e ausência de local adequado à sua natureza.
São saguis estressados por viverem em gaiolas pequenas ou encerrados em áreas de serviço, em edifícios nobres.
Araras com suas penas multicoloridas estragadas pelo atrito constante junto a barras de metal de cubículos improvisados.
Ouve-se falar de animais com as mais variadas doenças, exigindo cuidados especiais dos profissionais da área.
Diga-se de passagem, doenças que não se apresentariam se esses animais vivessem em seu meio natural ou se fosse respeitada sua natureza pelo homem.
Possuidor de razão e senso moral, ao homem compete zelar pelos seus irmãos inferiores, os animais, deles se servindo em suas necessidades, sem abuso ou descuido.
Infligir aos animais sofrimentos desnecessários, privá-los da liberdade, submetê-los a treinamentos desgastantes para que atendam a nossa vaidade, é falta grave que o homem deverá resgatar, no tempo.
Colocados ao lado do homem para servi-lo, os animais têm, através dos séculos, cumprido sua tarefa, fornecendo-nos alimento, agasalho, proteção.
Compete-nos, na qualidade de seres morais, preservarmos as espécies, importando-nos com seu bem-estar, desde que foram criados por Deus e confiados à nossa guarda.
*   *   *
Existem divertimentos que são verdadeiros delitos. Por exemplo, maltratar, sacrificar animais selvagens ou domésticos, aves e peixes, por simples recreação ou competições.
Também é incorreto exigir trabalho excessivo dos animais, cabendo-nos lhes dar assistência em suas necessidades.
Como a luz do bem deve brilhar em todos os planos, os animais nos merecem socorro em suas enfermidades, sem desprezar recursos terapêuticos.
Redação do Momento Espírita.
Em 18.06.2010.

LOUVAR A DEUS!

Eloim, Yaveh, Jeová, Alá. Força suprema, energia maior, Deus. Não importa como O denominemos, o sentimento de Deus é inerente à criatura humana.
Em todos os povos e culturas não se encontrará um sequer onde a crença em uma força maior inexista.
Houve povos que conceberam Deus como muitos deuses. Confundiram as obras da Criação e seus fenômenos com o próprio Criador, denominando-O por diversos nomes.
Outros tantos humanizaram Deus, transferindo-Lhe nossas paixões e desejos, criando deuses ciumentos, cheios de cobiças, enfim, com todas as falhas humanas.
Há outros que, apesar de crerem em um Deus único, o veem como perseguidor, ou como o Deus vingança, o Deus que fica à espreita, esperando nossos erros para, logo em seguida, imputar suas pesadas penas.
Alguns, entendendo a mensagem de Jesus, passam a vê-Lo como Pai, protetor e soberanamente bom e justo.
Nas mais diferentes culturas, as mais diferentes visões de Deus. Porém, sem exceção, a preocupação do relacionar-se e do louvar a Deus sempre se mostrou presente.
Porém, há que se perguntar: Qual a melhor maneira de se louvar a Deus? Como devo eu louvar a Deus? Devo mesmo fazê-lo?
O sentimento de louvor a Deus nasce naturalmente na intimidade da criatura, quando percebe a grandiosidade do Criador.
Toda vez que olhamos o milagre da vida se desenvolvendo no ventre materno e nos emocionamos, estamos louvando a Deus.
Se somos capazes de parar o carro, na beira da estrada, somente para admirar um trigal a esparramar-se com as carícias do vento, será esse um louvor a Deus.
O arco-íris que nos faz parar um momento, na correria dos nossos afazeres para admirá-lo, um jardim florido que nos enternece a alma, o cheiro de chuva que nos faz refletir a respeito da sabedoria da natureza, são momentos de louvor ao Criador.
Mas é necessário que nosso louvor se estenda além do momento de enternecimento e admiração. Deve ampliar-se no sentimento de respeito ao autor da vida e às Suas obras.
Assim estaremos louvando a Deus quando respeitarmos as obras da Criação, não poluindo rios e mares, não destruindo animais e plantas.
Louvaremos a Deus, olhando nosso próximo como irmão e assim o tratando, trocando o olhar de indiferença, com que muitas vezes cruzamos a multidão, por um olhar de ternura e apreço.
Embora tantos pensem no louvar a Deus como algo etéreo ou místico, algo interno ou metafísico, o louvar a Deus pode estar nas ações mais simples do nosso cotidiano.
Quando nossa mente, mergulhada na grandiosidade do amor de Deus, conseguir percebê-Lo nas pequenas ações de cada dia, louvar a Deus será sentimento companheiro de nossas almas.  
Redação do Momento Espírita.
Em 18.06.2010.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

