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FLORES

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FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃO QUE OFERECEM ROSAS

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

VERSÕES DE UM COMPORTAMENTO

Todos nós possuímos um tesouro inestimável. Chama-se corpo humano. É uma máquina especial, dotada de tantas utilidades que o homem já concluiu que necessita estudá-lo muito ainda para descobrir tudo de que ele é capaz.
A nossa capacidade cerebral, por exemplo, não é utilizada senão em parte.
Com tal preciosidade, no entanto, não nos preocupamos o quanto deveríamos. Falamos de como o violentamos, em nosso dia-a-dia.
Por exemplo, existem pessoas que se dizem difíceis de serem provocadas. Aparentam calma, sangue frio e ouvem provocações descabidas, sem entrarem em uma briga.
Dizem que não vale a pena aceitar a provocação alheia, se desgastar em função de desequilíbrios que o outro esteja vivenciando.
Têm razão. Poupam-se assim de adquirir problemas graves para sua saúde, como seja, um mal-estar gastrointestinal, com cólicas, dores no estômago, dores de cabeça.
Outras criaturas, entretanto, aceitam facilmente qualquer provocação. Basta um pequeno esbarrão, entrando no ônibus, alguém que passe à sua frente em uma fila de espera qualquer, uma ultrapassagem no trânsito, para comprarem uma briga.
Alteram-se, xingam e, mesmo depois do pretenso mal-educado se retirar do local, continuam despejando o fel da sua raiva por sobre os que as rodeiam.
Falam sem parar, fazem gestos exagerados e, se eventualmente, a outra pessoa aceitar o desafio, partem para as vias de fato. A violência explode em tapas, socos e até uso de arma.
Essas pessoas com dificuldade retornam ao estado anterior, de mais ou menos normalidade, ou de normalidade aparente.
Mal imaginam que, enquanto pretendem agredir, estão a si mesmas fazendo grande mal. Um ataque de raiva descarrega na corrente sanguínea tal quantidade de tóxicos que, após tudo tranquilizado, prossegue envenenando órgãos nobres do corpo.
Durante um acesso de ira, dezenas de neurônios, células cerebrais delicadas, podem ser destruídas.
Enquanto a adrenalina circula em abundância, o coração bate descompassado e, por se tratar de uma bomba frágil, sofre avarias. Desta forma, as pessoas que se enraivecem e brigam com facilidade são mais propensas a problemas cardíacos.
Um ministro da saúde de nosso país já teve oportunidade de afirmar que o trabalho não mata. O que mata é a raiva.
E tem razão. A raiva é responsável pela instalação no organismo físico de muitas enfermidades. Enfermidades que, mais cedo ou mais tarde, conduzirão a criatura a diminuição de sua capacidade mental e física. Na sequência, para a morte prematura.
Sábio foi o Mestre Jesus que nos ensinou a mansuetude, a calma, a paciência ante todas as situações.
*   *   *
Com calma em nosso cotidiano, evitaremos as indisposições com terceiros, as irritações na via pública, a agressividade no trânsito da cidade, bem como os estresses desnecessários dentro do lar.
Com calma entenderemos cada ocorrência à nossa volta e cada pessoa em nosso caminho.
Guardemos a certeza de que, com calma, nada perderemos em nossa trajetória humana.
Seja qual for a situação que nos convide à ação, à tomada de atitude, façamos com calma, com muita calma e aguardemos a colheita dos frutos da saúde e da paz.

Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais do cap. 7, do livroPara uso diário, pelo Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 07.01.2011.

QUEM É VC?



O PAI DESSA MENINA ESTAVA SIMPLESMENTE MUITO MUITO APAIXONADO POR ELA POR QUE UMA REDAÇÃO IGUAL À ESSA AINDA MAIS DE UM PAI NÃO SE VER TODO DIA, ALIAIS É COISA MUITO RARA!




QUEM É VC?


