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FLORES

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FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

sábado, 14 de agosto de 2010

EDUCAÇÃO AS AVESSAS

A educação pela inverdade nunca deu bons resultados. O que se ouve, por vezes, de pais que desejam que seu filho se comporte bem, são frases do estilo: Deus não gosta de criança que faz arte. Papai do céu não gosta de menino malvado.
Com tais conceitos, o desejo dos pais é que os filhos modifiquem o seu proceder.
Contudo, isso é um grave erro. Primeiro, porque estão ensinando à criança que Deus, nosso Pai de amor e bondade, somente ama aos bons.
Como poderá a criança conciliar tal afirmativa com as que recebe nas aulas de evangelização onde lhe é dito que Deus ama a todas as criaturas?
Afinal, qual será a verdade?
Se a criança é rebelde, tenderá naturalmente a proceder pior do que vem fazendo, pelo simples fato de não ser amada porque não é boazinha.
Se tiver irmãos e esses forem diferentes dela, mais dóceis e, portanto, apontados como os amados por Deus, mais grave a situação.
Além da revolta por não ser amada, certamente ficará com raiva e ciúme dos irmãos que são amados.
Na sequência, poderemos ter um adulto com dificuldades para lidar com as questões espirituais, desde que as lembranças fortemente gravadas na infância são as de um Deus parcial e seletivo, que ele não pode absolutamente aceitar.
A criança pode ainda se sentir rejeitada. Aquelas que são apontadas, de forma constante, como difíceis, indesejáveis, podem desenvolver um sentimento de indiferença em questão afetiva, como forma de autodefesa.
Se Deus não me ama, também não preciso Dele. Posso me virar por conta própria.
Podemos avaliar como essas afirmativas infelizes resultam em forma negativa para o desenvolvimento infantil.
Sejamos, na condição de pais e educadores, mais sensatos. Ante as faltas dos filhos a sinceridade é indispensável. Digamos que não apreciamos aquele tipo de atitude, aquela forma de proceder. Que ela é nociva, agride, prejudica a eles mesmos e às pessoas.
Apresentemos a forma correta de proceder, explicando porque é a correta. Nunca afirmemos simplesmente que é porque nós gostamos que assim seja.
Incentivemos as ações corretas dos nossos filhos. Quando lhes apontarmos os erros, não esqueçamos de falar também do que fazem direito, de como em muitas coisas eles procedem com acerto.
Do contrário, corremos o risco de frisar para os nossos pequenos que eles só fazem coisas erradas.
E ninguém erra o tempo todo, em todas as coisas. No processo educativo, é importante que conheçamos bem o nosso filho e isto quer dizer, que analisemos seus defeitos, para o auxiliar a burilá-los, mas também as virtudes, a fim de incentivá-lo a desenvolvê-las.
*   *   *
Educar exige esforço, paciência, atenção. É um processo contínuo em que os pais são os maiores artífices, desde que são eles que passam aos filhos as primeiras noções de vida, os primeiros valores, a nobreza de caráter ou a leviandade das ações.
Eis porque maternidade e paternidade são, dentre todas as missões conferidas aos Espíritos que reencarnam na Terra, as de maior amplitude, exatamente por dizerem respeito à formação dos homens do futuro.

Redação do Momento Espírita
Em 13.08.2010.

