Contador de visitas

!-- Começo do código Contador de Visitas Para Blogs -->

Pesquisar este blog

FLORES

FLORES
FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A RESPEITO DOS AMIGOS!

A respeito dos amigos

É fácil conquistar amigos. Basta uma tarde tranquila em local aprazível, na natureza, para se dispor à troca de gentilezas e a um bate papo amistoso. Trocam-se endereços, números de telefones, marcam-se outros encontros.
Programam-se idas ao teatro, um passeio mais demorado no final de semana com as crianças que, afinal, têm idades próximas.
É fácil iniciar novas amizades. Basta um pouco de gentileza e um sorriso, um aperto de mão, a quebra do gelo.
Todavia, manter as amizades é um grande desafio.
À medida que passamos a nos conhecer melhor uns aos outros, começamos a perceber defeitos, fragilidades de comportamento. Horas a mais ao lado e descobrimos que o outro não é exatamente aquilo que dele pensamos no primeiro momento, nos primeiros contatos.
E, no entanto, os amigos são joias delicadas. Quanto mais velhos, mais preciosos. Por vezes, substituímos os velhos por novos amigos.
Afinal, é comum os mais velhos se fazerem saudosistas e se tornarem cansativos.
Ser gentil com os amigos idosos é questão de sabedoria porque, se a morte não nos colher antes, também envelheceremos e seremos como eles. Saudosos e desejando ardentemente não ficarmos sós.
Um amigo idoso é peça de alta tradição e deve ser conservado. Mesmo porque juntos enfrentamos tantas adversidades e percalços.
No trato com os amigos, importante que não cedamos à tentação de retalhar a vida alheia com o punhal da crítica contínua e da ironia, porque eles pensarão que fazemos o mesmo em relação a eles, quando não estamos juntos. E não deixam de ter razão.
Não sejamos pessimistas, semeando desesperança e aumentando ainda mais a dureza da vida dos nossos amigos.
Se for preciso falar a respeito do mal, não nos tornemos maus nos comentários.
Tornemo-nos um porto onde a alegria distribua consolação. Valorizemos o sorriso sem nos tornarmos artificiais.
Sejamos um campo onde as flores da esperança estejam presentes para espantar o desânimo e o desencanto dos nossos amigos.
Ninguém vive sem amigos. Eles são como anjos nos caminhos dos homens.
Mesmo Jesus, o Mestre Divino, não deixou de ter amigos. Para o Seu ministério destacou doze companheiros e lhes ensinou as lições mais profundas do que Ele sabia e vinha de Deus.
Abandonado à hora do martírio por eles, não deixou de aceitar o auxílio de um Cireneu, que se fez amigo naquela hora, ajudando-O a carregar o peso do madeiro.
À hora dos sofrimentos mais intensos, na cruz, aceitou no ladrão que Lhe pediu auxílio, o amigo retardatário que se candidatava ali mesmo, a marchar com Ele, em busca do Reino de Deus.
*   *   *
Os amigos são abençoadas flores da fraternidade.
Alguns são discretos e exalam seu perfume nas horas caladas das noites sofridas.
Outros, mais extrovertidos, deixam escapar o perfume das suas presenças nas horas das alegrias e da descontração, nas tardes cheias de sol.
Uns nos estendem as mãos e nos enxugam as lágrimas. Outros nos ofertam os ombros fortes para que nos apoiemos, a fim de não sucumbir na caminhada.
Amigos. Presença de Deus materializada na Terra, bálsamo de paz que nos alivia as feridas abertas dos sentimentos dilacerados pelas dificuldades.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 32, do livro Legado Kardequiano, pelo Espírito Marco Prisco, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 15.07.2010.