Entre os guardados do executivo de uma grande empresa, encontramos, um dia, a seguinte nota:
Quem é você, que chegou tão de mansinho e conquistou meu coração de forma tão absoluta?
Lembro que, quando você se fez anunciar, encheu de ansiedade o coração de sua mãe e me acenou com o doce encantamento de ser pai.
Aguardei sua chegada, entre noites indormidas de sua mãe, tentando acomodar a barriga de uma e de outra forma, enquanto você crescia dentro dela.
Afinal, você chegou! Era tão pequena, tão miúda, que no primeiro momento tive medo de machucá-la, ao segurá-la em meus braços musculosos. Minhas mãos pareciam tão desajeitadas e grandes para segurar algo tão delicado.
Nos dias seguintes, fui descobrindo a sua fortaleza. Enquanto você se entregava aos meus cuidados, tão frágil, tão dependente. Fui me sentindo um gigante, com a enorme responsabilidade de responder pela vida de um pequenino ser, que confiava totalmente em mim.
Um ser que dormia em meu colo e se aquietava em meu peito, quando a aconchegava junto a mim. Uma criaturinha que ficava me olhando, emitindo sons que eu nem entendia, enquanto eu trabalhava ao computador.
Depois fui descobrindo a maravilhosa potencialidade que dormitava em você, na medida em que os meses foram passando e você se foi revelando.
Recordo do interesse pelos meus livros. Claro. De início, o que você mais adorava era o som das páginas rasgando. E que belo estrago você fez em algumas das minhas revistas!
Aos poucos, fomos nos entendendo e você foi compreendendo que devia respeitar certos espaços e certas coisas. Que podia ter acesso aos livros, às revistas, aos CD's para deles usufruir, sem estragar.
Quando menos esperava, lá estava você frente ao computador, imitando meus gestos, tentando digitar tão rápido quanto eu, manuseando o mouse, clicando aqui e ali, vitoriosa, retirando da impressora a folha reproduzindo o bicho colorido que você escolhera na página aberta da Internet.
Depois veio a escola, e cada dia você retorna com uma musiquinha, um versinho, uma dobradura. Algo que você aprendeu, fez, criou.
Cada dia você me conquista mais. Hoje sei que Deus mandou você para a minha vida para transformar minha intimidade.
De homem de negócios, sempre sério, postura impecável, tornei-me o garoto que se ajoelha e se permite ser o seu cavalo de estimação, andando pela casa com você nas costas.
Do ser quase indiferente, que não conseguia demonstrar carinho, você me transformou num homem que retribui a doçura do seu beijo com outro.
E isto fez com que eu também me voltasse para sua mãe, para minha própria mãe e a elas também conseguisse demonstrar amor.
Você me desperta pela manhã, com seu canto e sua voz, enquanto saltita pela casa e a mantém alegre todas as horas.
Retorno do meu trabalho, cansado e, em poucos minutos, me recomponho ante a sua presença, que me salta nos ombros, quase me sufoca de abraços, dizendo da sua saudade, e me conta as mil pequenas coisas que fizeram o seu dia.
Olho nos seus olhos, sentindo um afeto profundo jorrar de minha alma. Mergulho na limpidez do seu olhar e ante tanto que recebo de você, me pergunto: quem é você, minha filha?
Quem é você, dádiva de Deus, que veio me transformar em um ser melhor e me mostrar que o mais importante no mundo não é o que se tem, o que se compra, o cargo que se ocupa ou a função em que estamos?

Redação do Momento Espírita, escrito em homenagem a Nadine Helena Marcon.
Em 06.01.2011.