APRENDER A AMAR

De que vale a vida? Qual o motivo de estarmos aqui? São tantos os problemas, que temos dificuldades em responder a essas perguntas.
Ouve-se com frequência os noticiários das catástrofes naturais, que nos assustam. Outras vezes, são crimes hediondos que chocam.
Dias há em que a saúde nos falta, outros em que o nosso amor se despede e parte para onde os olhos não enxergam. E ainda outros são dias de problemas no seio da família e no trabalho.
Jesus, ao afirmar que neste mundo só teríamos aflições, lembra-nos que a vida é escola a nos dar lições, nem todas permeadas pela alegria e a satisfação.
Porém, qual a finalidade dessas lições? O que a vida espera de cada um de nós, ao nos impor desafios pesados, aflições que nos perturbam e nos exigem tanto da alma? Em outras palavras, o que a vida quer de nós?
Jesus foi indagado a respeito, quando, utilizando o linguajar da época, alguém Lhe perguntou qual o maior mandamento da Lei de Deus.
Para o religioso que O indagara, entender o mandamento da Lei de Deus significava entender o próprio objetivo da vida.
E Jesus foi claro ao responder que o objetivo maior da vida é o de amar. Seja o amor a Deus, o amor ao próximo ou o amor a si mesmo, devemos aprender a amar.
Desta forma, seja o que for que nos ocorra, essas situações serão sempre dádivas da vida a nos oferecer possibilidades para o aprendizado do amor.
Seja o que quer que venha a nos suceder, lembremos que no fundo e no final de tudo, está o aprendizado para o amor.
Por isso, a atitude mais sábia que podemos ter perante a vida é a de amar. Amar incondicionalmente.
Pensando dessa forma, Richard Allens escreveu um poema que diz o seguinte:
Quando ames, dá tudo o que tenhas
E quando tenhas chegado ao teu limite, dá ainda mais
E esquece a tua dor.
Porque frente à morte, só o amor que tenhamos dado e recebido é que contará. Todo o mais: as vitórias, as lutas, os embates ficarão esquecidos em nossas reflexões.
E conclui o poeta:
E se tenhas amado bem, então tudo terá valido a pena.
E o prazer que encontrarás nisso durará até o final. Porém, se não o tenhas feito, a morte sempre te chegará muito rápida, e afrontá-la será por demais terrível.
Assim, compreendemos que a única coisa que importa é o amor. Tudo o mais, nossas conquistas, nossos títulos, o dinheiro que temos ou a posição social que desfrutamos, é secundário.
O que fazemos não é importante. A única coisa que importa é como fazemos. E o que realmente importa é que o façamos com amor.
Por isso, antes que a morte nos convide a retornar ao grande lar, antes que nossa jornada de aprendizado aqui se conclua, aproveitemos o tempo e as lições para que o amor comece a ganhar espaço em nosso mundo íntimo.
Aproveitemos os dias valiosos da existência. A cada nascer do sol aceitemos o convite ao aprendizado do amor que se renova.
Entendendo a vida por esse prisma, tenhamos a certeza que as dores amenizarão e as ansiedades repousarão na certeza de que Deus vela por todos, aguardando que as lições do Seu amor se façam em cada um de nós.

Redação do Momento Espírita, com poema extraído do cap.
El capullo y la mariposa, do livro Conferencias: Morir es de
vital importancia, de Elizabeth Klüber Ross, ed. Luciérnaga.
                              Em 13.08.2010

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O BEM FAZ BEM A QUEM O PRATICA

A frase não é inédita. Já a ouvimos muitas vezes. Contudo, parece que, a pouco e pouco, as pessoas começam a se convencer dessa verdade.
Pesquisa realizada, nos Estados Unidos, pelo Instituto Gallup, demonstra que 95% das pessoas afirmam sentir bem-estar com o exercício regular da filantropia.
Filantropia entendida como qualquer atividade que vise promover o bem-estar do semelhante.
Independe de dinheiro e pode estimular outros à realização de ações a benefício de alguém.
Exemplos existem muitos. Como o da atriz brasileira que, durante quase duas décadas, frequentou o presídio do Carandiru, desativado em 2002.
Ali ela criou o projeto Talentos aprisionados, promovendo cursos de teatro, dança, artes plásticas e literatura.
Ao descrever seu trabalho, ela o qualifica de recompensador, não só para quem ela ajudou, mas para si mesma.
Há quem diga que as pessoas praticam filantropia para aliviar a própria consciência, sem resolver a raiz do problema de quem, pretensamente, estariam auxiliando.
Nesse ponto, lembramos a frase de Madre Teresa de Calcutá: Se você não pode alimentar 300 pessoas, alimente apenas uma.
Assim, saber que uma criança, por exemplo, está abrindo um presente doado por alguém, pode não ser suficiente mas faz bem.
Fez uma criança feliz, mesmo que por breves momentos. Por um curto período, ela soube que sonhos podem se tornar realidade. E voltará a sonhar. E cultivar esperança.
E a pessoa, com certeza, partilhou daquela felicidade.
Por vezes, as pessoas se questionam se podem doar algo sem sair de casa. E a resposta é afirmativa.
Há muitas maneiras de se engajar em campanhas contra a fome, a doença, propondo-se à doação de valores, itens não perecíveis, roupas, medicamentos.
Contudo, quem, além de doar alguma coisa, doa a si mesmo, vai ao encontro do outro, melhor ainda se sente.
Uma história emocionante é de uma dona de casa que, em três anos, coletou e doou mais de 4.500 litros de leite materno para bebês órfãos na África.
Podemos ter ideia de quantas vidas terá salvo, com seu gesto? E como ela deve se sentir feliz, realizada?
*   *   *
Se você é dos que já se doa no trabalho, em casa, com familiares e acha impossível se doar mais, acredite, é possível.
Este é um convite para você se engajar nessa rede sem fronteiras, pelo bem.
Isso porque desejamos que você possa sentir a felicidade, o bem-estar por fazer o bem.
E se você não sabe o que fazer, onde começar, principie olhando a sua rua, os seus vizinhos, o seu bairro.
Verifique o que falta, quem tem necessidades.
Indague no seu templo religioso, no clube que frequenta.
Tenha certeza: sempre existe alguém, bem próximo a você, envolvido no bem. E você poderá ser mais um, nessa fieira de bondade.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo
Com a caridade na agenda, de Rodrigo Turrer, 
publicado na revista Época de 04.01.2010.
Em 10.08.2010.