História de uma vida

Tudo começou quando um dia, em minha mãe, num local bem protegido chamado trompa, dois elementos se encontraram: um de minha mãe, o óvulo, e outro de meu pai, o espermatozoide. Como dois apaixonados se aproximaram e se abraçaram tornando-se uma pequenina gota d'água.
Esse foi o dia mais feliz de minha existência. Recomeçava para mim a oportunidade do retorno à carne, depois de passar um largo tempo no mundo espiritual.
Deram-me o nome de ovo. Eu era muito pequenino, muito menor do que um grão de areia. Iniciei então, uma longa viagem. Empurrado para diante por algo semelhante a cílios, que desenvolviam movimentos delicados como os do mar quando beija docemente a praia, indo e vindo, cheguei enfim a um lugar chamado útero.
Era um lugar macio, quentinho e logo notei não correr perigo. Sem muito esperar, fui me aninhando, agarrando-me firmemente em uma das paredes. Já contava com três dias de vida.
Aos poucos fui me cobrindo com uma membrana daquela mesma parede. Aos 9 dias de vida, minha forma era a de um disco e tinha meio milímetro de diâmetro. Fui crescendo e aos 12 dias de vida já tinha o dobro do tamanho: um milímetro.
Recebi o nome de embrião. Comodamente instalado, fui formando uma almofada que se chamava placenta, para que melhor me pudesse alimentar, retirando do organismo de minha mãe tudo o de que precisava.
Já estava com quase um mês. A expectativa de minha existência era muito grande. A ansiedade de minha mãe se transformou em pura alegria quando os testes deram positivo. Agora era meu pai a querer saber se eu seria menino ou menina, louro ou morena, de olhos castanhos ou azuis.
Quando ele perguntou: Como será ele? -  fui logo respondendo: Tenho forma da letra C, e pareço com um cavalo-marinho. Tenho um centímetro de tamanho.
Não sei se me ouviram mas o que sei é que redobraram cuidados e recomendações.
Aos dois meses, meu corpinho estava mais reto, minha boca mais formada, meu nariz começava a aparecer, meus olhos estavam mais desenvolvidos. Meu tamanho? Quatro centímetros. Meu peso? Cinco gramas.
Aos três meses já tinha forma de gente... E o tempo foi passando.
Emoção mesmo foi no dia em que mamãe pôde ouvir o meu coraçãozinho bater. Sentia como se fosse uma mensagem para ela. E era mesmo. Era meu agradecimento por tudo o que ela fazia e pensava por mim.
Ela esperava, papai aguardava e eu também. Como seria o nosso reencontro?
Seis, sete, nove meses. O médico marcou o dia de minha chegada. O meu enxovalzinho estava pronto e meu bercinho me aguardando. Última semana de espera.
Hoje me apresentei para toda a família. Que alegria! Meu primeiro dia de vida, nos braços de minha mãe.
*   *   *
Os filhos que nos chegam pelas vias da reencarnação são, quase sempre, personalidades amigas com as quais já vivemos em outras eras.
Chegam-nos, batendo à porta do coração, a solicitar entrada e quando lhes permitimos o ingresso no seio da família, se enchem de felicidade.
Podem ser comparados a aves pequenas que retornam ao ninho, após exaustivas andanças por outras terras, à procura de carinho, ternura e abrigo.
Fiquemos atentos e jamais fechemos as portas do nosso amor a esses pássaros implumes que nos buscam desejando oportunidade para retornar à vida física.
Redação do Momento Espírita, com base em texto de 
Apostila do Grupo de gestantes da União das 
Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, 1995.
Disponível no livro Momento Espírita vol 1, ed.Fep.
Em 17.06.2010.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

