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FLORES

FLORES
FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Da pra ser???? Eu quero minha casa?? Quero a minha vida??? Quero a minha mãe????
Tem horas que eu paro para pensar se tudo isso valeu à pena?? Será?? Será que não é mais fácil agradar quem esta do teu  lado do que o resto??? Meu coração hoje esta apertado... Eu não estou bem desde ontem!!! Espero que não aconteça nada antes de eu chegar em casa!!
Senhor abençoa a Sueni e a Juliani....proteja e guarde elas, pois elas estão passando por um momento barra pesada!!!Que eu não pretendo ter que passar nem tão cedo....JESUS guia o Ricardo(TOTTY) para que ele possa ficar mais calmo mais consciente de tudo que aconteceu.. Sei que é difícil ele ficar assim agora, mais que ele ache ajuda nos benfeitores espírituais que estão ao lado dele!!

QUERO A MINHA CASA NÃO QUERO FICAR AQUI! AQUI NÃO É MEU LUGAR.. MEU LUGAR É JUNTO DELAS!! NÃO AQUI.. O QUE AQCONTECEU? ONDE ESTOU PRA ONDE VOU? POR QUE QUE ELES CHORAS POR QUE QUE ELAS RIE..HOJE TEM JOGO PORQUE A MINHA TELEVISÃO NÃO ETA LÁ? O QUE QUE HOUVE PARA ELAS NÃO EATEM LÁ???

PORQUE MINHACABEÇA DOUI PORQUE MEU  OLHO DOI? PORQU EDPOI POR QUE QUE ELSAS ESTÃO ASSSIM ACHORAR O QUE QUE EU FIZ O QUE FIZERAM
PORQUE TODOS CHORAM TODOS ESTÃO ASSIM E CABEÇA PRA BAIXO....
QUERO MINHA CASA QUERMO MEINHAS MENINAS QUERO MINHA VIDA DE VOLTA
ISSO NÃO PODE ESTA ACONTECENDO
ONDE ESTOU QUE LUGAR É ESSE POR QUE COMIGO? PORQUE ASSIM??? PORQUE ASSIM?
ME AJUD EU QUERO IR PARA MINHA CASA HOJE ASSISTIR MEU JOGO? QUERO TER MINHAC ASA E MINHA DVIDA DE VOLTA NÃO QUERO FICAR AQUI
AQU NÃO É MEU LUGAR
ESSA NÃO E A MINHA CASA ESSA NÃO E MINHA FAMILIA
EU NÃO QUERO SENTIR ESSA DOR EU NÃO QUERO FICAR AQUI
QUERO ELAS QUERO ELAS... ELAS SÃO TUDO PRA MIM E TUDO QUE EU TENHO
AQUI NÃO QUERO FICAR
QUERO ELAS QUERO elas

TEORIA E APLICAÇÃO


O Evangelho de Jesus é, sem dúvida, roteiro seguro para qualquer situação na vida.
Quando se propôs vir até nós, Jesus tinha o claro objetivo de nos ensinar a amar. Assim, todas as situações que surgiam se tornavam aulas grandiosas a respeito das coisas de Deus.
Utilizou-Se de comparações, metáforas, histórias, como técnicas de ensino para cada um que O ouvia, e para aqueles que mais tarde O ouviriam.
Porém, a mensagem de Jesus sempre foi para ser aplicada no cotidiano, nunca uma tese filosófica, sem preocupação de uso prático.
Por este motivo Jesus utilizava conceitos simples e corriqueiros para ensinar as coisas da vida, para falar da lei de amor, para explicar o Reino de Deus.
Dessa forma, ao travarmos contato com a mensagem do Cristo é necessário o entendimento de que ela não deve permanecer somente na mente, mas deve ser transferida para nossas ações.
Isto é, que a cada conceito que consigamos entender, que a cada reflexão que façamos, o passo seguinte seja o exercício para sua aplicação.
Quando Jesus perdoou a mulher adúltera, prestes a ser apedrejada em praça pública, ao se despedir, lembrou-a de seguir sua vida, sem tornar a pecar.
Era a lição para os apedrejadores, mas também para a acusada.
Dizia que, antes de buscarmos Deus pela oração, era necessário reconciliarmo-nos com nosso próximo, enquanto esse ainda estava conosco.
Ensinava assim que o perdão deve se constituir de atos e não de palavras ou de orações vazias.
Ter Jesus como referência nos templos de oração, sem conseguir vivenciar Seus ensinamentos no cotidiano, é a fé sem obras e vazia.
Por coerência, ao nos afirmarmos cristãos, devemos fazer com que nosso comportamento seja a prova de que efetivamente acreditamos que a proposta de Jesus vale a pena.
Se temos o Evangelho do Cristo como referência, nossa preocupação maior deve ser a de que nossas ações e valores reflitam efetivamente a mensagem do Cristo, a mesma que carregamos em nossa intimidade.
O conhecimento da mensagem de Jesus nos liberta da ignorância, mas somente sua aplicação nos libera do sofrimento.
Afinal, não basta conhecer. É necessário utilizar o que se conhece.
Portanto, se nos afirmamos cristãos, é hora de utilizarmos do bojo de informações salutares e lúcidas que possuímos a fim de que as paisagens do nosso planeta se tornem mais suaves.
Assim agindo, estaremos dando o nosso contributo para que as propostas de Jesus sejam ferramentas de modificação das estruturas sociais, ainda carentes daqueles que, corajosamente, se propõem a vivenciá-las em plenitude.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 17 
do livro 
Momentos de felicidade, pelo Espírito Joanna de 
Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 21.02.2012.