A VIDA É ASSIM

É REALMENTE EU TENHO ANDADO UM POUCO SEM PACIÊNCIA ULTIMAMENTE. PORRA MAIS NÃO É PARA MENOS!!!!! 
AS PESSOAS ESTÃO ACHANDO QUE EU SOU UM SACO DE PANCADA? PORRA FAÇO O IMPOSSÍVEL PARA TRAZER ESSAS CRIANÇAS PARA CÁ E AINDA OUÇO E VEJO UM MONTE DE MERDA! A FALA SÉRIO AGORA QUEM VAI VIAJAR SOMOS EU E MEU MARIDO E MEUS FILHOS. VEJA BEM NÃO ENCORAJO A NINGUÉM A CASAR COM HOMEM OU COM MULHER QUE TENHA FILHOS, POR MAIS QUE ELES GOSTEM DE VC NÃO É A MESMA COISA! E POR MAIS QUE VC FAÇA NUNCA SERÁ A MESMA COISA!!!!! AI EU TÃO ANDANDO SEM MUITA PACIÊNCIA QUEM GOSTAR DE MIM VAI TER QUE GOSTAR DO JEITO QUE EU SOU E NÃO DO JEITO QUE ELES QUEREM QUE EU SEJA
E TENHO DITO!!!
DEIXO DE FAZER AS MINHAS COISAS PARA FAZER AS COISAS PARA ELES E ME RESPONDAM PARA QUE???? POR QUE?? PODERIA EU TER VIAJADO. EU ESTAR  ME DIVERTINDO MAIS FAZER O QUE NÉ IDIOTA MESMO!!!!

Recém-nascida é encontrada dentro de sacola em Guarapari

Abandono

Recém-nascida é encontrada dentro de sacola em Guarapari

"Ela é uma menina linda, é clarinha, tem bastante cabelo, nasceu com 3.490 quilos e 51 cm. É perfeita e aparentemente saudável", afirma administradora do hospital
Por Patrick Monteiro (eshoje@eshoje.com.br) Foto: Divulgação.
Um catador de Guarapari teve uma surpresa durante seu trabalho na manhã desta quarta-feira (5). No lugar de latas ou recicláveis, havia um bebê, recém nascido, envolto em toalhas, amarrado em uma sacola plástica. A criança, ainda com o cordão umbilical e ensanguentada, foi deixada na frente de uma residência da Praia do Morro. A Polícia Militar foi acionada e levou a menina para o Hospital São Pedro, no mesmo município.
A administradora do hospital, Andreia Alves Marchesi, contou como está a recém nascida que recebeu o nome de Vitória. "Ela chegou ao hospital às 9h e ainda estava com o cordão umbilical. Foram feitos todos os procedimentos e colhido sangue para os exames de laboratório. Ela é uma menina linda, ela é clarinha, tem bastante cabelo, nasceu com 3.490 quilos e 51 cm. É perfeita e aparentemente saudável. A pediatra que fez o primeiro atendimento acredita que ela deve ter nascido nesta madrugada ou a noite de ontem (terça-feira, 04)".
Uma mãe que estava no hospital, amamentou a criança. "Uma mãe que estava aqui no hospital deu de mamar para ela, quando ela chegou. Agora a pouco, a conselheira tutelar que também está com uma filha pequena, a alimentou novamente. Mas, ela não queria mamar. Provavelmente por causa do stress que passou. Vamos oferecer leite em pó nas próximas horas para ela. A neném estava suja e dentro de uma sacola. Ela deve levar um tempo para se recuperar", contou Andreia Marchesi.
O soldado Ezequiel foi quem atendeu a ocorrência e disse que ficou emocionado ao ver o bebê na sacola. "Embora a gente tenha preparo para lidar com qualquer ocorrência, dá vontade de chorar". A criança ficará em observação pelas próximas 48 horas e após deve ser encaminhada a um abrigo do município, sob a guarda do conselho tutelar. As investigações para descobrir quem é a mãe da menina, ou, algum parente, já foram iniciadas, mas até o fim da tarde desta quarta a polícia ainda não tinha pistas de quem poderia ter abandonado a criança.  

Para o médico que cuida da menina, Rogério Zanon, a vida de Vitória é um exemplo de milagre. "Essa criança teve o melhor médico, que é Deus. E agora está curtindo o amor imenso dos funcionários do hospital São Pedro. Ela terá um grande destino na vida dela", se emocionou o médico.