NUVENS QUE PASSAM

O dia amanhecera ensolarado. Nos quintais, a criançada se divertia, correndo, rindo esse riso solto de quem sonha venturas.
De repente, o vento se fez forte, açoitando a copa das árvores, arrancando-lhes folhas da cabeleira verde e espessa, jogando-as à distância.
Parecia que, de repente, a natureza houvesse enlouquecido e, desgrenhada, uivasse pelas ruas e praças, obrigando os transeuntes a procurarem abrigo.
O céu se cobriu de nuvens escuras, prenunciadoras de chuvas e o dia se fez noite, em plena manhã.
Depressa se fecharam janelas, se recolheram pertences.
Dos céus jorraram águas abundantes, fustigadas pela ventania, que as arremessava, com força inclemente, contra as casas, os muros, as grandes árvores.
Foram somente alguns minutos. Depois, os relâmpagos se apagaram e a chuva parou.
Uma grande quietude invadiu a natureza. A ramagem verde sacudiu as últimas gotas d´agua, o vento bocejou cansado, recolhendo-se.
Algumas horas passadas e o sol voltou a sorrir raios de calor e luz.
Quem olhasse para o céu iluminado, dificilmente acreditaria que há pouco a borrasca se fizera violenta.
*   *   *
Assim também é na vida.
Os momentos de lutas e de bonança se alternam.
Quando o sofrimento chega, em forma de enfermidade, solidão, desemprego, morte dos afetos mais chegados tamanha é a dor, que deixa em frangalhos o coração.
Acreditas que não haverá mais esperança, nem amanhã, nem alegrias. Nunca mais.
Tudo é sombrio. As horas, os dias, os meses se arrastam pesados. A impressão que tens é que nada, jamais, porá fim ao fustigar das dores.
Contudo, tudo passa como a chuva rápida do verão, logo substituída pelos raios do sol.
E transcorrido algum tempo, ao lembrares daquele período de dores, dirás a ti mesmo: Meu Deus, nem acredito que passei por tudo aquilo. Até parece um sonho distante.
Porque tudo passa na vida, porque tudo é transitório, passageiro, não percas a esperança.
O que hoje é, amanhã poderá ter feição diferente, deixar de ser.
Acima de tudo, recorda que o amor de Deus te sustenta a vida e não há, no Universo, força maior do que a presença de Deus atuando favoravelmente.
Dessa forma, quando a inclemência das dores te fustigarem a alma, recolhe-te à meditação e ouvirás o pulsar do Cosmo.
No silêncio identificarás as vozes da Imortalidade te falando aos ouvidos da alma, dizendo-te da vitória que haverás de alcançar.
Refugiando-te na oração, dialogarás com Deus, com a intimidade do filho ao pai ou ao coração de mãe.
Não entregues a batalha a meio. Prossegue. Embora as nuvens carregadas de dissabores que possam te envolver, lembra que logo mais, amanhã, outro dia, em algum momento, o sol voltará a brilhar.
Sol em tua alma, em tua vida. Pensa nisso e aguarda um tanto mais, antes de te entregares à desesperança.
Deus tem certeza do teu triunfo e da conquista plena de ti mesmo.
Confia nele.
Redação do Momento Espírita.
Em 16.06.2010.

O QUE FAZEIS DE ESPECIAL?