PRECE DE UMA CRIANÇA


Era mais uma noite de rotina naquele lar.
Aquela mãe preparava carinhosamente as camas de seus filhos para que eles se acomodassem.
No momento em que a um deles foi desejar boa noite de sono, fez uma pergunta cuja resposta a surpreendeu.
Com o objetivo de verificar se ele havia cumprido os seus afazeres noturnos, perguntou-lhe se tinha arrumado suas roupas da escola, escovado seus dentes com o devido cuidado e feito sua oração.
A criança respondeu que momentos antes tinha arrumado suas coisas pessoais, feito a higiene dentária, mas que não tinha orado.
Diante da resposta inesperada, a mãe começou a repreendê-lo, explicando-lhe a importância de se fazer a prece diariamente. O garoto de oito anos a interrompeu e lhe disse:
Sabe mãe, não sinto necessidade de orar agora porque eu já rezei hoje em outros momentos do meu dia.
A primeira vez foi quando eu estava indo para a escola. Chovia na estrada. Então, pedi a Deus que protegesse todos os motoristas e as pessoas que andassem nela.
A segunda vez foi quando cheguei à escola. Havia parado de chover, tinha um sol lindo e meus amigos e eu vimos um arco-íris no céu. Pensei que aquela visão era um presente de Deus para nós e O agradeci.
A terceira, foi quando conversei com meu anjo de guarda, pedindo a ele que me ajudasse, pois a professora havia passado uma tarefa muito grande e minha mão doía de tanto escrever.
E, por último, quando chegamos em casa depois da escola, vi que nossa cachorrinha tinha melhorado do mal estar. Aí, agradeci a Deus por ela.
*    *    *
Grande exemplo dessa doce criança. Com ela aprendemos a nos mantermos em contínua oração.
Ela nos mostra que o pensamento, quando parte espontâneo, com sentimento, se transforma em prece clara e simples, mais valiosa do que longas orações ditas por hábito, em horários pré-estabelecidos.
Mostra-nos também, através da sua postura, que podemos ter como objetivo um pedido, um agradecimento ou uma glorificação.
Com seu modo de agir lembra-nos que o poder da prece está no pensamento, que não depende nem das palavras, nem do lugar e nem do momento em que seja feita.
Às vezes, sentimos necessidade de estar em um lugar que favoreça o recolhimento, mas não precisamos de um local específico e nem de um tempo determinado. Podemos orar em toda parte e a qualquer hora.
A fé faz um grande bem ao coração e induz a alma à prece. Por isso é muito importante que plantemos nos corações de nossas crianças, desde cedo, essa semente, para que ela cresça e vá se fortalecendo por toda a vida.
Através da prece elevamos nossa alma a Deus e colhemos a certeza de estarmos com Ele, de forma mais íntima, mais estreita.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita.Em 18.02.2012.