Ajuda-te, que o céu te ajudará

Narra-se que um sábio caminhava com os discípulos por uma estrada tortuosa, quando encontraram um homem piedoso que, ajoelhado, rogava a Deus que o auxiliasse a tirar seu carro do atoleiro.
Todos olharam o devoto, sensibilizaram-se e prosseguiram.
Alguns quilômetros à frente, havia um outro homem que tinha, igualmente, o carro atolado num lodaçal. Esse, porém, esbravejava reclamando, mas tentava com todo empenho liberar o veículo.
Comovido, o sábio propôs aos discípulos ajudá-lo.
Reuniram todas as forças e conseguiram retirar o transporte do atoleiro. Após os agradecimentos, o viajante se foi feliz.
Os aprendizes surpresos, indagaram ao mestre: Senhor, o primeiro homem orava, era piedoso e não o ajudamos. Este, que era rebelde e até praguejava, recebeu nosso apoio. Por quê?
Sem perturbar-se, o nobre professor respondeu: Aquele que orava, aguardava que Deus viesse fazer a tarefa que a ele competia. O outro, embora desesperado por ignorância, empenhava-se, merecendo auxílio.
*   *   *
Muitos de nós costumamos agir como o primeiro viajante. Diante das dificuldades, que nos parecem insolúveis, acomodamo-nos, esperando que Deus faça a parte que nos cabe para a solução do problema.
Nós podemos e devemos empregar esforços para melhorar a situação em que nos encontramos.
Há pessoas que desejam ver os obstáculos retirados do caminho por mãos invisíveis, esquecidas de que esses obstáculos, em sua maioria, foram ali colocados por nós mesmos, cabendo-nos agora, a responsabilidade de retirá-los.
Alguns se deixam cair no amolentamento, alegando que a situação está difícil e que não adianta lutar.
Outros não dispõem de perseverança, abandonando a luta após ligeiros esforços.
Com propriedade afirma a sabedoria popular que pedra que rola não cria limo, sugerindo alteração de rota, movimento, dinamismo, realização.
Não basta pedir ajuda a Deus, é preciso buscar, conforme o ensino de Jesus: Buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á.
Devemos, portanto, fazer a nossa parte que Deus nos ajudará no que não estiver ao nosso alcance resolver.
*   *   *
         Seria ideal que, sem reclamar e pensando corretamente, fizéssemos esforços para retirar do atoleiro o carro da nossa existência, a fim de seguirmos adiante felizes, com coragem e disposição. Confiantes de que Deus sustentará as nossas forças para que possamos triunfar.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 3, ed. Fep.
Em 22.04.2009.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

ENTRE O PASSADO E O FUTURO

A pluralidade das existências constitui um dos postulados básicos do Espiritismo.
Trata-se de um enunciado segundo o qual o Espírito anima incontáveis corpos em sua jornada rumo à Angelitude.
Essas existências físicas se entrelaçam e sucedem conforme o comportamento do Espírito.
Elas podem ser em número menor, desde que bem aproveitadas.
Já o Espírito rebelde necessita repetir várias vezes as mesmas experiências, até fazer bem a lição.
Como as encarnações não são desconectadas umas das outras, sempre sobra algo do ontem no hoje.
É comum as pessoas se indagarem a respeito do que foram.
Como a justiça vigora no Universo, cada qual se constrói a si próprio feliz ou desgraçado.
Com base nesse raciocínio, muitas vezes se afirma, a respeito de pessoas enfermas ou portadoras de graves problemas, que muito erraram.
Ocorre que a realidade não é tão simples.
A Espiritualidade Superior ensina que a Terra é um mundo de provas e expiações.
Ela funciona na qualidade de reformatório e de escola, na qual se aprimoram seres ainda carentes de sublimação.
Expiações constituem experiências dolorosas, frutos de erros do passado.
Elas se destinam a desgostar o Espírito do vício que o acomete, a fim de que o abandone.
Já as provas são para aferir os valores amealhados pelo ser, sua força e firmeza no bem.
O Espírito teoriza sobre determinada virtude, compreende-a e finalmente se decide a vivê-la, por entre as dificuldades e tentações inerentes à vida terrena.
Pode ou não se sagrar vencedor, conforme seja mais ou menos decidido pela vivência do bem.
Caso venha a falhar, necessitará dar conta dos erros cometidos e repetir a experiência.
Se vencer, novas e ricas oportunidades se abrirão em sua caminhada rumo à plenitude.
Bem se vê que os dramas e os suores da vida não se relacionam sempre com o ontem.
Podem ser resultado de equívocos, a reclamar corrigenda.
Mas frequentemente são uma aposta no futuro, um teste de admissão para experiências compensadoras.
É leviano afirmar que alguém sofre bastante porque muito errou.
Talvez seja antes um idealista que luta para desenvolver em si as asas dos anjos.
A rigor, o passado se revela mais pelas tendências instintivas.
Aquele que quer se conhecer, precisa prestar atenção em seus desejos e sonhos.
Quem se deleita com histórias picantes e racistas, gasta tempo com coisas vulgares, quer sempre levar vantagem, podendo se concluir que seu passado não é digno.
Mas, entre provas e expiações, não é relevante saber a origem da experiência difícil.
Qualquer que seja o contexto, importa fazer bem a lição, a fim de se libertar dela.
Ser corajoso, digno, puro e generoso em face dos embates é a receita da felicidade futura.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no item 399 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 15.07.2010.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Pérolas de LUZ!