COMO HAVIA FALADO Á 2 POSTAGENS ATRÁS! HOJE ACORDEI COM UM DOR NO PEITO DEVIDO AOS ACONTECIMENTOS EM TODOS OS SEGUIMENTOS DA VIDA. ENTÃO PENSEI EM O QUE FAZER. E LEMBREI DE ORAR SEMPRE.. DE LER UMA PÁGINA E QUANDO ROGUEI AO MAIS ALTO UMA AJUDA FOI ESSA PÁGINA QUE EU ABRI AO "ACASO"

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QUE FAZEIS DE ESPECIAL?
"Que fazeis de especial?" - Jesus. (MATEUS, 5:47.)
Iniciados na luz da Revelação Nova, os espiritistas cristãos possuem patrimônios
de entendimento muito acima da compreensão normal dos homens encarnados.
Em verdade, sabem que a vida prossegue vitoriosa, além da morte; que se
encontram na escola temporária da Terra, em favor da iluminação espiritual que lhes é
necessária; que o corpo carnal é simples vestimenta a desgastar-se cada dia; que os
trabalhos e desgostos do mundo são recursos educativos; que a dor é o estímulo às mais
altas realizações; que a nossa colheita futura se verificará, de acordo com a sementeira de
agora; que a luz do Senhor clarear-nos-á os caminhos, sempre que estivermos a serviço
do bem; que toda oportunidade de trabalho no presente é uma bênção dos Poderes
Divinos; que ninguém se acha na Crosta do Planeta em excursão de prazeres fáceis, mas,
sim, em missão de aperfeiçoamento; que a justiça não é uma ilusão e que a verdade
surpreenderá toda a gente; que a existência na esfera física é abençoada oficina de
trabalho, resgate e redenção e que os atos, palavras e pensamentos da criatura produzirão
sempre os frutos que lhes dizem respeito, no campo infinito da vida.
Efetivamente, sabemos tudo isto.
Em face, pois, de tantos conhecimentos e informações dos planos mais altos, a
beneficiarem nossos círculos felizes de trabalho espiritual, é justo ouçamos a
interrogação do Divino Mestre:
- Que fazeis mais que os outros?

LIVRO VINHA DE LUZ

VIDA CONJUGAL

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VIDA CONJUGAL
"Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si
mesmo, e a mulher reverencie o seu marido." - Paulo. (EFÉSIOS, 5:33.)
As tragédias da vida conjugal costumam povoar a senda comum. Explicando o
desequilíbrio, invoca-se a incompatibilidade dos temperamentos, os desencantos da vida
íntima ou as excessivas aflições domésticas.
O marido disputa companhias novas ou entretenimentos prejudiciais, ao passo
que, em muitos casos, abre-se a mente feminina ao império das tentações, entrando em
falso rumo.
Semelhante situação, porém, será sempre estranhável nos lares formados sobre as
escolas da fé, nos círculos do Cristianismo.
Os cônjuges, com o Cristo, acolhem, acima de tudo, as doces exortações da
fraternidade.
É possível que os sonhos, muita vez, se desfaçam ao toque de provas salvadoras,
dentro dos ninhos afetivos, construídos na árvore da fantasia. Muitos homens e mulheres
exigem, por tempo vasto, flores celestes sobre espinhos terrenos, reclamando dos outros
atitudes e diretrizes que eles são, por enquanto, incapazes de adotar, e o matrimônio se
lhes converte em instituição detestável.
O cristão, contudo, não pode ignorar a transitoriedade das experiências humanas.
Com Jesus, é impossível destruir os divinos fundamentos da amizade real. Busque-se o
lado útil e santo da tarefa e que a esperança seja a lâmpada acesa no caminho...
Tua esposa mantém-se em nível inferior à tua expectativa? Lembra-te de que ela é
mãe de teus filhinhos e serva de tuas necessidades. Teu esposo é ignorante e cruel? Não
olvides que ele é o companheiro que Deus te concedeu ...