Juro

Juro por DEUS que eu queria saber o por que da minha rejeição à essa criança? Nunca me fez nada muito pelo contrário sempre que pode baba meu ovo. Mais eu queria sabe? É uma coisa muito mais forte que eu. Muito mais que eu possa imaginar? Alguém sabe o pq?

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O HOMEM E A ÁRVORE!

O homem pode ser comparado a uma árvore. As suas raízes de sustentação e nutrição, fincadas no solo, são o seu passado espiritual.
Espíritos imortais que somos, trazemos das tantas experiências já vividas a resultante da conquista intelectual e moral realizadas.
O solo onde as raízes se fincam são os pais e responsáveis pela educação. Se elas permanecerem em solo árido ou pantanoso, pedregoso e sem fertilidade, logo a falta de vitalidade determinará doenças e até a morte da planta.
É preciso a correção da terra, a adubação, para que as energias vitais corram por toda a estrutura do vegetal, levando-o a ter vigor e, assim, poder florescer e frutificar.
O adubo é a educação sadia, alicerçada em valores morais elevados. Justamente aqueles que têm muito mais a ver com a formação do Espírito imortal, que tudo absorve e permitirá que o indivíduo se torne, nesta vida, um cidadão honrado. Alguém que pese e contribua positivamente para a comunidade onde vive.
O tronco é a existência atual. Através dele circula a seiva retirada das raízes e, então, o homem se mostra leal, servidor, operante.
Os galhos e a folhagem representam as atitudes presentes. Existem árvores com ramaria abundante mas incompleta, pois sem folhas, ressequidas. Os que ali buscam abrigo, encontram somente uma sombra mirrada, que não refrigera o ardor do sol e o calor do dia.
Sem folhagem, os pássaros não se achegam para construir seus ninhos e estabelecer a sua família.
São os homens que não pensam senão em si mesmos, que constroem e vivem para o seu gozo.
Somente realizam aquilo que lhes proporcione prazer. São os egoístas, que vivem insatisfeitos. São também invejosos porque observam a folhagem verde, jovem das demais árvores e quereriam também possuí-la, sem se esforçarem para isso.
As flores e os frutos representam o futuro. Toda árvore que se sustenta em raízes fortes, corrigidas pelo adubo da educação, que ergue um tronco robusto que se espalha em galhos e folhas fartas de pensamentos edificantes, constrói para si a felicidade de ver multiplicarem os seus frutos, após a floração perfumada e colorida.
Nesse processo, não podem ser esquecidas as ervas parasitas que sugam a seiva da árvore. Os insetos daninhos que a exploram.
As ervas parasitas e os insetos daninhos debilitam, interferindo no comportamento do vegetal. Podem ser entendidas como as criaturas que se avizinham do outro somente para dele extrair o de que necessitem, sem esforço.
São os exploradores da boa fé alheia, os que pretendem enriquecer à custa da desgraça de outros, quais sejam os que fomentam o tráfico das drogas e dos prazeres mundanos.
Se passam a ter controle e força sobre a sua vítima, a consomem.
*   *   *
O homem, como a árvore, necessita de extremados cuidados para se desenvolver em bases seguras, erguer o tronco e produzir em abundância.
Por isso Deus confia os Espíritos a pais e mães, na Terra. Ser pai ou mãe é, pois, ter sido convidado por Deus para contribuir com a economia do Universo.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 32, do livroTrilhas da libertação, pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Feb.
Em 05.01.2011.

LEVAR O AMOR

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.
Em 10.05.2010.

RAZÕES DO MEU VIVER!

RAZÕES DO MEU VIVER!
REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

MUITO OBRIGADA

MUITO OBRIGADA POR VOCÊ VIR ATÉ AQUI E EU PODER COMPARTILHAR COM VOCE UM POUCO DO MEU DIA À DIA!
Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem. Pais e filhos têm ideais diferentes.
Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil. Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza. Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.Em 11.05.2009.


O amor não seleciona

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

* * *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.

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