Em dias tão turbulentos, de tantas preocupações e desafios, a Espiritualidade Superior nos brinda com algumas pérolas de luz:
A receita da vida será sempre melhorar-nos, através da melhora que venhamos a realizar para os outros.
Em matéria de felicidade só se possui aquela que se dá.
Cada pessoa renasce na soma do que já fez.
A melhora de tudo para todos começa na melhora de cada um.
A vida por fora de nós é a imagem do que somos por dentro.
Perante Deus toda pessoa é importante.
Quem perdeu a própria fé, nada mais tem a perder.
Quem condena atira uma pedra que voltará sempre ao ponto de origem.
A indulgência é a fonte que lava os venenos da cultura.
Nunca se viu egoísmo que não se queixe de ingratidão.
Não te digas incapaz, nem te digas inútil. Auxilia como puderes.
A felicidade não entra em portas trancadas.
Em qualquer empresa, a irritação dos responsáveis faz a metade do insucesso.
Não sobrecarregues teus dias com preocupações desnecessárias, a fim de que não percas a oportunidade de viver com alegria.
Quem aprende a ouvir com atenção aprende a falar com proveito.
Esclarece e avisa para o bem, mas não exijas do próximo aquilo que ainda não consegues fazer. De imediato, ninguém renova pessoa alguma.
A herança da liberdade pertence ao dever cumprido. Obrigação cumprida será sempre o nosso mais valioso seguro de proteção.
Inteligência sem obras é tesouro enterrado. Mobiliza o conhecimento elevado para atenuar a ignorância.
Reclamar é ferir-se. A alma corajosa não é aquela que se dispõe a revidar o golpe recebido e sim aquela que sabe desculpar e esquecer.
Mais fácil sofrer, difícil é perdoar. Perdão é lucro.
O dinheiro pode proporcionar-te reconforto, mas o descanso da alma vem de Deus.
Em qualquer parte a vida te conhece pelo que és, mas apenas te valoriza pelo que fazes de ti.
Aproveita o tempo construindo o bem, a fim de que o tempo te aproveite, de modo a fazer o melhor de ti.
*   *   *
Constantemente, a vida nos envia pérolas de luz.
Representam o cuidado particular de Deus e de Seus trabalhadores incansáveis, pela melhoria dos seres e, consequentemente, do planeta.
Saibamos aproveitar cada uma delas. Saibamos refletir sobre toda e qualquer experiência edificante do existir.
Cada dia é oportunidade que não volta. Não se pode se banhar no mesmo rio por duas vezes. As águas já serão outras.
Que seja esta mais uma pérola de luz em sua vida.
Esteja onde estiver, seja você quem for, esta é mais uma prova de que não estamos abandonados num mundo em crise.
Estamos muito bem amparados, num mundo em transformação.
Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com trecho da obra Pérolas de luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Ceu.
Em 14.07.2010.

terça-feira, 13 de julho de 2010

FALANDO AOS PÁSSAROS!