LIVRO VINHA DE LUZ

O SER HUMANO

O Ser Humano. Ah!o Ser Humano ele é podre. então eu também sou? Ah! O ser humano, é falho, então eu também. O que me resta nessa hora é só pedir ajuda. Como as pessoas são mesquinhas e gostam de sacanear as outras em troco de que???? De nada da raiva e da revolta. Pois é? Como não poder se revoltar com tudo isso??? Como????Tem horas que da vontade de ir embora, mais pra onde? Onde quer que eu vá o quer que eu faça sempre terá um sacana. Eu é que tenho que aprender a lidar com essas situações e parar de ver as pessoas com bons olhos. Mais como se eu não fui treinada para isso.
Vou ter que cantar aquela música da Pitt. Pane só sistema alguém em desconfigurou. Aonde estão meus olhos de robô? As pessoas não pensam em ajudar mais em ajudar as outras e sim em sacanear as outras. o que elas levam com isso Jesus? Queria tanto ter as respostas mais infelizmente não as tenho. É por isso que eu canto em alto e bom som aquela música do Gonzaginha eu fico com a pureza das respostas das crianças é a vida é bonita e é bonita.... E COM ESSE TEXTO ME DESPEÇO E ESPERO QUE POSSAMOS SER MAIS HUMANOS DAQUI PARA FRENTE E NÃO ESPERAR AS TRAGÉDIAS MATERIAIS E MORAIS CAÍREM SOBRE NOSSAS CABEÇAS PARA TENTARMOS SER MAIS HUMANOS.
FIQUEM COM DEUS E RECORRER A ORAÇÃO É O MELHOR REMÉDIO SEMPRE.
O SER HUMANO


Há muito não víamos uma cena como aquela. Logo pela manhã, chegamos a uma cidadezinha que faz parte da região metropolitana de grande capital brasileira.
Paramos em frente ao local do nosso destino e ficamos aguardando a pessoa com quem havíamos marcado compromisso, numa rua sem asfalto e com pouco movimento de carros.
Era a hora em que as pessoas estavam indo para o trabalho, e foi aí que nos demos conta de algo que há muito não via. As pessoas que transitavam, a pé, pela rua, nos dirigiam um fraterno  Bom dia!
Ao primeiro cumprimento não respondemos, tal a surpresa, pois as grandes cidades nos tiram a sensibilidade de seres humanos.
Geralmente andamos pelas ruas apinhadas de pessoas, mas umas não olham para as outras e, quando o fazem, é para tomar os devidos cuidados com possíveis assaltantes.
E isso não acontece só nas ruas, onde o número de pedestres é grande, não.
Quando entramos num elevador ficamos sem jeito, sem palavras e, geralmente, olhamos para o teto ou para o chão, com receio de olhar no rosto daquelas pessoas que dividem conosco aquele pequeno espaço.
O que está acontecendo conosco?
Será que estamos perdendo a humanidade para nos tornar autômatos?
Será que estamos perdendo a sensibilidade de olhar, sem medo, nos olhos do nosso semelhante e saudá-lo?
Será que não temos mais a capacidade de desejar um sincero Bom dia a alguém?
O que está acontecendo conosco, afinal?
Às vezes, quando andamos pelas ruas dos grandes centros, notamos que as pessoas circulam apressadas, alheias a tudo, como naqueles filmes de ficção, em que as pessoas foram substituídas por robôs.
Programados para tarefas específicas, esses robôs não têm a sensibilidade dos seres humanos... Não têm coração, têm chips, computadores eficientes, mas não têm calor humano. São frios.
A sensibilidade é atributo dos seres humanos. A fraternidade, a solidariedade, o afeto, a ternura são inerentes à criatura humana.
Quando, naquela manhã, pessoas que nunca havíamos visto antes nos olharam e nos desejaram um sonoro e convicto Bom dia, nos sentimos gente.
Ser gente! Eis do que sentimos falta.
Talvez isso pareça medíocre, para alguns, mas é bom se sentir gente.
Receber de um desconhecido um olhar de afeto, um olhar de encorajamento, faz bem para a alma.
É bom saber que as pessoas notam você e que você as nota, não como supostos bandidos, mas como gente, apenas como gente.
Há tanta falta de atenção de uns para com os outros, nesses tempos de correria em busca de dinheiro e coisas, que nos esquecemos de que somos todos passageiros dessa grande embarcação chamada Terra.
Esquecemos de que somos concidadãos dessa pátria-mãe chamada Brasil.
Por isso tudo, é bom se sentir gente entre pessoas que, como nós mesmos, lutam, sofrem, trabalham e choram....
Pessoas que amam, que sonham, que buscam um lugar ao sol e que desejam ser, simplesmente... gente.
*   *   *
Saúde as pessoas que cruzam seu caminho: o vizinho, o jardineiro, o ascensorista, serventes, pessoas no elevador.
E se o seu dia amanheceu nublado, se você não está com vontade de saudar ninguém, olhe para as pessoas com fraternidade.
Faça-as sentirem-se gente. Gente como você.
É uma atitude simples, mas tão poderosa que pode levantar o ânimo de alguém, evitar um suicídio, promover, de fato, um bom dia para alguém.
Redação do Momento Espírita. Em 31.12.2009.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Lentes desajustadas