ABRAÇO DE FILHO


Abraço de filho deveria ser receitado por médico.
Há um poder de cura no abraço que ainda desconhecemos.
Abraço cura ódio. Abraço cura ressentimento. Cura cansaço. Cura tristeza.
Quando abraçamos soltamos amarras. Perdemos por instantes as coisas que nos têm feito perder a calma, a paz, a alma...
Quando abraçamos baixamos defesas e permitimos que o outro se aproxime do nosso coração. Os braços se abrem e os corações se aconchegam de uma forma única.
E nada como o abraço de um filho...
Abraço de Eu amo você. Abraço de Que bom que você está aqui. Abraço de Ajude-me.
Abraço de urso. Abraço de Até breve. Abraço de Que saudade!
Quando abraçamos, a felicidade nos visita por alguns segundos e não temos vontade de soltar.
Quando abraçamos somos mais do que dois, somos família, somos planos, somos sonhos possíveis.
E abraço de filho deveria, sim, ser receitado por médico pois rejuvenesce a alma e o corpo.
Estudos já mostram, com clareza, os benefícios das expressões de carinho para o sistema imunológico, para o tratamento da depressão e outros problemas de saúde.
O abraço deixou de ser apenas uma mera expressão de cordialidade ou convenção para se tornar veículo de paz e símbolo de uma nova era de aproximação.
Se a alta tecnologia - mal aproveitada - nos afastou, é o abraço que irá nos unir novamente.
Precisamos nos abraçar mais. Abraços de família, abraços coletivos, abraços engraçados, abraços grátis.
Caem as carrancas, ficam os sorrisos. Somem os desânimos, fica a vontade de viver.
O abraço apertado nos tira do chão por instantes. Saímos do chão das preocupações, do chão da descrença, do chão do pessimismo.
É possível amar de novo, semear de novo. É possível renascer.
E os abraços nos fazem nascer de novo. Fechamos os olhos e quando voltamos a abri-los podemos ser outros, vivendo outra vida, escolhendo outros caminhos.
Nada melhor do que um abraço para começar o dia. Nada melhor do que um abraço de Boa noite.
E, sim, abraço de filho deveria ser receitado por médico, várias vezes ao dia, em doses homeopáticas.
Mas, se não resistirmos a tal orientação, nada nos impede de algumas doses únicas entre essas primeiras, em situações emergenciais.
Um abraço demorado, regado pelas chuvas dos olhos, de desabafo, de tristeza ou de alívio.
Um abraço sem hora de terminar, sem medo, sem constrangimento.
Medicamento valioso, de efeitos colaterais admiráveis para a alma em crescimento.
*   *   *
Mas, se os braços que desejamos abraçar estiverem distantes? Ou não mais presentes aqui? O que fazer?
Aprendamos a abraçar com o pensamento.
O pensamento e a vontade criam outros braços e nossos amores se sentem abraçados por nós da mesma forma.
São forças que ainda conhecemos pouco e que nos surpreenderão quando as tivermos entendido melhor.
Abraços invisíveis a olho nu, mas muito presentes e consoladores para os sentidos do Espírito imortal, que somos todos nós.

Redação do Momento Espírita.Em 22.02.2012

GENTILEZA CONTRA O MAL

Gentileza contra o mal


Nestes dias em que passamos a ter medo de sair caminhando pelas ruas, medo de cruzar com desconhecidos, medo de responder a uma simples pergunta de outro motorista no trânsito, um exemplo a ser seguido se destaca:
Estava em uma rua movimentada de São Paulo, quando notei um homem mal-encarado vindo na minha direção.
Não sabia o que fazer, pois não dava tempo de desviar, de fugir, de mais nada. Então, fiz algo que surpreendeu até a mim mesmo.
Assim que ele se aproximou, estendi a mão, como se o conhecesse: "E aí, cara, está perdido por aqui?"
Ele se assustou, mas puxei assunto. O rapaz contou que havia saído da prisão e precisava de dinheiro para visitar a família.
Conversando, caminhamos uns vinte minutos. Perto do hotel em que eu estava hospedado, tirei a carteira e disse: "Esqueça o que passou. Sua vida começa agora. Dou cinquenta reais para você visitar sua família."
Ele viu que eu tinha mais dinheiro, mas não me ameaçou. Ao contrário, com os olhos cheios d´água, falou:
"Posso lhe dar um abraço? Nunca ninguém conversou comigo assim. Esse papo ajudou a tirar ideias erradas da minha cabeça."
A lição foi grande para mim também.
*   *   *
Um simples gesto de gentileza tem um poder que não podemos imaginar.
Uma gentileza sincera é um gesto de amor, e não há mal no mundo que resista ao carinho, à fraternidade.
Pessoas como essa da narrativa, que faliram em determinado momento da existência e tentam se reerguer, são muitas neste mundo.
Infelizmente são numerosas as forças e influências que as desejam manter no lodo. Porém, uma pequena ação altruísta, corajosa, pode mudar esse rumo desastroso.
As ideias erradas da cabeça precisam ser substituídas pelas novas chances, pelos braços abertos dos irmãos de existência a dizer, amorosos: Vamos em frente! Estamos com você! Bola pra frente!
Todos erramos e temos direito de querer acertar novamente. Deus nos dá esta chance a cada reencarnaçãoEntão, por que não damos novas oportunidades aos irmãos de vida na Terra?
O ódio no coração, carregado por muitos, durante tanto tempo, não consegue ser simplesmente arrancado. Ele somente pode ser substituído pelas ideias saudáveis, pelo amor, pela compreensão.
Figuremos um jarro com água turva. Para limpá-lo, basta que durante algum tempo, joguemos dentro dele água límpida sem cessar. O jarro transborda e a água lamacenta vai sendo trocada pela água clara.
É assim com nossos pensamentos. É assim com os nossos sentimentos.
Dessa forma, procuremos, sempre que possívelestender as mãos aos irmãos em desalento, sem medo, sem preconceitos.
Não nos preocupemos em demasia com nossa segurança. O amor é nosso escudo, nossa proteção.
No serviço do bem, contamos com outros que servem conosco, formando equipe segura e poderosa atuando no mundo em crescimento.
Não tenhamos medo. O amor está conosco.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 13, do livroViver e amar, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia 
de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 16.02.2012.