Em tempos em que se fala a respeito de meio ambiente, ecologia, mundo sustentável, pensamos em quantas criaturas no mundo já nos exemplificaram a importância de viver em harmonia com o meio ambiente.
Mesmo porque nós, criaturas humanas, fazemos parte desse meio. Lembramos de Francisco de Assis que, no Século XIII tinha cuidados extremos com os animais.
Animais selvagens, maltratados por outras pessoas, costumavam fugir para junto dele. Em sua presença, encontravam refúgio.
Frequentemente libertava cordeiros da ameaça da morte porque sentia compaixão. Chegava a retirar minhocas da estrada para que não fossem esmagadas pelos passantes.
Ele chamava a todos os animais de irmãos e irmãs.
Narram seus biógrafos, com leves alterações de forma e conteúdo, que certa feita, regressando a Assis, parou na estrada a uns dez quilômetros da cidade.
Estava aborrecido com a indiferença de muita gente. Anunciou que provavelmente seria ouvido com mais respeito pelos pássaros.
Ele viu uma multidão de pássaros reunidos: pombos, corvos e gralhas.
Foi em sua direção, deixando seus companheiros na estrada. Quando estava bem perto das aves, saudou-as:
Que o Senhor vos dê a paz.
Surpreendeu-se porque os pássaros não voaram. Mexeram e viraram seus pescoços e ficaram ali, esperando.
Cheio de alegria, Francisco lhes pediu que ouvissem as suas palavras. E discursou:
Meus irmãos pássaros, vocês devem louvar seu Criador. E amá-Lo sempre.
Ele lhes dá penas para vestir, asas para voar e tudo de que necessitam.
Deus lhes dá um lar na pureza do ar. E, embora vocês não plantem, nem realizem colheitas, Ele mesmo os protege e cuida.
Os pássaros abriram as asas e os bicos e continuaram olhando para ele.
Francisco passou por entre eles, indo e vindo, tocando suas cabeças e corpos com sua túnica.
Ao finalizar sua fala, os abençoou e lhes deu permissão para que voassem a outro lugar.
Alguns dirão que isso é lenda. Mas é de conhecimento geral que certos homens e mulheres possuem um vínculo singular com animais.
Pessoas sem qualquer treinamento especial, muito frequentemente, parecem saber os gestos ou tons de voz que são tranquilizadores.
E os animais sentem a simpatia, a delicadeza, a boa vontade e reagem a isso de maneiras consideradas, por vezes, maravilhosas.
O que ressalta do fato é que com sua atitude, Francisco ensinava que todas as criaturas na Terra merecem respeito.
Lecionava o amor pela natureza e que podemos estabelecer laços com todos os seres viventes.
Pensemos nisso pois já aprendemos que tudo em a natureza se encadeia por elos que ainda não podemos apreender.
E apoiemos, quanto possível, os movimentos e as organizações de proteção aos animais, através de atos de generosidade cristã e humana compreensão.
Lembremos: a luz do bem deve fulgir em todos os planos.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Oito (1209-1210) do livro Francisco de Assis, o santo relutante, de Donald Spoto, ed. Objetiva; no item 604 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e no cap. 33 do livro Conduta espírita, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Waldo Vieira, ed. Feb.
Em 13.07.2010.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

ORAÇÃO NO LAR

Povoara-se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada de luar, quando o Senhor Jesus falou com bondade:
Simão, que faz o pescador quando se dirige para o mercado com os frutos de cada dia?
O Apóstolo pensou alguns momentos e respondeu, hesitante:
Mestre, naturalmente escolhe os peixes melhores. Ninguém compra os resíduos da pesca.
Jesus sorriu e perguntou, de novo:
E o oleiro? Que faz para atender à tarefa a que se propõe?
Certamente, Senhor - redarguiu o pescador, intrigado - modela o barro, imprimindo-lhe a forma que deseja.
O Amigo Celeste, de olhar compassivo e fulgurante, insistiu:
E como procede o carpinteiro para alcançar o trabalho que pretende?
O interlocutor, muito simples, informou sem vacilar:
Lavrará a madeira, usará a enxó e o serrote, o martelo e o formão. De outro modo, não aperfeiçoará a peça bruta.
Calou-Se Jesus, por alguns instantes, e aduziu:
Assim também é o lar diante do mundo. O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma. A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum.
Se o negociante seleciona a mercadoria, se o marceneiro não consegue fazer um barco sem afeiçoar a madeira aos seus propósitos, como esperar uma comunidade segura e tranquila sem que o lar se aperfeiçoe?
A paz no mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendemos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações?
Se não nos habituamos a amar o irmão mais próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o eterno pai que nos parece distante?
Jesus relanceou o olhar pela sala modesta, fez pequeno intervalo e continuou:
Pedro, acendamos aqui, em torno de quantos nos procuram a assistência fraterna, uma claridade nova. A mesa de tua casa é o lar de teu pão.
Nela, recebes do Senhor o alimento para cada dia. Por que não instalar, ao redor dela, a sementeira da felicidade e da paz na conversação e no pensamento?
*   *   *
Costumamos empreender bastante tempo na organização e limpeza domésticas.
Uma casa limpa, arrumada, cheirosa, é um bom lugar para se viver, certamente.
Porém, o que temos feito em relação ao seu asseio moral?
Deixamos acumular o lixo dos pensamentos e palavras negativos por seus cômodos?
Permitimos o acúmulo do pó da maledicência sobre nossas cabeças?
A limpeza moral, espiritual de um lar, só pode ser realizada mediante troca das impurezas por fluidos novos, de amor, de alegria e fraternidade.
A oração e o Evangelho no lar ajudam muito nesse processo de eliminação das impurezas mentais.
Assim, recordemos que manter a casa limpa não é apenas cuidar da limpeza física diária. Manter a casa limpa é também manter a harmonia dos pensamentos e relações de seus habitantes.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 1, do livroJesus no lar, pelo Espírito Néio Lucio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 12.07.2010.

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

Minha lista de blogs