Era um enorme pavilhão e o evento transcorria com tranquilidade.
A instituição responsável por sua realização, desde há meses, o planejara e iniciara os preparativos, a fim de que tudo pudesse ocorrer em clima de alegria.
Para a recepção foram destacados voluntários jovens, que recebiam os participantes com sorrisos, entregando em mãos uma mensagem de otimismo e a programação, em impressos de rica apresentação.
Para garantir a segurança do público, uma equipe de voluntários maduros e experientes, igualmente dispostos a servir.
No espaço amplo, com música ambiente, se espalhavam estandes com produtos doutrinários para demonstração, prateleiras com livros, CDs e DVDs para manuseio e aquisição.
Na praça de alimentação, mesas bem postas, pessoas sorridentes e rápidas no atendimento gentil.
Pelos corredores, banners informativos, avisos, sinalização adequada de pontos estratégicos das saídas de emergência e outros serviços.
No auditório, cadeiras alinhadas, uma grande mesa para as autoridades e oradores convidados que iriam se revezar nas palestras e seminários.
Cada detalhe pensado, atendido. Tudo para o conforto dos participantes que por ali estariam circulando durante três dias.
Orquestra, primeira conferência, aplausos, emoção, sorrisos.
Então, alguém encontrou um casal amigo, foi-lhe ao encontro, sorridente, pronto para um abraço.
E a pergunta surgiu: E aí, estão gostando?
Para surpresa de quem formulara a questão, a resposta da senhora foi desconcertante:
Mais ou menos.
Ora, por quê? Tornou a perguntar o primeiro, não se deixando contaminar pelo mau humor da senhora que apontou um senão que observara.
Um item, um único item que ela reputava imprescindível e não fora atendido. E descarregou seu descontentamento, em longas e amargas considerações.
*   *   *
Assim ocorre em muitas ocasiões com pessoas que têm olhos críticos em demasia. São pessoas que somente conseguem ver os pequenos equívocos, descobrir as falhas.
Pessoas irritadiças, sempre descontentes. As lentes dos seus olhos estão assestadas para perceber o que faltou, o que foi esquecido.
Não se permitem essas criaturas usufruir o belo, o bem, o bom, as bênçãos.
São pessoas que andam pelas praças perfumadas, verdejantes, cheias de sol, mas somente conseguem ver o galho quebrado de velha árvore.
Pessoas que vão assistir a um espetáculo de dança, a um concerto e ficam a criticar detalhes de somenos importância, em vez de se deixarem envolver pelo clima da magia da arte.
Pessoas infelizes. Pessoas amargas, que acabam afastando amigos, colegas e se tornam solitárias.
Pensemos nisso e verifiquemos se não estamos nesse triste caminho de quem não consegue descobrir a poesia na paisagem de luz, a música nos sons da natureza e a sinfonia da vida, executada magistralmente pelo Excelso Maestro chamado Deus.
Redação do Momento Espírita.
Em 14.06.2010.

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

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