O esforço



A jovem chegou na capital e se instalou. Vinha de pequena cidade do interior do Estado para estudar e trabalhar.
Durante os primeiros dias, as andanças para as questões de matrícula, a busca por um emprego, a procura de um pequeno apartamento para morar lhe tomaram as horas até a exaustão.
No entanto, depois de algum tempo, já instalada em seu minúsculo apartamento, com poucos móveis, começou a ouvir a vizinhança.
Eram vozes que vinham dos andares de baixo e de cima. Vozes de crianças e de adultos. Vozes que significavam vida ao seu redor.
Precisando estudar, pois o seu intuito era de se preparar para o próximo vestibular, ela buscou se isolar de tudo.
Entretanto, um ruído que vinha de um prédio próximo ela não conseguia anular. Era o som insistente de um piano.
A horas sempre certas, ela podia ouvir. Não eram músicas, sonatas ou sinfonias.
Era, sim, um contínuo exercício no teclado. Pareciam escalas e mais escalas repetidas. Estranhamente, todos os dias, os longos exercícios se repetiam.
Passaram-se os meses e, um dia, pensou a jovem: Pobre coitada dessa criatura que deseja se tornar pianista. Pela continuidade e repetição dos mesmos exercícios, nunca deverá passar disto. Será uma criança com dificuldades de aprendizagem?
E o som passou a ser seu companheiro enquanto estudava.
Certa noite, um amigo a convidou a ir ao teatro. Afinal, ela já estava há meses na capital e somente vira a soberba construção por fora.
Haveria um concerto musical com consagrada pianista. A jovem exultou. Depois de tantos meses de estudos e trabalho, que reduziam a sua vida a um ir e vir da escola para a fábrica e para o apartamento, ela ficou feliz em ter um raro momento de lazer.
E, especialmente, um espetáculo que prometia ser muito bom, conforme lhe falou o amigo.
O concerto foi maravilhoso. A pianista era uma senhora de certa idade e que demonstrou, durante pouco mais de uma hora, ser uma virtuose do precioso instrumento.
Após ser muito aplaudida, ela se recolheu ao camarim e a jovem conseguiu, através do amigo, chegar até a distinta senhora para a cumprimentar.
Qual não foi sua surpresa ao descobrir, em curta conversa com a artista famosa, que ela era a sua vizinha de prédio. Aquela mesma que passava horas e horas, todos os dias, a exercitar escalas e mais escalas musicais.
E concluiu a pianista: Para manter a agilidade dos dedos e interpretar com propriedade os grandes compositores, de forma alguma posso abandonar os cansativos exercícios diários.
*   *   *
Lembre: a montanha se forma pouco a pouco, no escoar dos anos.
O carvão se transforma em diamante graças ao trabalho lento do tempo.
O mar se forma gota a gota. A árvore frondosa, um dia foi pequena e oculta semente no interior da terra.
Assim também são as conquistas no campo do intelecto, das artes e das ciências. Dependem do esforço contínuo e perseverante.
Tudo na vida é, em essência, o resultado do esforço de alguém, do trabalho do tempo e da paciência das horas.

Redação do Momento Espírita, a partir de fato.Em 15.02.2012.

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

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