OS MANSOS HERDARÃO A TERRA

Em Seu famoso Sermão da Montanha, Jesus enunciou uma série de bem-aventuranças.
Uma delas se refere aos mansos, que herdarão a Terra.
É interessante observar que os bens do mundo são habitualmente tomados pelos espertos e violentos.
Ao longo da História, há inúmeros exemplos de rapinagem, escravização e violência cometidos pelos chamados fortes.
Os povos mais pacatos e ordeiros sempre são as vítimas preferidas.
No âmbito individual, quem não é muito dado a violências e arbitrariedades também é mais visado pelos espertalhões.
Até agora, essa felicidade dos mansos não foi corretamente entendida e percebida.
O Espiritismo lança luz sobre a questão, ao ensinar a respeito da pluralidade dos mundos habitados.
Segundo essa lição, o nível evolutivo dos mundos guarda relação com o dos Espíritos que neles vivem.
Há os mundos primitivos, nos quais ocorrem as primeiras encarnações.
Há os de provas e expiações, em que renascem seres já intelectualmente evoluídos, mas ainda viciosos.
Há os de regeneração e paz, os felizes e os celestes ou divinos.
A Terra da atualidade figura entre os de provas e expiações.
Isso significa que nela encarnam Espíritos com significativa evolução intelectual, mas com moralidade vacilante, revelada por inúmeros vícios e paixões.
A experiência terrena se destina a promover expiações e provas.
Expiações são trânsitos dolorosos voltados a fazer surgir o arrependimento no íntimo de quem se fez vicioso.
Provas são testes para aferir a constância no bem e o vigor na luta.
Nesse contexto, é normal que a vida seja trabalhosa e difícil.
Fora o caso dos missionários do amor, os habitantes do planeta lutam contra si mesmos no processo de aprendizado e sublimação.
Mas o importante é que a transição para mundo de regeneração e paz está próxima.
Trata-se do fim dos tempos de angústia.
Por ora, os Espíritos mais rebeldes se encontram misturados aos demais.
É por intermédio deles que são aplicados os testes mais duros aos candidatos à paz.
No contato com criaturas difíceis, estes desenvolvem paciência, compaixão, serenidade e fé em Deus.
Ao final, os mansos realmente herdarão a Terra.
Porque quem persistir no mal, quem teimar em ser violento e esperto será degradado.
Passará a viver em mundos inferiores, nos quais sua inteligência será preciosa.
Neles, ao contato com seres primitivos, aprenderá a lição do amor que rejeitou aqui.
Quando se regenerar, retornará ao convívio de seus amores que permaneceram na Terra.
Ciente dessa realidade, preste atenção em seu viver.
Você figura entre os candidatos à paz ou entre os que, por seu egoísmo, servem à purificação dos mansos?
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 11.08.2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ACONTECERÁ

ACONTECERÁ AQUI  EM NITERÓI NOS DIAS 13 E 14 DE AGOSTO A CAMPANHA DE MEDULA ÓSSEA NO SUPERMERCADO GUANABARA.


E NO DIA 28 DE AGOSTO AI JA É NACIONAL A CAMPANHA DA CASA RONALD MC DONALD COM O MC LANCHE FELIZ!!!! VAMOS PARTICIPAR POIS O PROJETO EXISTE MESMO EU JA VI!

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

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